Olá, leitores.
Mais uma história de minha parte se encerra, Tupangers levou um pouco mais do que eu esperava, mas finalmente terminou. Fico contente com o resultado, afinal de contas, um mundo criado com muitas referências, mas ainda assim, do zero. Fico contente que tenha conseguido terminá-la.
Fiquem com o último capítulo de Tupangers.
34. A
Batalha Final, Parte Final
Débora e Eduardo começaram a lutar sozinhos contra Japeusá, fazendo com que ele ficasse ocupado com eles ao invés de olhar para os parceiros. Enquanto isso, Fábio começou a aumentar o nível de poder de Tupã dentro de si, para ver qual era o limite.
Agora que ele era um semideus, muita coisa havia mudado, seu limite para o poder divino havia aumentado assustadoramente, e seus olhos, antes castanho-escuros, já assumiam uma coloração dourada, clareando a partir das bordas. Não só ele apresentava esta mudança, os demais também assumiam a cor dos olhos de seu deus patrono ou deusa matrona.
Ao passo que ele ia aumentando o limite, percebia que sua parte humana ficava mais forte, como se tanto a parte deus quanto a parte humana se completassem, criando um ser fantástico e imensamente poderoso. Quando chegou em um nível que ele julgou ser confortável, ele pediu que os demais fizessem o mesmo, isso tudo através de conversa mental.
No momento seguinte, o Tupan Cannon foi montado, mas ocultado de Japeusá, que só receberia o golpe quando menos esperasse. Terminaram de carregar o poder, secretamente Pice Brown e Anha Black mandavam poder também, mantendo o nível na luta e transmitindo todo o excedente (o que era algo entre duas e três vezes o poder que eles utilizavam na luta) para o canhão.
Quando julgaram que era poder o suficiente para ao menos nocautear o deus do caos, Brown e Black se afastaram de Japeusá, que já esperava algo, uma vez que apenas dois dos nove lutavam com ele.
Logo, um faixo de luz surgiu das nuvens que haviam se formado. Este faixo de luz não deu dano no deus louco, mas sim, o paralisou.
- Deu certo, pessoal. Preparem-se! – Informou Caupe Pink.
Todos uniram seus poderes, de maneira dedicada naquele momento. Japeusá se debatia, tentando se libertar, mas nada conseguia fazer.
Naquele momento negro, ele sentiu como todos seus outros subordinados sentiram na hora derradeira, esperando ser vaporizado por um tiro gigante. E o tiro não tardou a vir.
- Tupan Cannon, DISPARAR!! – Disseram todos os Tupangers, em uníssono.
Japeusá tentou se debater o máximo que pôde, maximizou seu poder até o limite, mas não conseguiu se desvencilhar. Foi quando ele viu círculo iluminado se formar nas nuvens à frente, e em seguida deu lugar veio uma coluna de luz, maciça, gigante. Acertou o deus do caos em cheio.
Enquanto era acertado, viu que a energia que eles haviam usado para disparar era inteiramente divina, eles canalizavam com perfeição a energia dos deuses do panteão da terra escolhida. Era como se Tupã tivesse resolvido puni-lo com as próprias mãos.
Logo ele sentiu seu corpo imemorial desintegrar, tamanho poder do disparo. A dor que sentia era além da imaginação. Mas logo não sentia mais nada. Era como se sua essência mítica deixasse seu corpo e voltasse à origem de todos, o Vazio.
Foi quando ele se deu conta que ele ainda tinha na manga um poder, o que já usara com todos os comandados, mas nunca tinha pensado em usar em si mesmo.
A gigantificação.
Foi quando ele começou a crescer de tamanho, invalidando o poder que o Tupan Cannon havia galgado, e ele já recuperava seu poder e seu corpo.
- m#$%@!! – Xingou Fábio. – Estávamos tão perto... Mas agora não temos tempo nem pra pensar!! Vamos com a arma que temos!
E assim os companheiros animais míticos dos Tupangers foram chamados. Correram pela mata os que corriam, nadaram e voaram os que eram desta natureza. Logo formaram Tupan God 1 e Tupan God 2.
