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RAMBO - A FORÇA DA LIBERDADE: O RETORNO (EP 3 - A ASCENÇÃO DO DRAGÃO NEGRO!)

 






CENSURA: 18 ANOS. ALERTA: Obra contém descrições de cenas com nudez/semi-nudez, violência extrema, violência sexual, gore e terror.



RAMBO

 

 

A FORÇA DA LIBERDADE

 

Uma obra escrita por Art Shadow Moon & Jirayrider  


A ASCENÇÃO DO DRAGÃO NEGRO!

 

 

Dia 25 de outubro de 1996, 8h da manhã, Kansas City, Missouri, EUA:

 

Manhã de outono, agradável, 13 graus, com o sol aparecendo por entre nuvens. A alvorada anuncia o que parece mais um dia rotineiro e tranquilo no bairro de Verona Hills, um dos bairros mais seguros da região. A Sra. Margareth Taylor, 65 anos, acabara de acordar e tomar seu banho matutino. A doce e amável senhora abre a porta de casa e segue em direção à caixa do correio em busca de uma correspondência muito desejada: uma carta de Mary Taylor, sua filha querida de 23 anos. Margareth, então, abre a caixa de correio em busca da correspondência.

 

Falando em voz alta como que conversando consigo mesma, a idosa diz:

 

- Nossa! Contas e mais contas! Só isso que encontro nessa bendita caixa de correios! Hei... Espere um minuto... Ah! Meu Deus! Aqui está! A carta mensal de minha amada filha! Ela está em Michigan cursando Medicina...

 

A meiga idosa, usando as duas mãos, aperta a carta afavelmente contra seu peito, demonstrando assim o carinho enorme que nutre por sua filha Mary. Neste momento, então, Dona Margareth percebe que outra carta acabara de cair ao solo. A senhora percebeu que a referida carta estava meio que grudada no envelope postal enviado por sua querida filha. Com dificuldade típica da idade, Dona Margareth se agacha e alcança a carta. Após pegar o envelope, a bela senhora se ergue e olha atentamente o postal.

 

- Nossa? Que carta diferente... Ela tem um slogan bonito... Mas, ela está endereçada a mim mesmo...

 

Após um olhar atento, a senhora percebe ser um envelope promocional. Com cuidado, a idosa carinhosa abre o envelope e nota que em seu interior há um belo cartão com uma arte linda e pintada. A senhora observa que há uma mensagem no verso do cartão.

 

O cãozinho da raça Basset da senhora sai de dentro de casa e começa a latir em torno dela, fazendo festa.

 

- Sai! Tommy! Volte pra dentro! Agora!

 

Obediente, o cão Tommy volta para o interior da casa. Agora, livre da farra do cãozinho, a idosa volta-se para o envelope inusitado, manuseando-o com constância.

 

Ao ler, Margareth entende do que se trata:

 

- Ah! Sim... Na verdade, esse é um kit de cartões de Natal que, todo ano, esses grupos de artistas que pintam com a boca e os pés mandam pra gente. Na verdade, pelo que eu andei lendo em matérias em jornais, isto é um movimento que vai crescer em todo mundo. Só não sei como eles conseguem o endereço da gente com tanta facilidade. E, sempre já vem com a cobrança e instruções de como pagar... Vem até com a conta para depósito financeiro... Mas, eu nem estou podendo ajudar e nem com condições de ir ao banco depositar. Além do mais, ainda falta um certo tempo para o natal...

 

Contudo, a Senhora Margareth, agora mais atenta, se espanta ao perceber algo:

 

- Ah! Que fofos! Este grupo de artistas chama-se Love Heroes e eles só querem espalhar alegria. É uma linda mensagem natalina cheia de amor e carinho sem cobranças e pedidos de ajuda.

 

Dona Margareth, então, retorna ao interior de sua casa. A bondosa idosa alimenta seu cão e guarda as cartas sobre a sua escrivaninha. Em seguida, Dona Margareth sai novamente em direção a uma padaria para comprar pão e demais alimentos para seu café da manhã.

 

A idosa adentra nas dependências da padaria Sweet Bread e se direciona ao balcão quando solicita para a atendente um copo de café e um pão. Enquanto a atendente prepara o pedido, Dona Margareth anda pelo local selecionando em gôndolas específicas os alimentos que a mesma deseja: pães doces, pó de café e alguns bolos prontos. A adorável senhora vai tateando em vários produtos e, assim, os vai escolhendo e pondo em seu cestinho de compras.

 

- Lanche pronto! Pode vir pegar Dona Margareth.

- Estou indo, Sra. July Houston! Espere por mim, mocinha.

 

A jovem de 30 anos sorri com o jeitinho sempre simpático da velhinha. Os demais clientes que estão lanchando no local, de igual modo, sorriem com o estilo peculiar da já conhecida senhora das redondezas. Dona Margareth, portando, pega seu café e pão, senta-se à mesa e vai manuseando os produtos que irá degustar. Dona Margareth, então, dá uma tossida. Infelizmente, a senhora não conseguiu tapar seus lábios rapidamente. Obviamente, a amável idosa vai deixando suas marcas digitais por todas as partes bem como saliva, fluidos, poeiras e etc.

