02 – O dilema de Tokimura
O
encontro que tivera horas antes, com um rapaz desconhecido, a pedido de um
velho conhecido seu, mexeu com o Doutor Tokimura.
Ao
chegar em casa, tentou disfarçar o máximo que podia.
Ele
não queria envolver suas filhas, muito menos Setsuko, embora ele tivesse a
plena certeza que, de sua esposa, ele não conseguiria esconder nada...
A
verdade é que o Doutor Tokimura não sabia exatamente como proceder dali para
frente, diante das surpreendentes revelações daquele rapaz, e da sua negativa
em resolver a questão do modo que ele, Tokimura, julgava ser o certo a se fazer.
Em
sua mente, algumas frases ditas por ele, que marcaram o encontro com o
misterioso rapaz, martelavam sem cessar:
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Flashback
“Então
você tem um irmão que foi raptado?”
Em outro momento...
“Você
não pode me pedir isso”...
“Um
dos dois, provavelmente, é o seu irmão”...
“Por
tudo que fizeram por mim, não posso esconder isso deles”...
“Você
está sendo egoísta, meu caro jovem”...
“Eu
sou testemunha do quanto esses jovens sofreram para defender a Terra, pagando
caro por isso”...
“Minha
filha, inclusive, é um desses jovens raptados”....
“Ainda
hoje sofro por não poder abraçá-la”...
“Tenho
que me contentar em vê-la de longe... Numa tela”...
“Estamos
fazendo o nosso melhor, e lutando para que eles tenham o direito de voltar”...
“Você
está pensando somente em si mesmo”...
“Na
sua dor”...
“Eu
até entendo... mas, e quanto ao seu irmão?”...
“Já
parou para pensar como ele está
se sentindo?”
“Como
ele se sentirá?”
“Eu
não posso compactuar com isso”...
Nesse
instante, ele se recorda da resposta seca dada pelo rapaz misterioso, e que lhe
doeu na alma:
“Eu
não me importo”...
“Tenho
direito de não querer participar disso”...
“Ele
está vivo... Isso é o que importa”...
“Ele
não precisa de mim para ser feliz”...
O
rapaz se retira da presença do Doutor
Tokimura, se despedindo:
“Que
o senhor e sua família também sejam felizes”...
“Obrigado”...
Fim do Flashback
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O Doutor Tokimura e sua família,
naquele momento, estavam jantando em sua própria residência.
Eles puderam voltar para casa, agora
que a Round Base estava sendo guardada pelos Defensores do Planeta Terra, em
esquema de revezamento, para não sobrecarregar ninguém.
O doutor
passa a maior parte do jantar em silêncio.
Quando
muito, ele falava palavras monossilábicas ou protocolares.
Isso não passou despercebido por Setsuko,
que conhecia seu marido muito bem para perceber que havia algo errado com ele.
Mesmo assim, decidiu nada perguntar.
Ela
sabia que ele não iria falar algo sabidamente delicado, na frente de Kaori e
Midori.
As duas filhas, por sinal, se
mostravam bastante animadas com os acontecimentos dos últimos dias, não falando
em outra coisa...
Além
de rever Sara, sua irmã mais velha, mesmo que por um telão, também descobriram
que tanto Lú quanto Dan haviam descoberto sobre suas parentelas, e
que, por enorme coincidência do destino (na visão delas), estavam vinculadas
aos dois Esquadrões que se uniram ao seu pai para ajudar a reescrever a
história de Sara, bem como a dos demais Flashmans.
Em
determinado momento, a mais animada dentre as irmãs, Midori faz uma aposta:
-Kaori,
só faltam o Jin e o Go encontrarem suas famílias... Quem
você acha que saberá primeiro?
Midori
responde, convicta:
-Acho
que será o Jin...
-Como ele era mais velho quando foi
raptado, deve haver mais pistas sobre sua família.
Kaori
rebate:
-Gosto
do Jin, mas acho que será o Go... O Go é tão divertido...
-Gosto
muito dele!
Empolgada,
Kaori estende a pergunta ao pai:
-E
aí, papai? O que o senhor acha?
Pego
de surpresa, Tokimura olha de relance para sua esposa.
A
senhora Setsuko instintivamente percebe que seu marido talvez já soubesse algo sobre
aquela questão.
