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Força Especial Bataranger 3 - Capítulo 3 - Vida de insetos

 




No capítulo anterior:


Mateus e Roberta levam Sabrina para curar Aline e a BataRosa é salva.




Capítulo #3 – Vida de insetos




Centro do Rio de Janeiro


Angélica Gomes, a chefe da Divisão de Ciência & Tecnologia da F.E.B., estava em seu apartamento aguardando os Batarangers que lhe chamaram em plena madrugada de Ano-Novo. Como ela conhecia a maioria deles desde crianças, a chamada não parecia ser brincadeira.

Por volta de 1h30 da manhã, a campainha do apartamento de Angélica foi tocada e ela foi atender. Na porta, estavam Cris, Aline e Tarso, vestidos com roupas civis.

Cris: “Olá, doutora. Feliz Ano-Novo para a senhora!”

Angélica: “Feliz Ano-Novo a todos vocês. Por favor, entrem.”

Eles entraram no apartamento onde a cientista morava sozinha.

Cris: “Antes de mais nada, doutora, nós queríamos pedir desculpas por incomodá-la a essa hora.”

Angélica: “Sem problemas, Cris. Os problemas de vocês são os meus problemas. Eu já estava me preparando para dormir, quando vocês me chamaram. Aí, eu coloquei meu robe e fiquei aguardando vocês. E então, qual é a situação?”

Cada um deles relatou à Angélica toda a situação. Após o relato, ela comentou:

“Hum, então, Araki voltou a enviar HMs... Pelo visto, eles são os mais perigosos que vocês enfrentaram, ao ponto de possuir chifres e envenenar com as unhas. Eu fiquei curiosa sobre eles. Vou ver se tem no nosso catálogo de HMs. Só um instante.”

Ela abriu seu laptop, que estava em cima de uma pequena mesa e começou a digitar. A F.E.B. possuía um catálogo de vários tipos de HMs da cidade, pelo qual apenas os chefes das divisões e o comandante poderiam ter acesso. Após dois minutos, ela virou-se aos Batarangers e disse:

“Vejamos... Eu procurei na seção dos pirocinéticos e não tem ninguém com as características dessa tal Turana, digo em injetar veneno para causar queimação interna. Além disso, nenhum perfil se encaixa com o tal Hércules...”

De repente, ela parou de falar e voltou à tela do laptop. Passado um minuto, ela mostrou a tela para os Batarangers e lá havia umas imagens que eles não compreendiam o significado...

Aline: “Doutora, que bichos são esses na tela?”

Angélica: “Então, quando vocês descreveram esses HMs e eles não constam no catálogo, logo são tipos novos de HMs. E mais do que isso: é muito provável que eles possuam material genético de insetos.”

Os outros: “Insetos?!”

Angélica: “Sim, insetos. Vejam este aqui, por exemplo. [Ela apontou para uma imagem na tela do laptop] Ele é um besouro Dynastes hercules. É uma espécie de besouro muito grande e forte, além de possuir este chifre. Não bate com a descrição do HM que enfrentaram?”

Cris ficou pensativo e depois exclamou:

“Sim, doutora! Ele tinha um chifre igual a esse besouro esquisito. Mas e a Turana?”

Angélica lhes mostrou outra imagem na tela do laptop e disse:

“Então, esta é a Lonomia obliqua ou taturana-de-fogo. É um tipo de lagarta de mariposa altamente perigosa, porque as cerdas dela são venenosas e um dos sintomas do envenenamento é queimadura.”

Aline exclamou de espanto, lembrando-se do que ocorreu com ela há algumas horas.

Aline: “Ah, então, por isso que essa se chama Turana. Vem de taturana, no caso, taturana-de-fogo. O veneno da taturana está nas unhas dela.”

Angélica: “Exatamente, Aline. Você deu muito sorte em conhecer a Sabrina, porque, segundo as informações aqui sobre o envenenamento da taturana-de-fogo, o único antídoto é o soro antilonômico, que é produzido apenas pelo Instituto Butantã, de São Paulo.”

