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Conexão Dimensional - Klaus.


Feliz Natal Tokuleitores!

Que as festas e a época do final de ano encontrem todos bem e cheios de felicidade, prosperidade, saúde e tuido o que mais estiverem precisando.

Para o projeto Calendário Fantástico, resolvi criar um conto dentro do meu universo de Metal Heroes, o Conexão Dimensional, para mostrar uma luta entre o Papai Noel e seu grande oponente, o Krampus.

O "Prêmio"?

A última criança que ainda acredita no bom velhinho.

Portanto, sem mais delongas... Boa leitura.



Vinte e cinco de dezembro, uma manhã de Natal chuvosa e tristonha, ainda mais para a pequena Jasmim que, no alto de seus oito anos de vida, só conheceu dor e sofrimento, sendo filha de uma jovem mãe viciada em drogas que, quase sempre, descontava na filha todas suas frustrações com a vida.

 

        Naquela manhã não seria diferente.

 

        Na noite passada o mais recente namorado de Keyla havia terminado com ela, após surrá-la sem motivo aparente, segundo a garota, que ocultava o fato de ter roubado as drogas que ele havia deixado guardadas para venda, o que poderia acarretar na eliminação do pequeno traficante pelas mãos de seus chefes.

 

        Jasmim ouvia tudo do seu quarto, se mantendo escondida debaixo dos lençóis velhos e puídos, que haviam recebido de um "generoso" casal que havia levado os filhos pequenos para, segundo eles, verem como era bom ajudar quem necessitava.

 

        Na verdade, tudo o que queriam era ter algo que pudessem usar para quando os filhos fossem malcriados.

 

        — Você viu aquela mulher e a filha dela, não é? Se não me obedecer vai acabar que nem elas.

 

        O que mais fazia o coraçãozinho da menina doer de verdade era o fato de que, justo naquela manhã, suas mãos estavam vazias, sendo que em todos os Natais passados ela havia recebido um presente do Papai Noel, logo se tornando praticamente a última criança que ainda acreditava nele.

 

        Uma chama de inocência e esperança que seria apagada em breve, quando sua mãe, aquela que deveria protegê-la, entrar no quarto com nada mais que ódio e frustração, que seriam descontadas na menina.

 

        Pela última vez.

 

Conexão Dimensional

Klaus.

 

Muito longe dali, na região do círculo polar ártico, passando por uma barreira etérea que protegia um dos maiores segredos do mundo, um trenó voador literalmente desabava dos céus, as renas que o puxavam todas em estado lastimável.

 

Em um estado semelhante, se não pior, estava aquele que as conduzia.

 

O impacto resultou numa imensa cortina de neve, que logo assentou, revelando um extremamente cansado e fedido Papai Noel, que mal conseguiu se apoiar sobre um dos joelhos, antes de finalmente se levantar e tentar ficar pronto para o pior.

 

O pior, que não demoraria a chegar.

 

— Ah, Klaus, Klaus, Klaus, que tristeza ver o grande Guardião do Norte reduzido a esse velho patético que mal se aguenta em pé...

 

— Foi... Um bom ataque surpresa... Irmão.

 

Diante daquele que todos se acostumaram a chamar de Papai Noel, mas cuja existência foi sendo desacreditada com o tempo, estava seu irmão mais novo, cuja inveja fez com que seu coração se envenenasse e fosse refletido pelo corpo monstruoso que apresentava agora.

 

Krampus.

 

Ambos sentiam que a batalha a se iniciar precisava ser a última, nenhum deles tinha mais nada a perder, por isso seus olhares eram repletos de sentimentos conflitantes.

 

Tão diferente do passado longínquo.

 

Antes existiam apenas Nicolau e Natan, dois órfãos que encontraram na amizade um do outro o mais forte laço de família, que poucas pessoas, mesmo com ligações sanguíneas, foram capazes de sentir.

 

A região onde ambos viviam e tentavam sobreviver a cada ano com muito esforço e sacrifício, vivia uma guerra ancestral, por isso o número de órfãos só crescia, fazendo crescer também o medo, o ódio, o preconceito e todos tipo de sentimento negativo.

 

Certa noite, em meio a um sono agitado, pouco depois de Klaus completar dezesseis invernos e Natan quinze, algo que eles identificaram como um anjo, os visitou em sonhos e prometendo que o futuro seria diferente, lhes deu o que ele chamou de Poder da Criação.