 

Cerca de meia hora depois, Margareth finda seu lanche e reúne as compras feitas no cestinho. A senhora levanta-se e vai até July. Inadvertidamente, a idosa não havia sequer lavado suas mãos no toalete ou usado guardanapo, ao menos, para secar e/ou higienizar as mãos.

 

- 80 dólares tudo, Dona Margareth.

 

- Ah! Sim! As coisas estão ficando caras, hein? Vou reclamar com seu patrão.

- Reclame sim. Hehe! – Sorri a bela e jovial July.

 

A doce senhora abre sua bolsa para pegar o dinheiro. Margareth se enrola um pouco, mas acha o valor e começa a separar os dólares para pagamento. Mais uma vez, a senhora tosse com força.

 

- Ai! Devo estar me gripando...

 

Dona Margareth contava as notas de dólares e vez por outra molhava os dedos na língua. Este era um hábito bem comum da idosa: molhar o dedo na língua, quando tinha que passar a mão em folhas de papel, contar dinheiro, passar a folha de jornal e do livro.

 

- Prontinho! July. Aqui está! Agora vou correr pra casa e ler a carta que minha filha me mandou!

- Obrigada, Dona Margareth. Tenha um bom dia!

 

Assim sendo, a senhorinha sai do recinto e começa a retornar para casa. Porém, ela começa a sentir tonteiras e enjôos.

 

- Estranho. Eu estava com uma leve dor de cabeça quando saí de casa, mas agora estou, de fato, passando mal mesmo. AIIII! Arghhh!

 

Dona Margareth acocora no chão e começa a vomitar sem parar. Sem forças, ela tomba ao chão, cheia de dores, evacuando ali mesmo e ardendo em febre. Um policial corre e vem acudir a amável vovó.

 

- Dona Margareth! Sou eu: o policial Paul Daily! O que houve com a senhora? Por favor.

 

Dona Margareth começa a ter convulsões. Desesperado, o policial se levanta para buscar ajuda. É nesta hora que ele vê uma imagem estarrecedora. Ele nota várias pessoas ao mesmo tempo tossindo e vomitando. Ao virar para trás, o policial pode fitar os clientes que estavam na padaria saírem do local vomitando e com muitas dores também. A própria atendente July sai do interior da loja totalmente atordoada com náuseas para, em seguida, despencar no chão em convulsão. A jovem começa a se debater e soltar espuma de sua boca.

 

- A senhorita July também! Meu Deus! – Espante-se o policial.

 

O policial em desespero pensa em correr para ajudar a moça. Porém, ele está só e há cerca de vinte pessoas em crise. Muitas outras tentam ajudar, mas sem prática e com medo. Então, ele decide ir para a sua viatura e solicitar, via radio comunicador, auxílio emergencial de ambulâncias e demais forças policiais.

 

Dia 25 de outubro de 1996, 10h da manhã, Kansas City, Missouri, EUA:

 

Cerca de 2h depois, a loucura toma conta do North Kansas City Hospital. Ambulâncias não param de chegar ao local: é uma atrás da outra! Pacientes sem fim são empilhados nas emergências lotadas sobre macas em busca de atendimento!

 

- Todas as enfermeiras! Emergência máxima! Já demos ordem a todos os médicos, técnicos e enfermeiras que estavam de folga saírem da mesma e voltarem para o hospital e vir trabalhar!

 

- Mas, Doutor Kent, não há mais como receber pessoas! Já estamos com o triplo da capacidade! Tudo isto em questão de minutos!!!!

 

- Travem e bloqueiem as portas! Direcionem os próximos pacientes para outros hospitais de Kansas como o Hospital Saint Luke e o Hospital Ku!

 

Os funcionários do hospital, portanto, tentam travar a entrada do prédio e, assim, desviar os pacientes para outros hospitais. A questão é que há pessoas chegando ao hospital de Kansas por meio de ambulâncias já em estado deplorável. Os médicos das ambulâncias em si clamam para que seus colegas tenham compaixão. Porém, o grande problema é que há pessoas chegando a pé amparadas por outras ou, ainda, vindo de veículos próprios e/ou de terceiros. Tais pessoas ao se depararem com os bloqueios, se desesperam e começam a esmurrar as portas de vidro do hospital.

- Calma! Pessoal! Dirijam-se ao Saint Luke e ao Hospital Ku! – bradam as enfermeiras e demais funcionários

- Estão todos lotados!

- Nós estamos rodando em diversos hospitais! Estou levando o meu pai em hospitais desde Gladstone! Todos lotados! – Grita uma mulher.

O desespero é total e o mesmo impulsiona a fúria das pessoas que arrombam as portas e quebram os vidros do hospital. Então, como uma manada, as pessoas começam a entrar!

- Não há como vocês ficarem aqui! Seguranças! – Ordena o médico.

Como efeito retardado de uma bomba, a mesma e caótica situação se espalha por todos os Estados Unidos da América.

Cerca de duas horas depois:

As mortes começam a ocorrer por todo EUA! Centenas de pessoas vêm a óbito em questão de duas míseras horas... Algo terrível!