Aline: “Dei sorte mesmo. Foi horrível! É a pior dor que já senti em toda minha vida!”

Angélica: “Imagino... Bem, o negócio é que esses novos HMs são extremamente perigosos e temos que nos preparar para eles. Como eu sou a responsável pela base na ausência do comandante, quero o resto da equipe às 8h na DCT. Vamos descansar um pouco, para depois irmos com tudo.”

Os outros, prestando continência: “Certo, doutora!”

Angélica: “À vontade, gente. Vocês não estão na base, mas no meu apartamento.”

Tarso: “Desculpe, doutora. Foi força do hábito.”

Angélica riu e depois disse:

“Bem, mais tarde nos vemos, turma. Feliz Ano-Novo para vocês!”

Os outros: “Feliz Ano-Novo, doutora!”

Eles se retiraram do apartamento de Angélica.


BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia


Como combinado, os sete Batarangers se reuniram com Angélica na DCT. Apesar dela não querer mais ser a responsável pela base na ausência do comandante, depois da invasão dos soldados Ômega (*), ele a convenceu de continuar como interina e nesse caso, seria até o dia 2 de janeiro.

Angélica: “Bom dia, pessoal. Feliz Ano-Novo a todos. Eu tive que reunir vocês aqui durante a folga, porque Cris, Aline e Tarso tiveram problemas com certos HMs enviados por Araki. Inclusive, Aline quase nos deixou, se os outros não agissem rápido e Sabrina não a tivesse curado.”

A BataAmarela, Jéssica Nascimento, soltou uma exclamação de espanto e perguntou:

“Sério, Aline? Meu Deus! Como isso aconteceu, amiga?”

Aline: “Depois conto com mais detalhes, Jéssica. Agora, preste atenção na doutora.”

Jéssica: “Oh, me desculpe, doutora. Prossiga.”

Angélica: “Tudo bem, Jéssica. Bem, nós descobrimos que estes HMs são baseados em insetos e são altamente perigosos, tanto que nem constam no nosso catálogo.” 

O BataAzul, Jefferson Nascimento, irmão gêmeo de Jéssica, perguntou:

“Como assim, doutora? São baseados em...insetos?”

Angélica: “Então, Jefferson, pela descrição de seus companheiros, eles possuem habilidades caracterizadas por insetos chamados besouro-hércules e taturana-de-fogo, respectivamente. Inclusive, ela quase envenenou Aline com suas unhas.”

Os irmãos Nascimento ficaram espantados e Jéssica exclamou:

“Meu Deus! Envenenada! Não conheço essa HM, mas já a odeio por tentar envenenar minha amiga!”

Aline: “Valeu, Jéssica, mas depois te conto com mais detalhes. Vamos ouvir a doutora.”

Jéssica: “Hum, certo... Prossiga, doutora.”

Angélica: “Certo. Como nós não sabemos onde e quando eles vão atacar, vocês precisam treinar, para estarem preparados. Vamos ao SimuDeck.”

SimuDeck era o apelido do Centro de Treinamento e Simulação de Batalha. 

Angélica levou os Batarangers até o SimuDeck e chegando lá, eles foram surpreendidos pelas presenças de dois velhos conhecidos...

Cris: “Morcegão e Drago?! O que eles estão fazendo aqui?!”

Morcegão e Drago foram os primeiros prisioneiros dos Batarangers (**). O primeiro era um vampiro negro muito alto e forte e o segundo era um pirocinético moreno jovem e alto.

Angélica: “Eu os trouxe aqui para ajudar no treinamento. Não se preocupem com eles. Eles estão com tornozeleiras que dão descargas elétricas, caso tentem fugir. Além do mais, as habilidades deles são próximas as dos HMs que vocês enfrentaram”

Cris: “Hum, faz sentido. Vai ser bom dar uma outra surra neles, hehehe.”

Angélica: “Bem, vamos começar o treinamento. Ativem as BataFardas, por gentileza.”