Era a primeira vez que era possível dividir-se em dois combatentes. E a luta continuou ferrenha. No primeiro zord, quem comandava era Fábio. No segundo, quem comandava era Tsukiko.
Os dois atacavam em perfeita sincronia, uma vez que para fazer com que os robôs se fundissem, era preciso agir como uma só mente, e assim eles aproveitaram para unir as mentes conjuntas dos dois robôs, o que seria um facilitador na hora de fazer isso para a união dos dois, caso precisasse.
Japeusá não desistia. Tupan God 2 puxou um arco e flecha, disparando as flechas de Caupé, e cada impacto abria crateras, e enquanto isso Tupan God 1 seguia disparando golpes de perto, tentando prendê-lo com o Chicote Sinimbu e acertá-lo com a Espada Rabo de Arraia, mas não conseguiam, porque Japeusá, mesmo gigantificado, mostrava possuir agilidade extrema.
Em dado momento, Tupan God 1 conseguiu prendê-lo com o Chicote Sinimbu, e Tupan 2 se afastou, preparando o que tinha sido chamado, por Isis, de Flecha Megaton, que combinaria o poder dos quatro presentes para acertar Japeusá. Tupan God 2 começou a brilhar em pose de tiro, e Japeusá se debateu tanto que se livrou do claustro causado por Ada.
Com um empurrão leve, que não fez o zord sequer se mover, Japeusá fez uma pirueta para trás e percebeu que, mesmo com os robôs, eles estavam infinitamente mais poderosos que antes. E assim que Japeusá se virou para começar a fugir, foi atingido por uma voadora desferida por Tupan God 1, e foi direto ao chão. Fraco por tanto tempo gigantificado, Japeusá começou a sentir o desgaste pela luta ter se estendido tanto.
Os Tupangers também estavam cansados por canalizar, por tanto tempo, o poder dos deuses. Finalmente o cansaço fazia casa em seus novos corpos de semideuses.
Em um último esforço, os Tupangers resolveram não mais se dividir, e fundiram os dois Tupan God em um só. Depois de uma dança aérea, os animais míticos agora eram um só. O cockpit possuía dois espaços para a liderança, para Blue e para White.
Logo a Espada Rabo de Arraia se fez presente para os primeiros golpes, mas logo foi substituída pela Égide da Lua, formada pela Espada da Luz, contribuição de White, e pelo Escudo do Mar, contribuição agora de Light Blue.
Japeusá fez um último esforço para poder seguir em frente, gerando do Caos um escudo e uma espada também, e logo a última luta titânica começou. Golpes e mais golpes trocados, aparados e defendidos pelos escudos, alguns golpes acertados em cheio dos dois lados. A luta durou por mais tempo que ambos os lados esperavam.
A luta foi se desenrolando até que ambos ficassem sem energia. Os animais míticos voltaram para seu plano de origem e os Tupangers voltaram, em suas roupas civis. Japeusá também desfez a gigantificação, voltou ao seu tamanho normal, e seu corpo, antes brilhoso, agora opaco e sem energia.
Agora era uma briga física. Porém, o deus do Caos, não achando que precisaria de força física, sempre aprimorou seus poderes mágicos. E agora estava sendo carregado para fora do campo de batalha, por nove pessoas, que lhe amarraram e lhe prenderam sem perspectiva de soltá-lo.
Enfim, a batalha que decidiria o fim (ou não) do planeta
tinha sido terminada... E nenhum dos membros da equipe havia perecido,
diferente da última batalha travada contra Japeusá. Era hora de terminar, de
uma vez por todas, todo o conflito que havia naquela era.
Plano Mítico, 6 horas depois da batalha final
Finalmente todos estavam presentes aos altares de reverência dos nove deuses do panteão. Os nove estavam cara a cara com Japeusá, que se encontrava amarrado, completamente esgotado e mentalmente destruído. Tinha sido capturado e estava frente a frente com seus irmãos.