De
fato, ela o conhecia bem.
Tokimura,
a essa altura, lembrando-se da conversa que tivera com o rapaz misterioso, e juntando
alguns pontos, frutos de suas pesquisas sobre os raptos de 1966 ao longo do tempo, embora não pudesse ainda
bater o martelo com total certeza, sabia que os fatos por si só já apontavam numa
direção...
Tentando
disfarçar o incômodo que aquela pergunta tão repentina lhe causara, ele
responde:
-Quem
quer que seja, devemos nos alegrar, assim como nos alegramos com Lú, em relação
à sua prima Mai, e Dan, com a sua irmã Jun..
-Esse
é um dos objetivos da minha vida...
-Eu
desejo que tanto Jin quanto Go descubram, o quanto antes, quem são seus familiares...
-Eu
não descansarei até isso se concretizar...
-Não
importa quem descubra primeiro...
-Está
bem assim, meninas?
Kaori
suspira, um pouco desapontada:
-Bancando
sempre o politicamente correto...
-Ah,
papai, fala sério!
-Nem
um “palpitezinho”?
-O
que é que tem?
Midori
briga com Kaori:
-Que
modos são esses de falar com o papai, Kaori?
Tokimura
responde:
-Tudo
bem, Midori... Eu entendo essa ansiedade...
-Nós
nos afeiçoamos muito aos Flashmans, não é mesmo?
-E a
Kaori sempre gostou muito do Go...
-É
natural essa torcida...
Nesse
instante, porém, Tokimura põe um fim à conversa:
-Meninas,
se me dão licença... Eu preciso me recolher...
-Tive
um dia cansativo...
-Preciso
estar inteiro, para poder ajudar os Changemans e os Biomans nessa
jornada...
-E
vocês, não vão dormir muito tarde...
-Amanhã
vocês têm escola...
-Tá
bom, papai! - dizem ambas ao mesmo tempo.
Após
dizer isso, o Doutor Tokimura se retira.
A
senhora Setsuko o acompanha.
Já
no quarto, ficam em silêncio por alguns minutos, permanecendo deitados, até que
ela toma a iniciativa:
-Querido...
Confie em mim...
-Já
vivemos tanta coisa juntos...
Tokimura
nada dizia.
A
senhora Setsuko prossegue:
-Eu
te conheço bem...
-É a
conversa que você teve com o rapaz hoje... Não é mesmo?
-Aquele com quem seu velho amigo te
pediu para conversar?
-Você
descobriu algo importante...
-Permita
que eu te ajude!
-Quero
fazer algo por aqueles meninos...
-Amanhã
farei uma visita à senhora Yukari, mãe da Jun e do Dan...
-Já
faz quinze dias da internação e já ela pode receber visitas...
-Graças
a Deus, ela se recuperou bem!
-Pelo
que soube, ela sempre se mostrou contra a filha lutar...
-Sinto
que posso ajudá-la a entender certas coisas...
-Ainda
mais agora...
-É
pelo filho perdido dela, que sua filha lutará daqui por diante...
-Quem
sabe ouvindo nossa história, ela mude de ideia em relação à própria filha,
aceitando sua decisão...
-Sozinha,
Jun não conseguirá...
Tokimura
tinha os olhos marejados.
A
sua companheira de vida estava certa...
Não
havia razão para esconder dela algo tão grave...
Ele
diz:
-Tem razão, Setsuko...
-Eu
vou te contar...
-Vamos
esperar que as meninas durmam...
-Eu
prometo que lá, na minha sala de experimentos, eu te falo...
E
assim foi feito.
Horas
depois, com a certeza de que suas filhas dormiam, os dois, sem chamar a
atenção, vão até a sala de experimentos do Doutor Tokimura, que era basicamente a garagem adaptada
da casa.
Chegando
lá, a primeira coisa que ele faz é procurar por uma pasta que continha antigos
recortes de jornais...
Folheando
os recortes, ele presta a atenção a um em especial...
-Não
há dúvidas, querida... É esse caso... (mostrando-lhe o recorte)
A
senhora Setsuko fica intrigada:
-Querido,
o que a conversa com o rapaz tem a ver com esse recorte?
-Me
conte, por favor!