Os Batarangers ativaram as BataFardas. 

Angélica: “Ótimo. Morcegão, Drago, estão prontos?”

Os dois prisioneiros responderam:

“Sim, doutora!”

Angélica: “Ótimo. Então, comecem a luta!” 

Os Batarangers fizeram uma rápida corrente e Cris disse:

“É o seguinte, pessoal: as garotas ficam com Drago, enquanto o resto fica com Morcegão, certo?”

Os outros: “Certo!”

Cris: “Então, vamos nessa!”

Então, os rapazes foram para cima de Morcegão, que os atacava com investidas. Cris ativou a superblindagem e o ex-chefe do Morro do Morcego pareceu bater de cara em um muro e cambaleou para trás. Ele se recuperou e partiu para o ataque a Cris, mas Jefferson e Tarso o seguraram e Mateus finalizou com uma investida. O vampiro foi ao chão.

Enquanto isso, as garotas desviavam das labaredas de Drago. Jéssica deu seu supergrito, enquanto Roberta corria em volta do pirocinético. Isto o atordoou e Aline aproveitou para finalizar com um superchute. Drago também foi ao chão.

Uma campainha soou e Angélica bradou:

“Tempo! Muito bem, não foi tão difícil, Batarangers, mas o outro lado pode reagir. Para isso, quero testar uma novidade que pode ser muito útil. Tome aí, Cris!”

Ela entregou para Cris uma espécie de orbe metálico. Ele perguntou:

“O que é isso, doutora?”

Angélica: “Como disse, é algo que pode ser útil e eu quero testar, mas para isso, quero que os amigos ali os ataquem e vocês só esquivem.”

Batarangers: “QUÊ?!”

Angélica: “Calma, gente. Faz parte do treinamento. Aí, quando eu falar, você, Cris, lança o orbe na direção deles.”

Cris: “Certo, doutora.”

Angélica: “Ótimo. Então, vamos retomar o treinamento. Lembrem-se, Batarangers, vocês só esquivam.”

Batarangers: “Certo!”

Angélica: “Então, vamos lá! Lutem!”

Morcegão e Drago foram ao ataque aos Batarangers, que só se esquivavam das investidas e das labaredas, respectivamente. Passados três minutos de batalha, Angélica gritou:

“Cris, agora! Lance o orbe!”

Então, ele lançou o orbe na direção dos prisioneiros e eis que surgiu uma espécie de rede de pesca que os encobriu, causando-lhes um choque elétrico, fazendo-os ficar desacordados.

Angélica: “Excelente! Funcionou!”

Cris: “O que... é isso, doutora?”

Angélica: “Ah, é o paralisador elétrico em forma de rede de pesca. Vamos chamá-lo de tela elétrica. No momento, só tem um orbe, mas posso fazer mais no futuro.”

Roberta: “Eu, hein? Ainda tenho que me acostumar com esse ‘ciencês’ da doutora anja...”

Todos riram.

Cris: “Realmente, doutora, a tela elétrica é muito útil. Acho que a gente pode lançá-la assim que nossos inimigos atacarem.”

Angélica: “Eu recomendo, Cris, que a use só em último caso, porque só pode ser usada duas vezes e já foi uma. Além disso, a recarga dela dura uma hora. Até lá, a batalha já deve ter terminado.”

Cris: “Entendi.”

Angélica: “Bem, acho que já basta de treino por enquanto. [Ela fez um sinal para seus assistentes] Por favor, levem os prisioneiros de volta à carceragem.”

Os assistentes retiraram os desacordados Morcegão e Drago do SimuDeck. 

Voltando-se aos Batarangers, Angélica disse:

“Bem, pessoal, acho que vocês já estão prontos para enfrentar aqueles HMs. Contudo, é sempre importante manter o foco para não acontecer novamente o que aconteceu com Aline. Como já disse, nós não temos como saber onde e quando vão atacar...”