Uma hora depois dos primeiros registros das estranhas manifestações, o número de mortes já rodava na casa de duas mil vítimas.

Muitas pessoas já desesperadas bolavam muitas teorias de conspiração. Porém, até em função dos últimos tenebrosos acontecimentos no país, para muitos não havia dúvidas... A América estava sofrendo um terrível e coordenado ataque biológico! Um terrível vírus se espalhara com uma rapidez impressionante.

E a situação só piorava.

Como tudo ocorreu de modo repentino, toda a sociedade e autoridades foram pegas desprevenidas. Ou seja, ninguém estava em quarentena e/ou utilizando máscaras, o que ajudou o vírus mortal se espalhar de modo assustador.

Os sintomas eram sempre os mesmos: dores fortes de cabeça, tosse, vômitos, convulsão, por vezes febre e, por fim: a morte...

Quem quer que fosse que estivesse por trás disso, foi competente a ponto dessa ação passar despercebida pelas forças de inteligência e segurança.

Em todos os noticiários da TV, a mesma e assombrosa cena: Ambulâncias e mais ambulâncias dando entrada em hospitais. E, para piorar, o clima de tensão só aumentava! Médicos e enfermeiros em estado máximo de pressão e familiares das vítimas revoltados.

Os analistas questionavam:

Como foi possível um ataque dessa magnitude não ter sido previsto e impedido pelo FBI, CIA, Pentágono e demais departamentos norte-americanos?”

Não demorou muito e as autoridades chamaram uma coletiva de emergência. Afinal, de fato, havia muito a ser explicado...

Enquanto isso, na sala do Coronel Arthur Macload, Rambo ficava a par dos acontecimentos:

- Rambo! O espaço aéreo dos Estados Unidos acaba de ser fechado. O governo decretou “Estado de Calamidade Pública”, com obrigação de uso de máscaras e quarentena da população... Todos estão proibidos de sair às ruas!

Enfaticamente, o estressado Coronel Macload segue sua explanação:

- As fronteiras também estão fechadas com o objetivo de evitar que o vírus se espalhe para Canadá e México, num primeiro instante e, depois, pro resto do mundo... Viagens de ônibus e avião estão todas proibidas! Momento urgente: medidas drásticas!

No entanto, o coronel ressalta uma importante observação:

- Porém, há uma coisa boa! Nossa força tarefa e serviços de segurança e inteligência seguem monitorando e até agora não achamos nenhum rastro de contaminação fora de nosso país.

Rambo, demonstrando preocupação, andava de um lado pro outro, chegando a pressionar o punho direito fechado sobre a mão esquerda, como se a esmurrasse.

- Isso é insuficiente! – diz secamente o bravo guerreiro americano.

Macload, então, o questiona:

- O que você queria que as forças de segurança fizessem? Diga-me, Rambo?

Fitando os olhos em seu superior, Rambo responde:

- Numa guerra, nós temos que atacar a causa e não somente remediar os efeitos...

Prosseguindo em sua retórica, Rambo brada:

- E, eu sei muito bem qual é a causa: A SAVAGE!!!!

Macload discorda:

-É precipitado você fazer essa afirmação, Rambo... Por mais terroristas que eles sejam, eu não creio numa ação tão bem coordenada deste porte e que culminasse em algo com tamanha precisão... Sozinhos? Nunca!

 

Rambo mantém a postura. Sempre com poucas palavras e quase monossilábico, sem rodeios, ele complementa seu raciocínio:

 

- Não devemos subestimá-los, Cel. Macload...

- Rambo! Nem temos certeza se de fato isso é um ataque biológico! Podemos estar lidando com um evento pandêmico tal qual a Gripe Espanhola em 1918!  Porventura, você se esqueceu que acidentes laboratoriais também causam pandemias?

 

De punhos cerrados, Rambo respira fundo e fala:

 

- Não mesmo! Mas devo lembrar ao Senhor que, infelizmente, os historiadores e os cientistas não possuem informações suficientes que lhes permitam apontar o local exato do surgimento dessa doença nos idos de 1918. Ainda assim, existem algumas teorias a respeito dos prováveis locais nos quais a gripe espanhola possa ter surgido: Estados Unidos, China e Reino Unido.

 

- Claro que sei disso, Rambo! Não precisa me lembrar! Por acaso está me chamando de desinformado?

 

A tensão entre Rambo e Arthur Macload é evidente e atinge seu ápice a ponto de fazer com que Rambo, ao menos por alguns instantes, deixe seu estilo mais pragmático de lado e, passe, então, a tecer uma conversação mais alongada e detalhada.

 

- Não, Senhor! Apenas, aproveito a deixa para reforçar que a teoria mais aceita pelos estudiosos do assunto é de que a gripe espanhola teria surgido em campos de treinamento militar nos Estados Unidos. Isso porque os primeiros casos da doença também foram registrados lá. Tais casos aconteceram em trabalhadores de uma fábrica em Detroit e em soldados instalados em um campo militar no estado do Kansas. Ou seja, nem se sabe ao certo se houve um problema de acidente de laboratório! Mas, sabe-se que a Primeira Guerra Mundial teve papel fundamental na difusão da mesma! Logo, devemos levar diversos fatores em conta!