- Finalmente iremos terminar todo este conflito, iniciado em eras imemoriais, antes mesmo dos humanos popularem a face deste mundo. Japeusá, nós todos sabemos que você nos deixou e nos traiu. A pergunta é... A humanidade te corrompeu a este ponto de você querer tomar tudo para si e destruir tudo o que foi construído com tanto esforço? – Inquiriu Tupã ao irmão perdido.
Japeusá ficou em silêncio. Era óbvio que ele queria falar, se expressar, mostrar o que havia causado tudo, mas a batalha contra os Tupangers havia exigido demais de si. Dos semideuses também, eles estavam sentados atrás de seus patronos, cansados, exauridos luta titânica.
Ele não conseguia concatenar ideias. Havia dado tudo de si na luta, em uma clara desvantagem, corrigida ao final do embate.
- Acho que podemos deixar esta inquisição para amanhã, ó grande Tupã. Os nove estão claramente esgotados, deram o seu melhor, nos permitindo esta vitória. – Opinou Aiyra.
Enquanto isso, os Tupangers conversavam entre si mentalmente, tentando entender o objetivo dos deuses em questioná-lo logo após a batalha, onde claramente ele estaria mais fraco; E logo escolheram Tsukiko como sua porta-voz. Com isso, todos doaram o pouquinho de energia para ela, e dormiram.
Quando Jaci viu sua protegida recebendo os poderes dos demais para falar por eles, sentiu-se muito orgulhosa por ela.
- Ó grandes deuses, entendemos sua pressa em resolver o conflito que se estende por eras. Podemos fazer assim, do mesmo jeito que fizemos com Ukhel, podemos fazer com Japeusá: o colocamos em uma câmara selada, os senhores restauram apenas sua força física e assim ele poderá concatenar melhor os pensamentos dele para ser sabatinado a contento. Peço que levem esta nossa opinião a respeito. Obrigado. – Tsukiko mostrou-se muito eloquente, deixando os deuses felizes por alguém tão apaixonado dando sua opinião de maneira tão franca.
Os deuses pegaram seu irmão, o colocaram no claustro especial, que selaria os poderes divinos dele, e Caupé fez com que chovesse uma chuva de bênçãos, curando a todos e recuperando as energias míticas dos guerreiros.
Japeusá acordou levemente dolorido, mas logo estava bem. Sabia que tinha sido derrotado pelos Tupangers, sabia que estava no plano mítico, inclusive sabia que estava no Claustro Supressor. Ele não podia sentir seus poderes, mas sabia que seu corpo divino havia sido restaurado, até sabia quem tinha feito.
À sua frente estava seu irmão mais velho, Tupã. O que ele via no olhar dele era mágoa. Não era raiva, ódio ou mesmo vontade de agredi-lo... Apenas mágoa.
- Japeusá... As sinas humanas te levaram tão longe... Por quê? Por que você foi embora com aquele humano quando lhe pedimos para não ir com ele? E agora, tantos milênios depois, tantos conflitos depois, tantas vidas ceifadas... Isso te fez feliz? – Lágrimas caíam dos olhos de Tupã.
- Não te importa, Tupã. Você sabe o quanto os humanos sofrem. Sabe que as sinas deles machucam até mesmo nós, os deuses. Aquele humano que me levou de vocês morreu vinte anos depois, vítima de seus pares. Aquilo me chocou, me machucou. Eu quis acabar com todos eles. E se vocês não tivessem atrapalhado por tanto tempo, eu teria conseguido. Mas agora vocês têm o que queriam, eu preso, três de meus generais mortos e o último me delatou para se safar... – Japeusá olhava para Ukhel com desprezo para o antigo general, que estava naquele lugar, protegido pelos deuses.
- Por saber que os humanos sofrem é que eu respeito o livre arbítrio deles. Todos os panteões são assim, você sabe muito bem. Cada um de nós é responsável pela criação, nossas consciências divididas pelos povos nos criaram divididos... Sabe que viemos do mesmo único ser, sabe que personificou os poderes dele... Mas você não respondeu a minha pergunta. – Tupã falou como se recuperasse um parente há muito perdido e tentasse incutir um pouco de juízo e senso nele.