Assim que ela disse isso, o seu inseparável tablet apitou e ela imediatamente tocou na tela dele. Virando-se aos Batarangers, disse:

“A resposta veio mais rápido que pensei... Há uma ocorrência na Praça XV, próximo à Estação das Barcas e pela descrição, são os seus amigos de Copacabana. Vão para lá, imediatamente. Não se esqueçam: usem a tela elétrica apenas em último caso.”

Batarangers, prestando continência: “Sim, senhora!”

Eles se retiraram do SimuDeck.


Praça XV


Os Batarangers chegaram ao local, ainda não tão movimentado como em um dia normal, mas por lá, haviam transeuntes. Só não havia a dupla dinâmica insectoide... 

Cris: “Ué, onde eles estão? Será que a doutora se enganou?”

Contudo, um tremor de terra, seguido de labaredas, mostraram que Angélica não havia se enganado. Enfim, a dupla apareceu.

Turana: “Ora, ora, ora. Vocês por aqui, Batarangers? Realmente, as moscas vieram para a teia da aranha, como disse a Mestra.”

Cris: “Pois diga à sua Mestra que ela para a cadeia junto com vocês!”

Turana: “Difícil, muito difícil. Vejo que sobreviveu ao meu veneno, BataRosa. Não me interessa como conseguiu, mas não só você, mas todos sucumbirão às minhas chamas e ao meu veneno!”

Aline: “Não vamos, não, Turana. Estamos preparados para vocês.”

Turana: “Percebi, porque estão em vantagem numérica, mas Hércules possui uma força de 100 homens. Aliás, Hércules, por que você não dá uma ‘agitada’ na nossa conversa, se é que me entende?”

O grandalhão assentiu e socou o chão, causando um novo tremor.

Cris: “Pessoal, vamos fazer como no treinamento. As garotas ficam com Turana, enquanto o resto fica com o rinoceronte humano.”

Os outros: “Certo!”

Cris: “Vamos nessa!”

Então, eles se separaram e os rapazes enfrentaram Hércules, enquanto as garotas enfrentaram Turana. O grandalhão tentou dar uma chifrada neles, mas eles desviaram, como se fossem toureiros. Quando Hércules ia tentar chifrar novamente, Cris disse aos outros:

“Pessoal, vou distrair o cara, aí Jeff e Tarso o seguram e Mateus finaliza, pode ser?”

Tarso: “Boa ideia, Cris. Só tenha cuidado.”

Cris: “Pode deixar, primo.”

Jefferson e Mateus apenas assentiram e Cris foi em direção do grandalhão, que estava se preparando para chifrar.

Cris: “Pode vir, touro! Vem, touro!”

Hércules foi com tudo em direção a Cris, que desviava, gritando “Olé!”. A “tourada” persistiu por uns instantes, até que Cris fez sinal ao outros e bradou:

“Agora!”

Jefferson e Tarso seguraram os braços do grandalhão e Mateus deu um investida. Contudo, o HM não me mexeu.

Mateus: “Impossível!”

Hércules socou o chão e o tremor fez com que os rapazes caíssem como peças de dominó.

Enquanto isso, as garotas lutavam contra Turana e elas desviavam das labaredas da HM. Aline disse às outras:

“Meninas, mesma coisa do treino. Jéssica grita, Roberta corre em volta de Turana e eu finalizo. Só tomem cuidado com as unhas dela.”

As outras: “Certo!”

Então, Jéssica levantou o capacete na altura da boca e soltou seu supergrito na direção de Turana, enquanto Roberta fazia o vórtice, correndo em volta da pirocinética. Contudo, Turana criou uma barreira de fogo para protegê-la. Roberta tentou apagar a barreira com seu vórtice, mas foi atingida pelas chamas.

Aline: “Roberta, você está bem?”

Roberta: “Sim, japonesa, a roupa me protegeu. Não entendo como não consegui apagar a barreira de fogo dela.”

Jéssica: “Vai ver que o fogo dela é melhor do que de Drago. Com o perdão do trocadilho, mas estamos fritas!”