Tokimura
suspira, dizendo:
-O
rapaz com quem conversei... é o irmão mais velho deste caso mostrado na
reportagem...
-E,
juntando as peças, eu até presumo de quem ele seja o irmão...
Tokimura
então, pelos próximos minutos, detalha
mais sobre a sua suspeita...
A
senhora Setsuko põe as mãos sobre o rosto, demonstrando espanto:
-Não
é possível!!!
No
entanto, o Doutor Tokimura demonstra um certo pessimismo:
-Eu
receio, querida, que, ao contrário dos demais, a história do nosso amigo... está
longe de ter um final feliz...
-Como
assim, querido? – pergunta Setsuko, demonstrando perplexidade.
-Tem
muitas coisas por trás... - responde Tokimura.
Ele
então prossegue, contando todo o teor da conversa que tivera com o rapaz...
Setsuko fica pasma com as duras palavras
ditas durante a referida conversa...
Por
fim, Tokimura conclui:
-A
história desse rapaz com quem conversei, é mais complexa do que eu poderia
pensar...
-Ele,
ainda por cima, tem parte da sua história ligada ao nosso velho conhecido... (dizendo
o nome do conhecido)
-Mas,
o pior de tudo, é que ele não quer que sua identidade seja revelada...
-Sou
contra isso...
-Você
sabe...
-Esconder isso dos Flashmans, é quase
como trair a confiança deles...
-Mas
também, não me sinto no direito de fazer algo que ele não deseja...
-Sinceramente...,
eu não sei o que fazer...
A
senhora Setsuko parece refletir por instantes.
De
fato, era a situação delicada.
Vários
pensamentos tomavam conta de sua mente.
Seu
esposo tinha razão...
Sem
saber o que dizer, instintivamente, ela olha novamente o recorte de jornal.
Um
detalhe lhe chama a atenção...
A
fisionomia do casal estampado na reportagem.
Ao olhar
para o casal e para o menino da foto, Setsuko diz:
-Querido...
olhando bem para essa foto... Esse casal não me parece estranho...
-E
esse menino...
-Eu
os conheço de algum lugar...
-Só
não me recordo de onde...
Tokimura,
instigado por Setsuko, olha
o recorte com mais atenção...
A reportagem era bem antiga, de 1966,
o mesmo ano em que houve o rapto dos Flashmans.
Ela discorria sobre uma suposta
tentativa de roubo numa residência na cidade de Kyoto, onde as vítimas foram a
família estampada na foto: o referido casal e seu filho, um garoto que
aparentava ter uns seis anos de idade.
Ainda na reportagem, havia relatos de
alguns vizinhos que supunham que o casal da foto tinha, além do menino de seis
anos, mais um filho que havia nascido há poucos meses...
No entanto, misteriosamente, os pais
não se lembravam desse fato, e negavam a existência do segundo filho...
Tokimura fita bem seus olhos nas três
pessoas estampadas na reportagem...
Ele se foca principalmente no garoto, buscando
por algum traço de reconhecimento...
De
repente, ele arregala os olhos para a senhora Setsuko.
-O
que foi, querido? – pergunta, preocupada.
Tokimura,
à época focado e obcecado em construir a máquina do tempo e tentar impedir o
rapto de seu filho (que na verdade era uma filha), nunca teve contato com o
casal retratado na foto...
Porém,
aquele menino da foto...
Ele
tinha certeza...
De
repente, sua mente se abriu...
Sua
memória se lembrou de algo esquecido no tempo...
Aquele
menino da foto... era o mesmo garoto que queria construir com ele a máquina do
tempo...
O garoto que Tokimura conheceu devia
ter uns doze anos à época, mas ele tinha certeza de que era o mesmo menino da
foto. A diferença de seis anos, entre a data da reportagem e a época de sua
lembrança, batia.
-Setsuko...
Você se lembra daquele garoto que vivia sempre em casa, e que queria me ajudar
a construir a máquina do tempo?
-E
com quem, depois que nos mudamos para nossa casa atual, perdemos o contato?
A
senhora Setsuko, examinando a foto com redobrada atenção, e relembrada
por seu marido, imediatamente o reconhece também:
-Querido!!!
-Então,
o...
-É
aquele garoto que vivia com você, e a quem me afeiçoei bastante...
