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Força Especial Bataranger 2 - Capítulo 25 - Pedro II (Parte 1)

 



No capítulo anterior:


Os Batarangers são detidos em um navio. Enquanto isso, Angélica recebe o comunicador de Zaira.



Capítulo #25 – Pedro II (Parte 1)



BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia


Após o encontro com Zaira, Angélica voltou à BataBase e relatou toda a conversa ao Comandante Lopes. Eles estavam na DCT, onde Angélica estava segurando o comunicador de Zaira.

Angélica: “Comandante, minha equipe examinou com mais detalhes o comunicador de Zaira e viu que não há nada de errado nele. Porém, vou dar uma de São Tomé, ou seja, só acredito vendo ou no caso, ouvindo.”

Então, ela ligou o comunicador, colocou-o no ouvido e começou a ouvir vozes distintas e fragmentos de conversas.

“Checando o perímetro... liberando área... peixe na rede...”

Comte. Lopes: “E então, doutora? Ouviu algo?”

Angélica: “Sim, comandante, mas são vários códigos deles que não esclarecem nada. Vou tentar parear o comunicador com o rastreador GPS. É a nossa única esperança de encontrar os Batarangers.”

Então, ela tirou o comunicador do ouvido e o colocou em cima de uma bancada, além do tablet. Ela os pareou, como em uma conexão via Bluetooth. O rastreador começou sua busca.

Angélica: “Vamos... vamos...”

De repente, o rastreador parou e na tela, apareceu vários sinais.

Angélica: “Acho que consegui, comandante! A localização é justamente no meio da Baía de Guanabara, para onde foi a BataLancha. Pelo visto, os soldados Ômega estão em um navio, porque os sinais estão em cima de algo que se assemelha a um navio.”

Comte. Lopes: “Doutora, que tipo de códigos a senhora ouviu?”

Angélica: “Perdão?”

Comte. Lopes: “A senhora não disse que ouviu códigos dos soldados Ômega? Pois bem, quais foram?”

Angélica: “Ah, sim. Era mais ou menos assim: ‘Checando o perímetro... liberando área... peixe na rede...’. Apesar de eu fazer parte da F.E.B. há muito tempo, ainda não entendo muito dos códigos militares.”

Comte. Lopes: “Hum, eles disseram ‘peixe na rede’? Isso significa captura. Aposto que capturaram os Batarangers ds novo!”

Angélica: “Então, essa era a ‘surpresa’ de Lahm... Além do mais, naquela parte da Baía de Guanabara há muitos navios cargueiros e Lahm usou um navio para impedir os Batarangers de voltarem para cá. O curioso é fazer isto na volta e não na ida.”

Comte. Lopes: “Talvez para dar uma falsa sensação de liberdade para os Batarangers. Estamos lidando com psicopatas, doutora.”

Angélica: “Verdade, comandante, mas como vamos saber se eles estão lá no tal navio?”

Comte. Lopes: “Pelo comunicador de Zaira. Dê-lo aqui, doutora.”

Angélica entregou o comunicador para o comandante, que pôs o objeto no ouvido. Assim como Angélica, ele ouviu vários fragmentos de conversas.

“Subir para o convés com os peixes... Ordens da Mestra... Checar perímetro...”

Comte. Lopes: “Hum, ‘ordens da Mestra’? Então, Araki tomou conta da situação, sem precisar de se disfarçar... Além disso, eles dizem que estão com os ‘peixes’. Isto confirma que os Batarangers estão no navio.”

Angélica: “Essa não! E agora, comandante?”

Comte. Lopes: “Agora, só vejo um jeito: a senhora terá que ir a campo mais uma vez, doutora. Infelizmente, para este tipo de situação, não temos contingente e eu não quero envolver a Marinha e nem a Divisão Tática, porque esse tipo de operação tem que ser da forma mais discreta possível. Além disso, a senhora pode voar. Desculpe-me, doutora, mas é o jeito. Os Batarangers fazem muita falta por aqui.”

Angélica: “Eu entendo, comandante. Eu sempre estou pronta para a luta. Eu considero aqueles jovens como se fossem da minha família e faria tudo por eles, inclusive dar a vida.”

Comte. Lopes: “Ótimo, doutora. Apesar daqueles jovens serem treinados para qualquer situação, toda ajuda é bem-vinda. Vá imediatamente e tome todo o cuidado do mundo. Dispensada!”