Os rapazes reuniram-se a elas e Cris disse:

“Temos que usar a tela elétrica agora. Acho que  agora é o último caso.”

Aline: “É, mas temos apenas uma chance. Se desperdiçarmos, vamos ter que esperar uma hora.”

Cris: “Tenho uma ideia. Vou tocar em Turana, aí ela fica impossibilitada por alguns minutos.”

Aline: “Cris, é arriscado! Não quero que ela faça com você o que fez comigo.”

Cris: “Não vejo outra opção, Aline. Inclusive, vou deixar o orbe da tela elétrica com você. Você joga ao meu sinal.”

Ele entregou o orbe à sua namorada.

Aline: “Humpf, eu confio em você, mas ainda acho arriscado.”

Cris: “E vocês? Concordam com minha ideia?”

Os outros se entreolharam e então, Tarso disse:

“Concordamos, primo. Vamos te dar cobertura.”

Cris: “Ótimo. Vou nessa.”

Então, ele tirou as luvas e foi na direção dos dois HMs. Hércules fez menção em socar o chão, mas os outros Batarangers atiraram suas BataBazookas e o BataRifle de Tarso, impedindo a ação.

Turana lançou suas labaredas na direção de Cris, que desviava delas. Ele atirou sua BataBazooka contra ela, não surtindo efeito.

Turana: “Por que insistem em atirar em nós estes lasers inúteis? Não sabem que eles não surtem efeito contra nós?”

Cris: “Tem razão, mas vale como distração.”

Turana: “Hein?”

Então, Cris largou a BataBazooka e pousou suas mãos espalmadas nos ombros de Turana. Ela sentiu mal e foi ao chão.

Cris: “Isso é por você envenenar minha namorada!”

Hércules viu sua companheira cair e pronunciou uma palavra pela primeira vez:

“Tu...rana...”

Cris lançou labaredas na direção do grandalhão e disse:

“Afaste-se ou terá o mesmo destino!”

Porém, Hércules não se afastou e avançou contra Cris, que bradou:

“Aline, agora!”

A BataRosa lançou o orbe e a tela elétrica surgiu, envolvendo Hércules e Turana. O grandalhão debatia-se contra a rede, mas não adiantava.

Cris: “Conseguimos!”

Os Batarangers se abraçaram. Cris comunicou-se com a base através do capacete, dizendo:

“Doutora, missão cumprida! Prendemos os dois, graças à tela elétrica.”

Angélica: “Muito bem, pessoal. Excelente trabalho! Agora, tragam-nos para a base.”

Cris: “Certo. Câmbio, desligo!”

Então, os Batarangers levaram os prisioneiros desacordados até a base.


BataBase – Sala do comandante


No dia seguinte, pela manhã, os sete Batarangers estavam na sala do Comandante Lopes, que retornou de sua folga de fim de ano. Angélica também estava presente na sala.

Comte. Lopes: “Mais um excelente trabalho, Batarangers. A Dra. Gomes me pôs a par da situação que ocorreu ontem e pelo visto, Araki iniciou uma nova fase de seu plano maléfico. Seus dois subordinados cumpriram um objetivo e depois foram sacrificados, jogados à própria sorte, no caso, foram presos. Típico dela. O importante agora é sabermos qual é esse plano e impedi-lo o mais rápido possível.”

Batarangers, prestando continência: “Sim, senhor!”

Comte. Lopes: “À vontade. Hashimoto, soube que foi envenenada e quase foi a óbito, se não fosse a contribuição de Sabrina Reis. É muito bom que esteja ainda entre nós, mas não podemos nos omitir que foi descuidada. Espero que tenha aprendido.”

Aline: “Sim, senhor. Peço desculpas pelo meu descuido. Não ocorrerá novamente, eu prometo.”

Comte. Lopes: “Está perdoada, Hashimoto. Quanto aos demais, só tenho a agradecer por mais uma missão cumprida.”

Batarangers, prestando continência: “Obrigado, senhor!”