 

Ao acordarem os dois conversaram sobre seus sonhos e, após seguirem para um lugar isolado da floresta, resolveram testar o dom que, se esforçando para acreditar em tudo aquilo, teriam recebido.

 

Foram horas de concentração, muitas vezes interrompida por rompantes de fúria de Natan, ou resmungos de incredulidade de Nicolau.

 

— Devemos estar fazendo algo errado. Você lembra de mais alguma coisa do seu sonho irmão?

 

— Não! Eu não lembro de nada Nicolau! Só da promessa de que finalmente poderíamos fazer a diferença nesse mundo! Que frustrante!

 

Foi naquele momento que os dois, deixando escapar um gemido de dor, se concentraram ao máximo, não se permitindo nem sequer considerar que tudo não passara de um sonho.

 

Minutos se arrastaram e, com o olhar maravilhado estampado no rosto, Natan viu, surgindo do nada, uma afiada faca em sua mão direita.

 

Ele se voltou para onde seu irmão estava e sua decepção foi imensa e impossível de ser disfarçada.

 

Diante de seus olhos, ao redor de Nicolau, vários pequenos construtos de metal, imitando diversos tipos de pássaros, voavam pelo ar, com movimentos perfeitos como apenas os de verdade eram capazes.

 

— Mas que diabos, você recebe um dom como esse e faz, o que, brinquedos? Olha só isso!

 

Natan mostrava sua faca, cuja lâmina e fio eram tão perfeitos que conseguiam cortar até mesmo algumas pedras que o jovem pegou para testá-la.

 

— Podemos encerrar essa guerra. É só escolhermos um lado, o que parecer melhor, oferecemos nossos dons e então um dos lados poderá ganhar e tudo vai melhorar.

 

Ele já ia saindo da clareira onde estavam, na cabeça várias ideias de quem contatar, para quem oferecer seus préstimos e todas as formas de encerrar a guerra.

 

— O que você está fazendo?

 

Natan voltou para junto de seu amigo, que permanecia parado no mesmo lugar, com os pássaros de brinquedo, agora soltando melodias, voando ao seu redor.

 

— Eu... Eu acho que fui escolhido para outra missão. Uma que não envolva mais armas e mortes.

 

— Não é possível! Finalmente despertamos o dom que nos foi dado e você resolve se acovardar?

 

— Irmão, por favor, me ouça. Um dom como esse, vindo dos céus, mesmo que o anjo tenha até falado em livre arbítrio, não podemos usar apenas para inflamar ainda mais o mundo.

 

— Pois é exatamente o que pretendo fazer "irmão", queimarei esse mundo maldito e o recriarei à minha imagem.

 

Um silêncio pesado caiu entre os dois órfãos e momentos depois se viraram, dando as costas um ao outro, marcando a última vez em que se viram e partiram em paz.

 

Os anos passaram, Nicolau assumira o nome Klaus, agindo de forma a proteger todas as crianças do mundo, dando-lhes brinquedos mágicos de presente, tentando manter intacta a inocência que lhe era tão importante.

 

Já Natan também assumiu outra identidade, a de Krampus e por onde ele passava, guerras se iniciavam e, se alguma já estivesse em andamento, a violência sofria um crescente exponencial.

 

Poucas foram as vezes em que os irmãos se encontraram e nessas ocasiões, uma destruição imensa aconteceu, gerando mistérios que estenderiam pela história humana.

 

O incidente em Tunguska.

 

O grande incêndio de Chicago.

 

O incêndio do edifício Joelma.

 

A explosão atômica em Hiroshima.

 

As piores batalhas, no entanto, ocorreram na véspera da data que viria a ser conhecida como Natal, quando Klaus tentava espalhar pelo mundo seus Brinquedos da Esperança, uma missão que Krampus tentava evitar a todo custo.

 

— Então irmão, nossa guerra nos trouxe até aqui. Você está horrível.

 

A voz de Klaus deixava claro a dor que estava sentindo, após ser atingido em pleno ar por uma imensa esfera flamejante, o que resultou na destruição de seu trenó, na morte de algumas de suas renas e em algo ainda pior.

 

— Eu? — uma gargalhada ecoou pelo ar gélido. — Séculos de avanços científicos, tanto no campo de máquinas e demais tecnologias, como em genética e finalmente sinto que atingi o auge da minha evolução, estou pronto para queimar o mundo até não sobrar nada e então recomeçar tudo do zero. Já você, com esse visual ridículo, sem falar na idade avançada, essa barriga proeminente, com certeza não sou eu que está horrível.