Angélica, prestando continência: “Sim, senhor! Tomarei cuidado e obrigada pela preocupação.”

Comte. Lopes: “Não há de quê, doutora.”

Angélica retirou-se da sala.


***


Do lado de fora da BataBase, Angélica pegou seu comunicador e falou nele:

“Roberta, é a Dra. Angélica. Você poderia vir...”

Antes que ela terminasse a frase, Roberta já estava diante dela.

Angélica: “...aqui?”

Roberta: “Já estou aqui, doutora anja. O que manda?”

Angélica: “Ainda me impressiono com sua velocidade... Bem, os Batarangers estão em perigo e temos que salvá-los.”

Roberta: “Já sei, eles foram capturados pelos soldados de ferradura no peito de novo.”

Angélica não se conteve em dar uma risada.

Angélica: “Soldados de ferradura... Hahahaha... Só você mesmo para me fazer rir em uma hora dessa... Bem, a ‘ferradura’ é a letra grega ômega. E sim, os Batarangers foram capturados novamente pelos soldados Ômega.”

Roberta: “Tá, mas onde eles estão?”

Angélica: “Acredite, eles estão no meio da Baía de Guanabara.”

Roberta: “E como vamos ir para lá? Eu não corro sobre as águas.”

Angélica abriu suas asas e respondeu:

“Vamos pelo ar.”

Em seguida, perguntou:

“Você tem medo de altura?”

Roberta: “Não.”

Angélica: “Então, vamos. Suba nas minhas costas. Os Batarangers nos esperam.”

Então, ela levantou voo, levando Roberta em suas costas.


Baía de Guanabara


Os Batarangers, Sabrina, Felícia e o piloto Lima foram levados pelos soldados Ômega ao convés do navio de Lahm, sob mira de fuzis. Chegando ao convés, Rosicler Araki começou a falar:

“Bem-vindos ao Pedro II, o navio do meu falecido amigo. Como ele prezava muito por sua imagem, ele batizou seu navio com o nome do imperador que tinha o mesmo nome que o dele. Um pouco de História não faz a ninguém, certo?”

Cris a interrompeu, perguntando:

“Como Lahm morreu?”

Araki: “Eu já disse, foi suicídio. Por que a pergunta, Ribeiro?”

Cris: “Como você disse, Lahm prezava muito pela sua imagem. Ou seja, ele não me parecia ser uma pessoa capaz de tirar a própria vida. Fale a verdade, você o matou, não foi?”

Araki: “Olha só, mais um metido a Sherlock Holmes! Já não basta Fábio Meirelles... Querido, não me acuse sem provas, senão sou eu quem irá processá-lo.”

Cris: “Não tenho medo de você, Araki. Aliás, nenhum de nós.”

Os outros Batarangers assentiram.

Araki foi caminhando até se aproximar de Sabrina.

Araki: “Finalmente nos conhecemos pessoalmente, minha querida. Realmente, você é a cara de sua irmã. Ficará tão linda como ela, quando crescer.”

Sabrina: “Fique longe de mim! Você mandou que machucassem a minha irmã!”

Araki: “Como soube disso? Ah, a estação de rádio. Vocês entraram em contato com Gomes e ela deve ter falado o que aconteceu hoje pela manhã no Porto.”

Mateus: “Sim, a doutora me contou o que os Irmãos Cobra fizeram a ela e à Simone. Você vai pagar por isso, Araki!”

Araki disse, ironicamente:

“Estou cheia de medo de você, Souza, hehehe...”

Ela foi caminhando até se aproximar de Felícia.

Araki: “Então, você é a gata selvagem que atacou meu robô. Qual é o seu nome?”

A resposta foi Felícia arreganhando os dentes na direção de Araki. A mulher-felina tentou ir para cima da cientista, mas rapidamente os soldados Ômega a seguraram e um deles deu-lhe uma coronhada na cabeça, deixando-a desacordada.

Sabrina: “Felícia!”

A menina tentou ir na direção de Felícia, mas um soldado Ômega a segurou firme.

Araki: “Ah, o nome dela é Felícia. Obrigada, Sabrina. Encontraram a gata selvagem na ilha? Eu nunca a tinha visto antes.”

Aline: “Não minta, Araki. Você a deixou presa em algum lugar da ilha. Aliás, fui eu quem deu o nome a ela.”

Araki: “Muito bom, Hashimoto, mas eu não sei do que está falando. Não há nenhuma prisão na ilha, a não ser que ela seja uma nativa de lá.”