De repente, mais alguém entrou na sala. Era o Inspetor Fábio Meirelles, chefe da Divisão de Investigação. Ele era um homem alto e magro, por volta dos 50 anos. 

O inspetor prestou continência ao comandante e disse:

“Bom dia, Lopes, Dra. Gomes e Batarangers. Acabei de chegar da sala de interrogatório, onde eu pessoalmente interroguei os dois HMs presos ontem.”

Comte. Lopes: “E então, Meirelles? O que eles disseram?”

Inspetor Meirelles: “Na verdade, o que a garota disse, porque o rapaz parece ser surdo-mudo.”

Comte. Lopes: “Tá, mas o que a moça disse?”

O inspetor pigarreou e disse:

“Infelizmente, ela não disse nada produtivo, apenas repetia que a ‘Mestra’ deles os ordenou a fazer algo em Copacabana em pleno Ano-Novo, mas não disse o que era. Antes de vir aqui, eu ordenei para minha equipe investigar se há algo anormal por Copacabana. Espero colher resultados o mais rápido possível.”

Comte. Lopes: “Excelente trabalho, Meirelles. O pouco que sabemos é melhor do que nada. Contudo, precisamos saber mais para estarmos ao menos um passo a frente de Araki.” 

Inspetor Meirelles: “Vamos dar nosso melhor, Lopes.”

Comte. Lopes: “Eu sei. Dispensado, Meirelles.”

O inspetor prestou continência e saiu da sala.

O comandante voltou-se aos Batarangers e disse:

“Vocês também estão dispensados. Qualquer coisa, eu os chamarei.”

Eles prestaram continência e saíram da sala.

Angélica pediu permissão para se retirar e quando ela estava se encaminhando para a porta, o celular do comandante tocou. Ele atendeu e fez um sinal para a cientista não sair.

Comte. Lopes: “O quê?! Sim, senhor, vou ver agora. Até mais.”

Ele guardou o celular no bolso e Angélica perguntou:

“Quem era, comandante? Desculpe perguntar.”

Comte. Lopes: “Não tem problema, doutora. Eu respondo: era o secretário de Segurança Pública e ele disse para ligar no noticiário agora.”

Ele apertou um botão em sua mesa e apareceu um holograma com a tela da televisão. Lá, uma repórter estava falando em frente a um prédio e na parte inferior da tela, estava escrito: “CIENTISTA É ENCONTRADA MORTA EM CASA”.  

A repórter dizia: 

A cientista Rosicler Araki, que recentemente estava detida na Penitenciária Federal de Catanduvas por tráfico humano, foi encontrada morta em seu apartamento no Centro do Rio de Janeiro. A hipótese levantada pela Polícia Civil é que a causa da morte seja suicídio.

Angélica pôs a mão na boca de espanto e o comandante ficou sem reação. 


(*) Ler Força Especial Bataranger, capítulo 16 (“O último ato de Skruk”).

(**) Ler Força Especial Bataranger, capítulos 2 (“O Quinto Notável”) e 3 (“Em chamas”).



No próximo capítulo:


Araki deixa um “testamento” que impacta os Batarangers e o comando da F.E.B.





Turana

Taturana-de-fogo



Hércules



Besouro-hércules

4 Comentários

  1. Um episódio repleto de ação, com um treinamento com os coitados sacos de pancada Morcegão e Draco.

    Na hora do vamos ver , um pouco mais de dificuldade. mas os Batarangers venceram com relativa facilidade.

    Mas, essa no final foi de lascar.

    É ruim que a Rose Araki se suicidou!

    Eu não acredito nisso!

    Isso é mais uma daquelas ciladas dela.

    fazer se passar por morta para dar o bote final.

    Será muita ingenuidade cair nessa farsa.

    Aguardemos!

    Parabéns!


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    1. Obrigado pelo feedback de sempre. De fato, é estranha essa morte repentina de Araki, mas isso é cenas dos próximos capítulos. Abraço.

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  2. Bem estranho esse fim de Araki.

    Está na cara que é armação.

    Vamos ver.

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