Tokimura
confirma com a cabeça.
-É
ele mesmo!
-Eu
achava que aquele garoto só sentia pena de mim, porque ninguém acreditava na
minha história...
-Mas,
na verdade, ele queria a máquina
do tempo para achar o seu irmão...
-Da mesma maneira que eu queria achar
minha filha...
Tudo fazia sentido agora.
Tokimura dá uma risada, mas sem humor
algum...
Era mais uma dessas irônicas
coincidências do destino...
Embora, à essa altura, Tokimura já não
conseguia mais acreditar em coincidências, como dizia Lord Titan...
-O
engraçado, é que a fisionomia do rapaz com quem conversei, me lembrava alguém familiar...
-Daquela
vez que visitei o meu amigo, eu já tinha tido essa impressão...
-Lembro-me
que esse rapaz também estava presente naquela ocasião...
-Mas
ele negou que me conhecesse...
-O
que fez hoje, novamente...
-Agora
entendo...
-Ele
sabe quem eu sou...
-E
omitiu que era aquele garoto...
A
senhora Setsuko pondera:
-Querido...
Ele deve ter suas razões para agir dessa forma...
-A
gente pode achar que é egoísmo da parte dele, mas ele tem seus traumas...
-Dê
tempo ao tempo!
-Olhe
a coisa por um outro ângulo...
-Nós,
ao menos, já sabemos quem são os pais...
-Pelo
que você me disse, ele não tem muito contato com eles...
-Mas,
com esse sobrenome aqui no jornal, podemos tentar investigar o paradeiro...
-Se
não pessoalmente, então com um dos meninos ou meninas... - referindo-se aos
Changemans e os Biomans...
-Acho
que a Jun, a Hikaru e, até mesmo a Mai, são os mais indicados...
-A Hikaru, pelos contatos que possui, e a Mai e a Jun, pelo fato das duas últimas também terem um familiar dentre os Flashman, estando na mesma situação.
-Creio que não será
difícil encontrar o casal...
-Se
necessário, podemos também recorrer ao seu velho amigo... (referindo ao amigo de Tokimura)
-Ele, com certeza, deve saber mais
sobre a família do rapaz!
Tokimura
demonstra receio:
-Mas,
querida... Eles não se lembram de terem tido um segundo
filho...
-Ele
(referindo-se ao rapaz com quem conversou) me afirmou isso...
-Creio
que descobrir o paradeiro do casal não nos ajudará em nada...
-Não
estou certo disso...
Setsuko
discorda:
-O
“não” a gente já tem...
-Eu
sei que é uma missão difícil...
-Mas,
não custa tentar...
-Querido...
Olhe para o caso da Jun...
-Uma
foto descoberta num porão esquecido e empoeirado, acabou se tornando a
chave para a descoberta de que Dan era o seu irmão...
-Pensemos,
agora, no caso da Mai...
-Metade
de uma foto contendo o ideograma do clã Tsubasa...
-Encontrada dentre os pertences da Lú, no
planeta Flash...
-Olhe
as coincidências...
-E
o que dizer da nossa filha?
-Por
uma pulseira mostrada em uma foto
antiga nossa, descobrimos a verdade...
-Creio
que alguma coisa, algum objeto... um detalhe que seja, pode ajudar...
-Independente
do rapaz...
-Do
querer dele...
-Temos
que tentar...
-Por
ele... (referindo-se ao Flashman que eles descobriram ser o irmão do rapaz)
-Pelo
Hiroki... (que era o nome que o rapaz dissera ser do seu irmão)
Tokimura
esboça um sorriso:
-O
que seria de mim sem você, querida?...
-Você
tem razão...
-É
melhor tentarmos do que não fazermos nada...
-Vou
propor essa ideia aos Defensores...
-Só
não podemos contar isso para os Flashmans ainda, sem termos certeza...
Tokimura ainda não gostava da ideia de
ter de esconder uma informação tão importante dos Flashmans. Parecia-lhe quase que
como uma quebra de confiança, depois de tudo que eles fizeram por sua família.
Mas sabia que, às vezes, tinha que cometer um mal menor por um bem maior.
Então, por ora, teria que suportar a
culpa. Pelo menos, até conseguir mais informações.