 

- E, estamos fazendo isso! Rambo! Interpol, CIA, FBI! Todos estão envolvidos! Você é obcecado demais pela SAVAGE!

 

- Mas, Senhor? Acaso eu não deveria ser? Afinal, eles mataram o Cel. Trautman! Eles ficaram dez anos em silêncio! Não podemos esquecer todas as ações corruptas e violentas do passado da SAVAGE. Por acaso, o senhor esqueceu que eles já atuaram de modo cruel em diversas ações táticas que brincaram até num jogo geopolítico complexo?

 

- Você só está aqui porque eles mataram o Coronel Trautman...

- Como é que é? Vocês recriaram a Força da Liberdade não foi à toa! Deram-nos armamentos e até uma sala específica aqui no Pentágono!

 

Irado, Cel. Macload, com dedo em riste apontado para Rambo, responde:

 

- Rambo! Estamos numa crise de guerra que envolve o retorno da SAVAGE e reativamos a Força da Liberdade a contragosto! Mas, você está envolvendo seus sentimentos pessoais! Afinal, Trautman não era só seu líder! Ele era seu grande amigo!

Rambo, então, furioso, não consegue conter seu ímpeto e com sua mão direita esmurra a mesa do Coronel Arthur Macload.

 

- Não tem como relativizar a SAVAGE, Senhor! Não se trata só de Trautman! Se até o Presidente dos Estados Unidos eles conseguiram matar, você ainda os subestima?

 

- Seu insolente! Suma daqui! Saia da minha frente! De mim, você não irá conseguir mais nenhuma informação relevante. Eu não entendo que este cenário seja um ataque da SAVAGE. Logo, a Força da Liberdade está fora do caso!

 

- Mas, Senhor? – Interpela, tentando questionar e apelar, o forte Rambo.

- Sem mais um pio, Rambo! Saia daqui! Dispensado.

 

Irado, Rambo bate continência e sai do recinto. Ele pensa consigo: “Nem vou para esta sala nossa daqui. Vou procurar os demais! Não pense que a Força da Liberdade ficará paralisada, Macload”.

 

Neste instante, o comunicador de Rambo toca e ele ouve um brado:

 

- Rambo! Sou eu: TD! Preciso de ajuda!

 

Algumas horas depois:

 

Atendendo ao chamado de TD, Rambo aciona Turbo e Kat em urgência. Os amigos se encontram em Washington, DC, EUA. Afinal, Rambo estava na sede do Pentágono reunido com Macload. E, agora, a Força da Liberdade tem uma sala exclusiva no Pentágono. Por esta razão, Turbo e Kat se mudaram para a região com intuito de ficarem próximos do local de trabalho. Adicionalmente, Rambo avisou Chefe e Dragão Branco. Estes dois últimos, a pedido de Rambo, de igual modo, estão em Washington. Porém, em função das características misteriosas dos dois aliados, o jovem soldado americano não sabe o local exato em que os dois estão. E, Rambo respeita isso profundamente: a individualidade de cada um de seus homens. O que importa é que Dragão Branco e Chefe estão sempre à disposição ao ouvirem o chamado de Rambo. Os heróis adentram na linda aeronave: GATES LEARJET 55.

 

- Rambo? Nós vamos partir desta pista aqui do Reagan Washington (DCA) mesmo? – Indaga Kat.

 

A bela Kat estava se referindo ao aeroporto mais perto do Pentágono: Reagan Washington (DCA), que dista cerca de 1,4 milhas (2,25308 Km) de distância da sede do Pentágono.

 

Chefe emenda uma pergunta:

 

- Esta também é minha dúvida, Rambo. O espaço aéreo não está fechado?

 

O soldado americano diz:

 

- Rambo também tem suas surpresinhas! Vamos lá, Turbo!

- Beleza, amigão!

 

Então, para surpresa de todos, técnicos e funcionários do aeroporto abrem a porta do Hangar e começam a orientar o taxiamento da aeronave na pista. Nos comunicadores internos do avião, é possível ouvir a voz de um controlador de vôo:

 

- Rambo! Você é entendido por nós como um herói nacional. E, afinal, estamos apenas retribuindo a sua ajuda cerca de cinco anos atrás quando você nos salvou do ataque de um psicopata em nossas dependências. Mas, não temos muito tempo! Siga o plano de vôo. Depois trataremos esse vôo como um fantasma em nosso radar. Você também terá de voar às cegas, Turbo! Só por vocês! Desliguem o transponder do avião. Nossos radares também estarão desligados!

 

- Obrigado, James! Vou ficar te devendo essa!

 

- Vamos logo! Aproveitem que o governo e todos os militares estão enrolados demais na implantação de uma espécie de gabinete de crise governamental. – Responde o controlador James Newen.

 

- Certo! Decolagem autorizada! Turbo! – Brada Rambo.

 

Após a ordem, Turbo fecha a porta que isola a cabine do piloto da área dos tripulantes e assim se foca totalmente no processo decolagem. Pouco tempo depois, Turbo decolava com o jato pelos ares.