Aline tentou ir para cima de Araki, mas Cris a impediu.

Cris: “É melhor ficar quieta. Não quero que aconteça com você o que aconteceu com Felícia. Aliás, com nenhum de nós.”

Aline hesitou, mas ficou em seu lugar.

Aline: “Humpf, tá bom. Apesar da minha vontade de dar um chute em Araki, não quero pôr a gente e a mim mesma em perigo.”

Enquanto isso, Araki aproximou-se de Lima.

Araki: “E você? Quem é você?”

Lima, trêmulo, respondeu:

“S-s-sou André Li-li-ma, senhora S-s-sou piloto da-da BataLancha”.

Araki: “Hum, prazer em conhecê-lo, André Lima. Deve ser novo na F.E.B.. Sim, eu fui da F.E.B. por vários anos. Inclusive, eu criei cinco dos Batarangers.”

Lima: “Por favor, senhora, não me mate! Eu...eu... só sou um piloto. Minha missão era só resgatar os Batarangers.”

Araki: “Relaxe, ninguém vai lhe matar, por enquanto. Porém, se está junto com os Batarangers, então, não será poupado.”

Jefferson: “O que quer fazer conosco, Araki?”

Araki: “Uma boa pergunta, Nascimento. Devido às circunstâncias, terei que cometer um filicídio em cinco de vocês, porque vocês não podem mais ficar em meu caminho.”

Sabrina perguntou a Tarso:

 “Tarso, o que é 'essa coisa cídio'?

Tarso: “Araki acha que é mãe dos Batarangers e quer matá-los, assim como a gente.”

Sabrina: “Que horror!”

Araki: “Monteiro, eu não acho que sou a mãe deles. Eu tenho certeza, porque EU os criei. Porém, vou ter que sacrificá-los, para que meu plano se concretize.”

Cris: “Você não é minha mãe, Araki! Minha mãe se chamava Lídia e ela não está entre nós por sua culpa! Sua culpa!”

Araki: “Ei, acalme-se, Ribeiro! Sua mãe foi apenas a barriga de aluguel e ela se medicou com o Arakinus sob prescrição médica. Ainda não entendo porque está me processando e não o médico.”

Cris: “Como disse a Lahm, estou processando vocês, inclusive o médico, porque todos foram responsáveis pela morte de minha mãe. A Justiça do Paraná pode tê-la soltado, Araki, mas você voltará para a cadeia e pagará por todos seus crimes!”

Araki: “Veremos, Ribeiro. Se um dia for julgada, nenhum de vocês estará para contar história. Bem, o papo está bom, mas está na hora da despedida.”

Jéssica: “Despedida?”

Araki: “Sim, Nascimento. A minha despedida a vocês, Batarangers, à Sabrina Reis, que não verá sua irmã novamente, à gata selvagem e ao piloto, que vieram com vocês.”

Tarso: “O quê?! Você... você é capaz que matar uma criança, apenas pelo seu projeto de poder?”

Araki: “Monteiro, eu só quero afastar quem está em meu caminho.”

Ao ouvir isto, os Batarangers começaram a se debater com os soldados Ômega, mas eles usaram o paralisador elétrico contra os Batarangers, deixando-os atordoados.

Araki: “Muito bem. Soldados, coloque-os em formação.”

Os Batarangers, Sabrina, Felícia e Lima ficaram perfilados.

Araki: “Apontar fuzis!”

Os soldados Ômega apontaram seus fuzis para eles...

Araki: “Adeus, Batarangers!”

E então, ouviu-se tiros no meio da Baía de Guanabara...


CONTINUA...


4 Comentários

  1. Os níveis de psicopatia e demência da Araki chega a níveis absurdos!

    O seu sadismo revolta e enoja!

    Mas ela terá uma surpresa!

    Angélica e Roberta (sempre ela) chegaram na exata.

    Os Bataranger devem mais uma pra gata velocista !

    Sigamos em frente,!

    Parabéns!!

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    1. Obrigado pelo feedback de sempre. Realmente, Araki não tem o menor escrúpulo em eliminar quem está em seu caminho, sejam suas criações, seu amigo de muitos anos, até uma criança. Abraço.

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  2. Bem... Araki está chegando aos níveis mais terríveis de insanidade. Como bem disse em resposta ao Jirayrider, ela não perdoa nem uma infância. É impressionante como você virou o jogo nessa segunda temporada a transformando em algo eletrizante!

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