- Se os escravizássemos, eles poderiam se acostumar serem guiados por nós. Não precisam do livre arbítrio. Eles não sabem o que fazer com ele. – Japeusá tentou uma última cartada.
- Muito pelo contrário, irmão. Sabe que a maioria realmente não sabe o que fazer com o livre arbítrio, mas sabe que alguns deles, como os meus comandados, não só souberam como salvaram seus pares das suas ambições. Veja como eles se esforçaram, quebraram uma barreira que, desde os tempos míticos não era quebrada – a ascenção. E tudo isso pela força de vontade, vontade essa de proteger mesmo aqueles que não os trataram bem.
Japeusá olhou para os nove guerreiros enfileirados atrás dos deuses, com túnicas agraciadas a eles por Caupé quando os curou. Posturas eretas, olhares à frente, pedras místicas à mão... Eles haviam assumido a causa dos deuses como suas, arriscado suas vidas por eles, mesmo sem quaisquer recompensas... Sabia que, caso voltassem para o mundo humano, não teriam chances de nada, somente seriam mais algumas pessoas em meio a bilhões. E mesmo assim se arriscaram.
Aquele humano viera à mente de Japeusá. Ele tivera sua amizade por duas décadas, os dois viveram felizes, mas uma guerra incorreu. Uma das primeiras guerras do império romano, de conquista. Fora morto porque não queria se alistar.
Naquela época, os humanos entravam livremente no plano mítico, e saíam quando queriam. Japeusá lembrava como se fosse havia pouco tempo o dia em que ele o conhecera.
Tsukiko vendo o sofrimento de Japeusá chegou mais perto de sua matrona, Jaci, e sussurrou algo em seu ouvido, pedindo algo para terminar aquele sofrimento. Jaci ficou surpresa com a ideia de Tsukiko, se esforçando para buscar o que ela pedira.
Logo Tsukiko sorriu, sentiu que sua matrona tinha voltado com o que ela pedira.
O humano que havia levado Japeusá embora.
Enquanto Tupã e Japeusá tentavam dissuadir um ao outro para provar quem estava certo, logo Tsukiko pediu um minuto ao líder do panteão e disse apenas uma frase...
- Japeusá, creio que seja hora de expiar a sua culpa. – Informou Tsukiko serenamente.
- E será você a apresentar o veredito, cara semideusa? – Perguntou Japeusá, com as palavras pingando ironia.
- Não... Será ele. – E Tsukiko saiu da frente, mostrando um homem, aparentando ter seus cinquenta anos, cabelo cortado ao estilo militar romano, com cabelos e olhos castanhos. Vestia uma túnica branca e sandálias trançadas até o joelho.
- Não pode ser... Caius? – O assombro era genuíno. Ele não via o humano havia milênios. Logo uma grossa e gentil lágrima caiu do olho direito de Japeusá.
- Sim, Japeusá. Sou eu. Jaci foi bondosa o suficiente para me buscar no purgatório onde eu estava para conversar contigo uma vez mais. – Respondeu Caius com um sorriso triste no rosto – Quer dizer que minha morte foi o suficiente para desencadear o seu pior lado? Justo você, que tinha o coração mais puro de todos do panteão?
Japeusá começou a chorar copiosamente, sem segurar as emoções que estavam contidas havia muito.
- Posso entrar na jaula, milorde? – Perguntou Caius a Tupã.
Com um estalar de dedos do líder do Panteão, Japeusá agora tinha companhia. E logo o humano o abraçou, provando que era algo sim mais do que só amizade.
- Eu não aguentei, Caius! Aqueles humanos malditos tinham tirado você de mim! Eu perdi minha essência, me deixei entregar à sina humana... Onde você esteve este tempo todo? – Perguntou Japeusá com o rosto úmido de lágrimas.
- Por uma ironia da vida, fiquei sob a tutela de um dos seus generais desde aquela época, e ele está aqui. – Disse Caius, olhando para Ukhel – Ele não me destratou, sabia quem eu era desde o começo. Eu posso até dizer que eu recebi o melhor tratamento possível daquele lugar. Minha forma de tantos milênios foi mantida, mesmo que eu tenha resolvido quase tudo o que me prendia àquele lugar. Mas havia apenas um assunto que me prendia ao plano terreno, e ele envolvia você.