 

— Irmão, tenho algo muito importante para fazer, uma vida para salvar, por isso, eu lhe peço, nem que seja em memória dos anos de amizade em nossa juventude. Peço que saia do meu caminho.

 

— Ah, a pobre e doce Jasmim... Praticamente a última criança na face da Terra que ainda acredita no Papai Noel, o real e não o inventado pela propaganda de refrigerante. Não imagina como foi fácil corromper a mãe dela, viciá-la em drogas, levar os piores tipos a se envolver com a desgraçada, sempre sussurrando em seu ouvido e nos demais ao seu redor. Posso não ter nunca conseguido influenciar a menina, mas a mãe dela, ah... Como foi fác...

 

Krampus, em meio à sua empáfia, mal registrou quando Klaus deu a impressão de desaparecer em pleno ar, deixando em seu lugar uma nuvem feita com a neve que estava a seus pés, conforme um punho acertava o queixo do monstro com uma força descomunal.

 

— Mas pelas chamas eternas do inferno, o que foi isso?

 

A monstruosa criatura erguia os braços em uma tentativa de proteção, girando ao seu redor, procurando por aquele que, ele não podia acreditar, parecia ter sido capaz de acertá-lo com um golpe tão potente.

 

— Esse mundo está sofrendo uma alteração de realidade.

 

Sem aviso algum, soando às suas costas e forçando o Krampus a se virar rapidamente, estava Klaus, as mãos cruzadas para trás, andando calmamente e assumindo uma postura quase professoral.

 

— Seres de outros planetas, de outras dimensões, estão chegando e, com eles, todo o planeta está sofrendo algo como uma Conexão Dimensional e, vendo como você tem, nas suas palavras, evoluído com o passar das eras, bem, eu resolvi evoluir também.

 

Krampus massageava o local atingido, após cuspir uma dose generosa de sangue na neve, resultando em uma imensa mancha vermelha, que aumentava, conforme Klaus tirava os restos do seu colete, que já estava em trapos.

 

Só então foi possível ver uma tatuagem no peito do velho, em forma de estrela e exatamente na direção de seu coração, que ele cobriu com sua mão direita.

 

— Que a Aurora Boreal guie meus punhos!

 

Ao redor de Klaus, uma esfera se formou a partir das energias que emanavam de seu corpo, crescendo exponencialmente.

 

— Acionar a Estrela do Guardião do Norte! Santa Klaus!

 

Foi como se ele explodisse em meio à luz do nascimento de um pequeno sol, uma anomalia que seria captada e não compreendida por satélites de diversos países.

 

Krampus precisou cobrir os olhos e quando voltou a enxergar, mais uma vez, viu apenas a nuvem de neve, que havia se erguido por causa da micro explosão causada pelo deslocamento de seu inimigo.

 

Antes que a criatura sequer pudesse pensar em olhar ao redor para tentar localizar de onde o golpe viria, Klaus, agora envergando uma armadura, que exibia as cores vermelho, branco e dourado, surgiu na frente dele, um pouco adiante de sua barriga, erguendo-se rapidamente, com o punho direito seguindo direto o imenso queixo.

 

O impacto quase quebrou o pescoço do Krampus, cujo corpo foi lançado a vários metros de distância, abrindo uma fenda, tanto na neve quanto no solo, parando apenas quando atingiu a base de um morro, que o soterrou com mais neve.

 

Ele se ergueu, procurando desesperadamente limpar os olhos, numa vã tentativa de conseguir antecipar os ataques de seu inimigo.

 

Klaus sentia o preço que usar a armadura, que fora batizada de Aurora Boreal e mesmo tendo sido avisado pelo homem que a fez, que lhe contou ter feito outra para um jovem necromante, o fato de Krampus ter se revelado como o responsável pela vida miserável da pequena Jasmim, o enchia com tanto ódio, que ele prometia a si mesmo aguentar todo e qualquer preço que precisasse pagar pelo uso daquela tecnologia.

 

O que importava, naquele momento, era encerrar logo o combate.

 

Klaus estava tão absorto nesses pensamentos, que não percebeu a imensa manzorra que acabou agarrando sua cabeça, enquanto um punho começou a acertar seu estômago com a força de uma bola de ferro de demolição.

 

Foi preciso um controle imenso, para não encher o capacete de vômito e sangue e, sabendo que não aguentaria outro soco daqueles, Klaus ergueu as duas mãos, agarrou o punho que o segurava e apertou.