Setsuko
concorda:
-Com
certeza... Temos que ter cuidado...
E
mudando o tom da conversa, ela segura a mão do marido.
-Está
tarde... Precisamos dormir...
-Amanhã
tenho uma missão importante...
-Preciso
conversar com a senhora Yukari...
-Uma
conversa de mãe para mãe...
Tokimura
concorda.
Os
dois se recolhem...
Mais
uma vez, o universo parecia conspirar para que os valentes jovens guerreiros,
herdeiros do poder do Planeta Flash, descobrissem sobre suas
origens.
Com
tudo que poderiam fazer, e que tivessem ao seu alcance, o casal Tokimura era uma
peça importante nesse processo...
16 Comentários
Mais uma inesperada conexão nos é revelada! Tokimura não apenas já conhecia o misterioso motoqueiro do capítulo passado, como Setsuko também se lembra dos pais dele. Imagino a reação dos Changemans e dos Biomans quando descobrirem tudo isso. Também imagino como eles vão se sentir ao saberem que vão ter que esconder esta importante revelação dos Flashmans (pelo menos até convencerem o misterioso rapaz do contrário). Certamente que vai haver um sentimento generalizado de culpa, por ora.
ResponderExcluirParando para pensar, não deixa de ser uma impressionante coincidência (ou não?) que, se não fosse pelo rapto dos Flashmans, Sara e os Tokimura teriam sido vizinhos da família de um dos outros Flashmans (cuja identidade já dá até para adivinhar rsrsrs).
Setsuko já está se referindo aos Changemans e aos Biomans como “meninos e meninas” kkkk. Ela realmente já desenvolveu uma grande familiaridade com todos eles, a ponto de já os estar vendo como sua própria família. Apesar de não poder lutar, Setsuko está se mostrando uma das personagens mais ativas da trama. Não apenas ela terá o trabalho de convencimento da mãe de Jun e Dan, como também irá procurar pelos pais de outro Flashman e tentar fazê-los se lembrar do seu filho desaparecido. Se for fundada uma "Associação dos Pais dos Flashmans" futuramente, Setsuko certamente que será a diretora rsrsrs.
Mais uma vez, excelente trabalho, Jirayrider!
Grande Pokemon!
ExcluirFico feliz que as nuances mostradas na maior parte, de forma velada, tenha te agradado.
Quanto essa nova conexão ,sigamos as sábias palavras de Lord Titã: coincidencias ?
Não ,elas não existem!
Tudo tem um porquê;
Nada é por acaso!
Afinal ,quem será esse motociclista que reluta em ir de encontro ao seu destino?
Quem é ele ?
O que teme ?
Sim, os Changemans e os Biomans,estarão numa situação difícil.
Quanto a Setsuko , eu assisti alguns episódios em que ela aparece!
Ela é uma super mãe!
E terá importância fundamental na história!
Você está certo !
Ela será o ponto de equilíbrio ,a sensatez.
É assim que a vejo !
Que bom que curtiu essa nuance dela.
Muito obrigado pela leitura e comentário!
Um capítulo basicamente feito de diálogos que mais escondem do que mostram...
ResponderExcluirVejamos aonde vai a história do tal motoqueiro desconhecido...
Grande Norberto!
ExcluirPor isso ,a necessidade dos Spin-offs,que tem a função de trabalhar mais os personagens ,deixando a saga principal para os eventos relevantes.
Quando Amizade Estelar voltar , esse mistério será esclarecido.
Esse método reduzirá Amizade em mais de 15 capítulos , o que a tornaria extensa e faria com que se perdesse o interesse, pois seria muita coisa pra dizer.
A história dará um salto de dois meses.
Enquanto isso, vou contando os bastidores ,sob o olhar dos personagens.
Avançar no roteiro, sem sair do lugar !
Gratidão pela leitura!
Pelo que estou vendo, os Tokimura estão em um dilema. Vamos ver como que eles vão sair dessa e o que os Flashman pensarão disso a hora em que ficarem por dentro de tudo. Mas acho que uma hora eles entenderão.
ResponderExcluirSim ,meu caro Eduardo!
ExcluirÉ exatamente isso que está sendo trabalhado aqui!