Japeusá arregalou os olhos.
Ele era o assunto que prendia Caius ao plano dos vivos? E Ukhel o manteve longe para que não o encontrasse no plano mítico?
- Assuma, Ukhel. Você queria que toda a humanidade morresse para encher seu plano dos mortos, assim você teria poder o suficiente para tomar o plano dos vivos, certo? – Perguntou Fábio em postura empertigada.
- Confesso. Mas depois de ver o plano de Japeusá de manter os humanos vivos só para escravizá-los e não matá-los como eu pretendia, eu fiz corpo mole, afinal de contas, eu não podia virar a casaca, não naquele momento. E quando vocês me venceram, foi a chance perfeita pra eu me render e contar tudo o que eu sabia. Prefiro continuar agindo como ceifeiro do que minguar e morrer, e veja só que ironia... O ceifeiro da morte com medo de morrer... É isso mesmo.
Japeusá se sentiu usado. Ukhel poderia ter entregue a alma de Caius para ele e resolver esta disputa desde o começo. “Ele tinha planos, e entre eles me usar para causar a morte de todos os humanos”, pensou o agora já deposto deus do caos.
- Tupangers, irmãos... Eu sei que não tenho perdão... Mas posso trabalhar para me redimir pelo que fiz? Não é justo com ninguém que foi vítima dos meus atos cegos.
- Você ficará isolado por dois mil anos. Depois pensaremos no que você deve enfrentar para redimir-se. – Informou Tupã, já sentenciando o irmão à prisão.
- Aceito a minha punição. Onde será meu claustro? – Perguntou Japeusá debilmente.
- Aqui mesmo. Conviverá conosco, deuses e semideuses. Aprenderá o lado bom da humanidade para somente aí fazer o seu trabalho para ajudá-los. – Respondeu Tupã com um sorriso.
Depois que Japeusá e Ukhel foram recolhidos para outra parte do plano mítico, deuses e avatares foram reunidos, cada qual enfileirado de um lado.
- Eu sei que falei que não tinha volta antes... Mas antes vocês poderiam ter ficado humanos e voltar para seu mundo. Porém, agora realmente não tem mais volta, vocês ascenderam por vontade própria. Vocês podem visitar o plano humano, afinal de contas, vocês ainda retêm sua humanidade. Mas não podem ficar muito tempo longe daqui, quanto mais tempo ficarem, mais tempo isso irá cobrar de seus novos corpos. – Disse Tupã aos Tupangers à guisa de desculpas.
- Sabíamos de todos os riscos, grande pai. Nós os assumimos e seguimos em frente. Sei que falo por todos nós a respeito disso. Podemos seguir nossas vidas e, na hora de dormir, voltar para cá... Até que terminemos nossa formação básica, já com intuito de usar para outras coisas. – Informou Fábio.
- Sabemos que como semideuses somos invulneráveis, mas não imortais. Sabemos que viveremos aqui para acumular nossa juventude, mas se não tomarmos cuidado, podemos morrer como qualquer mortal. – Afirmou Pedro.
- Na verdade, semideus de sua terra natal é imortal. Vocês não seriam mortos por meios mundanos. Aquele que poderia fazer algo a respeito não fará mais nada. Vocês mesmos viram. – Informou Guaraci.
Os amigos se abraçaram e sabiam que a maior batalha de suas vidas acabara de acontecer, mas que o que tinham para viver estava apenas no começo.
15 Comentários
Muito bom! É um legítimo Super Sentai brasileiro, com todos os elementos. Muito bom mesmo!
ResponderExcluirBom saber que gostou, Israel. Leia a história que, modéstia à parte, tá muito boa.
ExcluirAbraço!
Um dia histórico para a Mindstorm!
ResponderExcluirUm marco!
Uma de suas obras mais comentadas do blog chega ao seu final!
E que final!