 

- Rambo! Não tem como isso não dar merda! Não devíamos ir de carro? Afinal, somos das forças de segurança. Ou seja, somos do serviço essencial. Andaríamos sem problemas nas ruas... – Assusta-se Kat.

 

- Eu sei, Kat. Mas, quando foi que agimos certinho? TD precisa de nós e de lá vamos agir. Fora que, por terra, é quase 10h de viagem entre Pentágono e Nashville.

 

- Mas, os governantes estão montando um gabinete de crise? – Indaga Dragão Branco.

 

- Sim. É um procedimento normal diante de um caso grave como este. Mas, estão estabanados e nos deixaram de fora. Contudo, nós vamos agir nesta brecha! – responde Rambo.

 

Já alcançando o nível de vôo adequado segundo o plano de vôo, Turbo fala da cabine de vôo e sua voz é reproduzida nos auto-falantes do jato. Assim, Rambo e demais amigos podem escutar:

 

- Fiquem tranquilos! Turbo também tem surpresinhas! Em Nashville, vamos pousar em um local afastado e já há um novo furgão nos esperando.

- Nossa! Vocês são cheios de esquemas, contatos e mistérios... – Espanta-se Chefe.

 

Com um sorriso de canto de lábios, Kat diz:

 

- Você nem imagina, Chefe... Eu mesma com minha habilidade em disfarces e anos como espiã, sei bem dos caminhos escusos que podemos trilhar, não é, Rambo? Meu grandão...

 

A linda Kat dá uma cutucada em Rambo que não esboça uma reação sequer.

 

- É... Não adianta!

- Não há tempo para brincadeira, Kat! – Responde, de modo rude, Rambo, que emenda: - Coloquem as máscaras e EPI necessários. Nós os trouxemos aqui justamente pelo fato de estarmos encarando esse maldito vírus ou ataque biológico!

 

Cerca de 2 horas depois, Turbo pousa no local planejado (uma área remota) e os membros da Força da Liberdade fazem uso do misterioso furgão. De lá, os heróis partem rumo ao Nashville General Hospital onde TD está. A questão emergencial de TD é a seguinte: um time de futebol americano universitário (college) inteiro adoeceu. O referido time é a equipe da Tennessee State University. A equipe possui, principalmente, na parte técnica, amigos de TD de longa data. TD Jackson é apaixonado por futebol americano e jogou, por nos, no college football.

 

Ao chegarem ao hospital, por se tratar de uma força essencial de segurança e também extremamente conhecida, os heróis da Força da Liberdade adentram normalmente no local. TD recebe-os de máscara e EPI. Rambo e os demais já estavam adotando o mesmo procedimento desde o vôo.

 

Com o sentido feminino aguçado, Kat é a pessoa do grupo que mais se abala emocionalmente com a situação. Apesar de sua vasta experiência no ramo de espionagem e em ações táticas de guerra, era quase impossível descrever as horrendas cenas que via... O tempo todo, enfermeiros passavam em alta velocidade por ela, fosse por seu lado esquerdo e/ou direito, o que denotava o total senso de urgência e desespero para o momento. Num lance rápido, Kat observa através dos vidros que os separavam da ala de emergência do hospital, o esforço dos médicos em salvar pacientes: respiradores acionados em pacientes, desfibriladores sendo usados em alguns para recuperá-los...

 

Um forte e fraterno abraço desperta Kat do estado catatônico em que ela se encontrava com intuito de trazê-la de volta a realidade nua e crua de que ela e seus amigos tinham de agir:

 

- Kat! Foque em nossa meta... Não desvie seu olhar, minha amiga... – Fala Dragão Branco ao abraçá-la.

 

- Obrigada, meu amigo... – Responde Kat que mais aliviada e confortada, por um breve instante, recosta sua cabeça no ombro direito de seu amigo ninja.

 

Visivelmente preocupado, Rambo se dirige a TD e diz:

 

- Esse vírus está agindo mais rápido do que eu poderia imaginar...

- Olhe o desespero dos médicos e das pessoas! Quantas mortes! – Espanta-se Chefe ao perceber todo o cenário caótico da área de emergência do hospital.

 

TD, entristecido, diz, lamentando:

 

- Pior que as pessoas são isoladas e as famílias mal podem acompanhar. Estou aqui porque dei carteirada como membro da Força da Liberdade. Mas, a maior parte das pessoas não tem essa oportunidade! Não há nada o que possa ser feito... Creio que é questão de tempo e todos morrerão...

 

De modo amigável, Rambo toca no ombro de TD, dizendo:

 

- Eu compreendo a sua tristeza, TD... Mas, temos que agir... E, tem que ser rápido! Não podemos ficar nos lamentando ou novas mortes ocorrerão! Isso é uma guerra!

- É isso aí! – brada Turbo.

- Eu também concordo com o nosso amigo Rambo. - diz Kat.

 

Dragão Branco e Chefe acenam positivamente com a cabeça demonstrando concordância.

 

- O Macload é muito prepotente... As coisas estão acontecendo embaixo do nariz dele e ele desdenha...

 

TD fica sem entender a fala final de Kat, dando a deixa para Rambo esclarecer...