O motoqueiro misterioso,por razões que somente ele sabe ,não quer nenhum tipo de relacionamento com o seu irmão ,deixando os Tokimuras, numa sinuca de bico.
Quem será esse misterioso personagem?
Qual o seu medo?
Por que se esconde?
Quando Amizade Estelar voltar ,teremos a resposta!
Gratidão pela leitura e comentário!
E eu tenho uma aposta, a propósito. De que a parentela do Jin tem alguma relação com o Tsurugi. E que a do Go tem alguma relação com algum Bioman.
ResponderExcluirInteresante...
ExcluirSerá ?
Aguardemos !
Verdade ,Eduardo !
ExcluirEpisódio como costumo dizer, tenso e intenso! Nosso querido guerreiro que só pensa nele mesmo, não conseguiu ser quem deveria ser por conta de seus pensamentos mesmo... Ok, perder um ente querido é algo devastador eu creio e compreendo ele ter traumas, mas houveram muitas mãos e mente querendo ajudá-lo e ele negou e continua a negar todos... Takeo e companhia tiveram seus problemas também mas se deixaram ser ajudados, esse carinha tá saindo pior que a encomenda, e agora, ainda quer que o Tokimura esconda isso dos Flashman! Eu contava tudo, dava endereço, CPF, whatsapp, nome do Chefe Sugata e tudo mais, e fazia ele ter de se revelar de boas, se ele acha que está bom assim, que ele não se importa, então o coloque diante dos outros pra dizer isso, é o mínimo que ele poderia fazer! Eu já não curtia o cara na série, agora curto ele menos ainda, espero que ele se lasque bonito pra deixar de ser xarope! Ele me lembra muito o BlackCondor de Jetman nas atitudes, egoísta, só importava o que ele queria, sempre se achando o centro do universo e o único que sofre, tomara que se ferre bonito kkkk! Maravilhoso episódio Jirayrider, apenas um PS aqui, se os Changeman, pelos menos Tsurugi concordar com essa de esconder as coisas, véi do céu, vou ficar muito, mas muito decepcionado com essa versão Tsurugi, ele jamais concordaria com essa trairagem aos Flashman... Ora, o cara tem uma dívida com os Flashman por terem salvo o planeta, mas resolvem atender ao jovem egoísta que nunca viram e que nunca fez nada por ninguém... De boas, esperando aqui no sapatinho pra ver o que vem por ae... Parabéns cara, mandou bem! \0/
ResponderExcluirGrande Lanthys!
ExcluirQuando tu encasqueta com algo sai de baixo! kkkkkk
Até teoriza! kkkk!
Quem te disse que é quem você tá pensando?
Será que fui tão óbvio assim?
Quanto a Tsurugi, fique tranquilo!
Jamais farei isso com o seu Red preferido! Certamente , ele não concordará com isso...
Acho que nem o Shirou Goh...
Vamos ver como resolvo esse impasse!
Obrigado pela leitura!
PS: Nada do que eu disser, vai te convencer! Então é melhor ficar quieto.
Só o tempo dirá se tu tá certo...
PS.: Eu tenho certeza que estou certo, só aguardar tu revelar agora e ver teu reconhecimento postado e explícito à todos dizendo "O Lanthys acertou desde sempre!" :)
ExcluirKkkkk! Trato fechado !
ExcluirSe isso ocorrer conforme você deduziu !
E também lembra um pouco o Hyoga em Cavaleiros do Zodíaco, antes de ser enterrado no ataúde de gelo do Kamus na casa de Libra. E mais o Hagen de Merak, que era meio que um retrato do Hyoga de antes de ser enterrado no ataúde de gelo.
ExcluirConcordo com Lanthys em gênero, número e grau. Takeo é um mala se alça. A miho tinha que ter dado um cacete nele. Só que aqui ele está um badboy mimado e só atrapalhando os Flashman!
ResponderExcluirEu não arrisco querer acertar mais nada até porque para mim, tudo desagua no Devil Star e a ação de Pako!
Veremos os multiversos que vêm pela frente.
Grande Artur!
ExcluirO Lanthys acha que é o Ryu Asuka ,o Mask-X1.
Você acha que é o Takeo, o Red Mask.
Qual dos dois estará certo?
Ou ambos estarão errados?
Hahahahah!
Aguardem !