Nossa rica cultura índigena foi muito bem representada nessa história magnífica e supreendente!
Trabalho primoroso que envolveu muita pesquisa com o nosso panteão e nossas divindades nativas.
Tupangers é uma obra única!
Foi uma honra gesustar cada capítulo dessa grande obra!
Eu só tenho elogios!
Que Japeusá aprenda o real significadco da vida e se perdoe, primeiramente!
Vou acompanhar Kyurangers!
Que venham novos trabalhos!
Parabéns George, o falcão de fogo!
Obrigado por acompanhar. Fico feliz que tenha curtido bastante!!
ExcluirFoi uma honra degustar ...corrigindo!
ResponderExcluirNada como encerrar uma saga não é?
ResponderExcluirE um encerramento muito digno e muito bem feito.
Tupangers foi uma obra e tanto que me chamou a atenção por diversos pontos positivos...
O principal dentre todos, foi o fato de escolher ambientar a história no Brasil, com personagens e tema 100% brasileiro e, graças a Tupã, sem cair nas armadilhas típicas de como está atualmente nosso país e mostrar os personagens como heróis. Isso me ganhou e encantou de cara.
Achei corajoso também incluir tantos heróis, eu nunca faria algo assim, mas você, além de fazer, fez muito bem, pois cada herói teve seu momento e todos tiveram um desenvolvimento muito bom.
A criatividade ao utilizar os elementos folclóricos do país foi outro destaque.
Se eu puder apontar algum... Como direi... ponto não tão bom, eu destacaria os ganchos finais de cada capítulo, isso é algo que venho te sugerindo a tempos e espero que você preste atenção nas próximas empreitadas e também um pouco de desenvolvimento dos vilões que, algumas vezes, não pareciam representar uma real ameaça e, como última sugestão, mais detalhamento nas cenas de luta deixariam tudo ainda melhor.
Mas os pontos positivos superaram bem os negativos e é um universo que, realmente, merece ser revisitado daqui a um tempo.
Parabéns!
Obrigado pelas dicas, Norberto. Vou observar e seguir. Fico feliz que tenha curtido!!
ExcluirE mais uma saga histórica se encerra no MindStorm... Isso dá um orgulho gigante gente, ver mais um trabalho que desde a fundação do blog esteve aqui presente, chegando ao seu final... Como bem disse o Norb em outra ocasião, chega o momento em que tudo que tinha pra ser feito foi feito, e agora era hora de rumar para a conclusão, dessa parte pelo menos! Eu confesso que não achei que o final fosse ser tão filosófico e tão intenso, afinal, ver Japeusá entendendo seu erro e buscando por uma forma de corrigí-lo, foi anos luz melhor que simplesmente o fazer explodir em pedaços, achei isso uma sacada muito inteligente e muito bem utilizada! Outra coisa que curti muito, foi o quesito dos heróis terem ascendido à semi-divindades, e no momento da luta, essa capacidade foi usada e trabalhada por eles de uma forma muito madura e muito tranquila, eles sabiam quanto de poder usar e acumular, foi algo que realmente mostrou uma evolução dos personagens de forma maravilhosa! E agora, nossos antes jovens sem qualquer ideia do que era serem guerreiros, se tornam moradores do plano mítico, preparando-se para novos e poderosas ações, sejam elas batalhas ou em busca de um mundo melhor em outras formas... Cara, só posso te parabenizar pelo trabalho, pelo empenho, pela dedicação e pela coragem, sim, coragem... Fazer um super sentai com temática brasileira, utilizar o folclore de forma tão interessante e ainda conseguir criar toda uma atmosfera de heróis, é algo que eu não conseguiria ambientando isso no Brasil e te parabenizo e muito por isso! Parabéns meu amigo, tu mandou muito bem, Tupangers vai deixar saudade e agora é esperar pelos próximos empenhos em nome do grande Jorge! Grande abraço cara! \0/
ResponderExcluirFico feliz que tenha curtido a história, Lanthys. É gratificante e, ao mesmo tempo, triste finalizar uma saga em que me dediquei tanto. Mas ao ver os comentários de vocês fico feliz que consegui entretê-los.