 

-TD, a verdade é que tudo isso é coisa da SAVAGE... Tenho certeza que isso não é uma doença causada por acidentes laboratoriais. Duvido muito! Nós estamos escaldados... Sabemos do que eles são capazes... Mas, a teimosia do Macload pode custar mais vidas... Ele acredita que a propagação do vírus foi algo acidental e nos tirou de cena...

 

TD franze a testa, visivelmente surpreso:

 

- É sério que ele fez isso?

Após uma pause de espanto em sua fala, TD completa:

- E, você aceitará isso, Rambo?

- TD... Você já devia saber que não se cala a Força da Liberdade assim...

 

TD responde:

 

- Claro que não... Já entendi... Por isso, vieram aqui. Não foi só me ajudar... Já devem ter alguma informação relevante.

 

Turbo, então, entra na conversa:

 

- Isso mesmo! Eu tenho uma fonte do FBI e conseguimos informações importantes... Os locais indicados como centro emissor do ataque são em uma cidade próxima daqui! Aí, unimos a situação: vir te dar um apoio e buscar você para essa missão, TD!

 

Nesse instante, porém, TD é chamado por uma enfermeira.

 

- Só um minuto, pessoal. – Fala TD, que se afasta para atender o chamado da enfermeira.

 

Infelizmente, o medo de TD Jackson havia se concretizado... Todos os técnicos e jogadores do time de futebol americano universitário tinham acabado de falecer... Consternados, Rambo e seus amigos ficam alguns instantes em silêncio.

 

Rambo, então, encara todos seus amigos e que parecem perceber sua intenção: a Força da Liberdade iria agir mesmo que secretamente!

 

- Pessoal! Não podemos perder tempo... Mas, Turbo, não temos mais como envolver TD agora diante dessa trágica e repentina realidade. Kat, por favor, fique e apóie TD. Eu e os demais seguiremos na empreitada. Fique atenta ao comunicador!

 

Kat, agora refeita de toda emoção que tinha vivido quando entrara no hospital, se aproxima de TD o consolando:

 

-Eu sinto muito meu amigo...

 

Ambos se abraçam. TD chora copiosamente.

 

Rambo, Turbo, Dragão Branco e Chefe entram em ação. Não havia mais tempo a perder! Os guerreiros adentram no furgão e partem em sua missão.

 

O contato de Turbo revelou uma pista importante: as investigações mostraram que tudo se tratava de um ataque biológico e que foi espalhado por cartas e que tinham ao menos três endereços suspeitos como possível fonte.

 

- Se o FBI e as demais forças do governo já tinham essa noção, por que Macload não confiou em nós, Rambo? – Indaga Dragão Branco.

 

- Isso me traz maus pressentimentos... – Pontifica o índio Chefe.

 

Rambo permanece com o semblante fechado. Muitos pensamentos permeiam a mente do experiente soldado.

 

De posse da valiosa pista do contato de Turbo, Rambo e seus amigos vão aos dois primeiros locais em Rockford, cidade vizinha de Tennessee (Nashville): uma igreja e uma residência aparentemente abandonada.

 

- Até agora, nada suspeito – diz Turbo, visivelmente desapontado.

 

- Ainda temos o terceiro endereço... - Responde Rambo, convicto que em breve eles obteriam as respostas que procuravam.

 

O terceiro endereço corresponde a uma indústria química abandonada em Louisville. Já é o entardecer quando os heróis estacionam o furgão perto da entrada da indústria. Com cuidado e empunhando seus armamentos, Rambo abre a porta de entrada do local.

 

- Vejam isso! Meu Deus! – Brada Turbo.

 

O cenário era desolador. O silêncio, angustiante... O odor cadavérico, insuportável... Um verdadeiro filme de terror! Se Rambo e seus amigos não fossem treinados, certamente não se arriscariam... Mas, o fato era que havia alguém morto ali naquele lugar.

 

- Olhe! No centro do galpão, há uma espécie de frigorífico. – Aponta Dragão Branco.

- Vamos até lá! – Conclama Chefe.

 

Assim, os corajosos membros da Força da Liberdade caminham lentamente até ao frigorífico. E, qual não foi a surpresa que tiveram ao abrir a câmara gelada?

 

O corpo de Warhawk cai congelado ao chão!

 

- Warhawk? E, morto? – questiona o Chefe, assustado com a cena que acabara de presenciar.

 

O ninja Dragão Branco examina o corpo rapidamente e pondera:

 

- Pelo visto, ele foi morto há uns cinco dias...

 

Rambo, pasmo, constata:

 

- O fato é que a SAVAGE tem novo líder...

 

Nesse instante, advindo do alto de uma escada, na parte superior do galpão da indústria química, se ouvia um aplauso de deboche:

 

- Que incrível descoberta, meu caro, Rambo! Meus parabéns!!!! Eu sou o novo líder da SAVAGE!!! – a voz fala com pompa.

 

Espantado, Dragão Branco, de súbito, coloca-se em posição de combate:

 

- Meu irmão! Você continua desonrando ao nosso pai!

 

Agora, gargalhadas diabólicas associadas a uma voz distorcida também são ouvidas e uma face conhecida surge ao lado de Dragão Negro:

 

- Surpresos? Vocês não deviam esquecer o núcleo mais biotecnológico da SAVAGE!

 

Rambo responde:

 

- Dragão Negro!!!! Dr Hyde!!! Eu devia imaginar...

 

Continua...

Próximo episódio: Amigo em perigo.


GALERIA DE IMAGENS DO EPISÓDIO

(Todos as artes foram feitas por Jirayrider):

 

 HERÓIS:


FORÇA DA LIBERDADE REUNIDA



VILÕES:


DRAGÃO NEGRO


DR. HYDE

10 Comentários

  1. Que honra fazer parte dessa projeto tão especial!

    Como estou aprendendo!

    Esse projeto é um divisor de águas pra mim.

    Uma pegada adulta, misturando elementos que vivemos na realidade como guerra biológica, pandemia e crises institucionais e até negacionismo.

    A história de passa em 1996, mas é atual.

    Se ocorresse no Brasil, dado ao que estamos enfrentando, também seria aplicado.

    Uma sequência assustadora de mortes, desespero e surpresas.

    O final mostra que, mais perigoso que era Warhalk,Dragão Negro e Dr Hyde, são adversários mais terríveis e calculistas.

    Faltam palavras para dizer o que estou sentindo...

    Episódio arrebatador!





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    1. Oi, amigo.

      Está sendo uma honra desenvolver RAMBO com você. GI JOE e RAMBO foram grandes sucessos e até visionários por tratar de temas polêmicos e que vieram a se tornar grandes problemas entre anos 90 e 2000. Rambo... Principalmente... O desenho tratou até de crises que envolviam países da chamada Janela 10/40.

      Então, abordar um evento pandêmico e/ou guerra biológica, encaixa perfeitamente. E, não é nenhum absurdo falar nisso em 96. Já era algo palpável e bem viável... Além disso, abordar os planos vis políticos é algo que tenho muito interesse em fazer...

      Muito obrigado por topar essa parceria e vamos ver aonde Rambo nos levará!

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  2. Excelente episódio meus amigos, principalmente nos quesitos da disseminação do vírus! Eu confesso que isso me captou de forma grande, porque quando da pandemia do Covid, e ainda hoje é verdade, eu sempre passei isso pras pessoas com quem convivo, "gente, se tu tocou na rua em alguma coisa e lá tiver o covid, quando tu entrar em casa, ao pegar a chave, tu passou covid pra chave; quando tu abrir a maçaneta, tu passou o covid pra maçaneta do lado de fora e quando fechar a porta, pelo lado de dentro do deixou covid na porta também! Ae tu vai ao banheiro, lava a mão e tal, mas volta e abre a porta para pegar algo do lado de fora, pronto, o covid voltou pra tua mão e se não lavar de novo, tu vai seguir espalhando ele na casa e em breve, se contaminará e contaminará os demais que ali viverem que por sua vez irão espalhar isso adiante"... É exatamente assim que sempre vi o covid e por conta dele peguei certos cuidados extensivos para evitar isso, tipo, no exemplo da chegada em casa, eu faço o procedimento de pegar chave, abrir e fechar porta, mas, não toco em mais nada e vou direto ao banheiro, lavo as mãos e o molho de chaves vai para o recipiente com água e água sanitária para desinfectar, enquanto eu sigo com pano embebido na mesma solução de água e água sanitária para limpara as maçanetas da porta e a porta se toquei nela e só então, eu estarei livre do virus nas mãos... Mas ainda faltam as roupas, os calçados, o corpo, tudo em que o virus por ventura estiver e se tocar ali e depois em outro lugar sem a devida desinfecção, resultará em nova propagação e as pessoas simplesmente não levam isso em conta... A cena que tu narrou das pessoas sendo infectadas foi tão boa, que eu pude me ver finalmente sendo entendido por alguém na minha maneira de tentar controlar o avanço do covid, meus parabéns por isso caras! Voltando ao episódio, sem dúvidas é uma maneira rápida de eliminar pessoas mas, ainda me causa curiosidade o motivo e a estratégia por detrás disso... Quanto aos que assumiram eu realmente não lembro deles então não sofri um impacto tão grande com a info, por desconhecimento de minha parte, mas se nota um plano bem estruturado da nova liderança de como agir de forma efetiva, pelo menos na matança das pessoas! Agora é esperar para ver como tudo se resolve e de novo digo, não confio em McLoud, nem um pouco! Grande abraço aos dois e parabéns pelo trabalho! \0/

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    1. Fala Lanthys!

      No ep 2, bem... Ele termina com Dragão Negro diante de todos os outros membros da SAVAGE matando o General Warhawk. Ali já estava a deixa. E, sim, sei que pelo título do atual episódio ... Isso daria a entender que eu exploraria mais isso agora. Lêdo engano! Aqui é o momento de virada dessa aventura escrita por mim e Jirayrider. Há uma big picture que será entendida ainda. Porém, no final, deixamos claro para Rambo e seus amigos que Dragão Negro agora lidera a SAVAGE (isso vai ser mais explorado em breve). Se havia um vilão na SAVAGE com culhões para matar o general e usurpar o poder era ele mesmo. No próprio desenho ele era tratado como um ninja que atuava como um assassino de aluguel. Mas, ele era o mais sem escrúpulos. HAVOC, GRIPPER, NÔMADE, MAD DOG... Todos paus mandados!