ResponderExcluirAbraço e logo mais vem novas obras.
Para mim, um dos melhores finais de fics que já li! Não tem como bater Neo Changeman... Mas, aí, é bem complicado bater o Lanthys nessa...
ResponderExcluirUm final em que os heróis com a ajuda do poder das divindades conseguem mudar o coração do vilão... Isso é algo estupendo. Os heróis foram mais que vitoriosos, pois venceram sem precisar matar. É claro que, em geral, qualquer revolução ou guerra tem derramamento de sangue. Mas, vencer moralmente... Trazer paz sem armas... Eis aí uma mensagem que o mundo precisa ouvir!
Aplaudo você de pé, George Firefalcon. Essa obra é um clássico eternizado pelo Mindstorm e estará pra sempre em nossos corações. Lindo! Espero que demais autores e visitantes que perambulem por esse espaço acolhedor descubram e entendam de uma vez por todas a maravilhosa arte da escrita e da leitura.
É uma alegria enorme escreve: O FIM! Não, é? Isso é vero. Afinal, houve entretenimento, paz, alegria, tristeza e uma mensagem de esperança pueril que as linhas escritas por ti nos trouxeram. Ao mesmo tempo, fica a saudade dessa gloriosa história! Quem sabe um até logo....
O fato é que vocês entraram para história: ESQUADRÃO MÍTICO TUPANGERS - O LEGADO PREVALECERÁ!
Que os deuses da literatura, folclore e mitologia brasileira os guardem com os mais dignos lauréis!
PARABÉNS!!!!
Obrigado pelas felicitações, Artur. Fico muito lisonjeado com todos os elogios. Não tem mesmo como comparar o meu Tupangers com o Neo Changeman do Lanthys, porque o cara é um escritor de mão cheia, mas fiquei feliz com o rumo que tomou. Vou continuar Kyurangers e logo mais iniciar mais uma obra.
ExcluirEm tempo, NeoChangeman é uma série que quer contar como um apaixonado por Changeman imaginou uma continuação, nada além, todos os textos aqui são incríveis e poderosos, cada um dentro de sua ideia, eu mesmo jamais conseguiria escrever sobre o folclore brasileiro com a maestria que o Jorge fez, ainda mais com esse final filosófico e poderoso! Basta inverter os termos e se pode dizer assim "NeoChangeman jamais baterá Tupanger, mas é bem complicado bater o Jorge nessa área", simples assim! Neo tem seu ponto forte e procurei caprichar nisso, Tupanger é sem dúvida uma maneira ímpar de usar nosso folclore vasto e rico e de um jeito e qualidade que eu jamais conseguiria, assim sendo, aqui nessa área, Jorge e Tupangers é que não podem ser batidos! Fica meu registro! \0/
ExcluirPosso dizer facilmente que eu usei Neo Changeman como uma das inspirações e referências para fazer Tupangers. Por isso eu digo que as duas obras são ímpares neste conceito.
ExcluirParabéns por finalizar sua saga meu amigo. Demorei pra acompanha-la completamente e sei q fui um pouco chato na cobrança, mas era pq acredito q tudo q é bom pode melhorar. Vc provou isso, senti sim uma evolução no decorrer dos capítulos, mas principalmente a sua dedicação a escrever algo q vc gosta abordando o tema da nossa cultura em vários aspectos, bem como forma de homenagem msm. Foi um final interessante pela questão de tentarem até o fim "redimir" Japeusá, e ainda, n sei se foi o intuito, parecia dar margem pra quem sabe uma continuação, mas acho q isso só o tempo dirá. Mais uma vez parabéns pelo final
ResponderExcluirNão precisa se desculpar por demorar para acompanhar. O importante é que você acompanhou, e a sua cobrança me ajudou a seguir em frente. Eu não pensei em redimir Japeusá, mas foi o que eu acabei fazendo.
ExcluirSe vai ter uma continuação no futuro? Ainda é bastante cedo pra eu pensar nisso. Mas, quem sabe?