      Só que na fase final dosenho na TV, eles inseriram o Dr. Hyde, X-RAY e ROBO MAX. Essa era o núcleo biotecnológico da SAVAGE. A entrada deles trouxe mais perigo ao Rambo com boas tramas. Só que eles tinham potencial para se voltar contra o Warhawk? Até sim, mas ainda assim eram bem serviçais. Tendo uma mente que topasse o risco de tomar a frente e fazer... Bem, isso atenderia mais ao estilo dele. Por isso, usei o Dragão Negro. Eu, não. Eu e Jirayrider. É uma parceria.

      Considerando o escrito acima, achei perfeito tratar da guerra biológica (algo visionário para anos 80 e 90) unindo temas e conflitos atuais a uma ala da SAVAGE que já foi chamda de NEOSAVAGE por Dragão Negro quando ele matou Warhawk. Isso tudo será explorado.

      Mano... foi bem doloroso mostrar todo sofrimento das pessoas. Mas, a ideia é mostrar o caos, a falta de empatia, governo podre e negacionismo.

      Muito obrigado por acompanhar mesmo não gostando de Rambo.

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    2. Grande Lanthys!

      Corroboro a resposta detalhada do Artur.

      Rambo tem uma pegada mais realista apesar de ser voltado ao público infantil.

      Aquí o Artur e eu colocamos elementos do desenho, com uma pitada dos filmes.

      O fato é que a SAVAGE, aprendeu com os erros e após um tempo sumida, reapareceu mais perigosa.

      Só que Warhalk ser assassinado pelo Dragão Negro mudou os rumos da trama, com investidas biológicas e mais agressivas.

      As críticas sociais aí negacionismo das autoridades em momentos de crise,estão presentes, mostrando que o poder cega as pessoas,que acabam se deixando levar para soberba, deixando de escutar quem de fato, tem experiência pra enfrentar os problemas ( o chão de fabrica,ou os que fazem o serviço sujo e arriscado).

      Fico feliz que curtiu!.
      Gratidão!

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  3. Gostei bastante das cenas a respeito da infecção... começou num crescente lento, com o leitor simpatizando com a senhorinha e quando a merda bate no ventilador, a velocidade aumenta de forma exponencial e numa loucura e logo os EUA estão praticamente quebrados!
    Um começo realmente muito bom.
    O ritmo deu uma quebrada com a discussão do Rambo com o MCloud... cara, deu raiva desse cara... "Por mais terroristas que eles sejam, eu não creio numa ação tão bem coordenada deste porte e que culminasse em algo com tamanha precisão" essa frase, prá mim, enterrou qq resquício de simpatia... Ô bicho anta!
    O final com a equipe indo acompanhar e dar força para o TD eu achei um pouco longa, mas deixou bem claro como até mesmo soldados experientes como eles são afetados por uma situação dessas.
    E o gancho final ficou muito bom... Ansioso pelo próximo capítulo.
    Parabéns à dupla.

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    1. Obrigado pela leitura e comentário, Norberto!

      De fato, essa parte mais enfadonha foi culpa minha. O Jirayrider tinha sido mais direto. Porém, eu quis frisar o impacto diante da situação e também demonstrar a Força da Liberdade agindo na surdina...

      É claro que tem aquelas homenagens absurdas saindo dos desenhos clássicos: eles sairem do aeroporto ajudados porque Rambo já foi bonzinho lá... Risos... Mas, tentei até explicar isso. Porém, creia... Isso terá implicações...

      Muito obrigado por dar suas dicas sempre!

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    2. Grande Norberto!

      Obrigado pelo comentário e por estar curtindo esse trabalho incrível do Artur ao qual tenho a honra de ser o co-autor.

      Suas observações construtivas serão analisadas por nós para cada vez mais apresentarmos um trabalho melhor e mais prazeroso de se ler.

      Essa é a grande virtude da Mindstorm.

      Essa interação que faz com que a gente cresça sempre!

      Gratidão, amigo!

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  4. "Sabemos do que eles são capazes... Mas, a teimosia do Macload pode custar mais vidas... Ele acredita que a propagação do vírus foi algo acidental e nos tirou de cena..."

    Troquem ''foi algo acidental'' em diante por ''gripezinha chinesa e troquem MacLoad por um certo nome dizendo ter histórico de atleta kkkkkkkkkk

    Sei que os comentários acima mencionam o cenário atual, não tem como não identificar nisso. Dragão Negro mostrando a que veio e o Rambo sabia que era coisa da Savage e que nao era só motivos pessoais... o Rambo é velho de guerra mas....governo acha q sabe de tudo quando nao sabe nada.

    A Tensão no final me fez esperar logo pelo capítulo 4.

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    1. Obrigado por acompanhar Kiske!

      De fato, há críticas aqui ao mundo de hoje. Mas, guerra biológica é algo terrível e terrorista e que se encaixa perfeitamente na SAVAGE.

      Aí, eu e Jirayrider achamos por bem usar.

      Rambo 4 vai demorar um pouco para sair. Mas, aguarde e confie!

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