 

O som de ossos se quebrando ecoou pelo ar gelado do Polo Norte, sendo superado apenas pelo urro de dor e ódio que Krampus soltou, enquanto acabava por libertar seu odiado inimigo.

 

Assim que os pés tocaram no solo, Klaus devolveu os golpes que havia recebido, se utilizando de uma velocidade imensa, para distribuir centenas de socos pela extensão da imensa barriga do monstro que, mais uma vez, enquanto regurgitava sangue, era jogado longe.

 

Em pleno "voo" Klaus interceptou seu inimigo, golpeando-o com força no peito, fazendo com que seu corpo se enterrasse no solo, criando uma profunda cratera, de onde ele tentava desesperadamente fugir, sentindo que a arrogância de outrora agora assumia uma postura de medo.

 

— Ma-maldito...

 

Krampus interrompeu seus impropérios, pois logo recebeu uma joelhada, vindo do alto, conforme seu inimigo o alcançava no fundo da cratera.

 

— Agora chega... — Klaus agarrou os chifres do monstro e começou a fazer força. — Irmão!

 

Usando toda a sua força, num ímpeto que não pode ser interrompido pelo desconcertado monstro, o guerreiro de armadura puxou a cabeça do outro para baixo, enquanto erguia o joelho, acertando-o bem no meio dos olhos.

 

Desenhando um arco com o sangue que esguichava da boca e do alto de sua cabeça, o Krampus, com seus chifres quebrados ao meio, deu alguns passos trêmulos para trás, antes de desabar com os braços abertos, totalmente derrotado.

 

— Me-me mata... — até mesmo murmurar era doloroso. — Encerra isso de vez...

 

— Não.

 

Com um comando mental, o capacete se retraiu, deixando à mostra o rosto empapado de suor de Klaus, que se esforçava para não cair também, sentindo de imediato a adrenalina do combate arrefecendo.

 

— Apesar de tudo, ainda te considero meu irmão, por isso, vou te deixar vivo, para, talvez, repensar seus atos e, quem sabe, resolver alcançar alguma redenção, por tudo de ruim que já fez na vida.

 

— Maldito samaritano... Ao menos... Eu tive uma última vitória...

 

— Não. — após exibir um sorriso de alegria, Klaus fez o capacete se formar mais uma vez. — Nem mesmo isso você conseguiu.

 

Outra vez o som de explosão ressoou, mostrando que Klaus já não estava mais lá, deixando Krampus sozinho com sua humilhante derrota.

 

"Você é realmente incrível... Irmão... Mas me aguarde, pois irei te superar um dia..."

 

Alheio ao que o monstro pensava, muito longe dali uma mãe continuava se aproximando de sua filha, na mão uma garrafa, o primeiro objeto que encontrara, no coração apenas um ódio cegante, do mundo, de sua vida, de tudo o que fez de errado, mas que insistia em não aceitar a responsabilidade de suas péssimas escolhas.

 

— Não mamãe... Por favor... Não...

 

A pequena Jasmim fechou os olhos, apenas erguendo seus já machucados bracinhos, era tudo o que ela podia fazer, mas quando houve uma demora antes do primeiro golpe, após um minuto de hesitação, ela voltou seu olhar para onde deveria estar sua mãe.

 

Diante de seus olhos, que voltavam a apresentar um brilho de esperança, estava um diferente Papai Noel, trajando uma armadura colorida, que segurava com delicadeza o pulso de Keyla, fazendo-a deixar cair no chão a garrafa que empunhava.

 

O som do vidro quebrando fez com que Jasmim se sobressaltasse.

 

— Está tudo bem pequenina, está tudo bem.

 

Klaus soprou na direção do rosto da mulher, que adormeceu de imediato, sentindo o cheiro de balas e doces variados, embalada em um sono tranquilo, como não tinha a anos e que, provavelmente, nos anos seguintes também não viria a ter.

 

— Sei que só existe bondade em seu coração, pequena Jasmim, ainda assim devo lhe perguntar... — Klaus se ajoelhou e mesmo desse modo ele precisava abaixar a cabeça para olhar a menina nos olhos. — Um dia eu não estarei mais nesse mundo, por isso preciso de alguém que possa continuar a fazer o que eu faço... E eu escolhi você pequenina.

 

Klaus, também conhecido como Papai Noel, se ergueu, estendendo a mão aberta na direção de uma criança que só havia conhecido tudo de ruim que a humanidade tinha para oferecer.

 

Jasmim pensou na proposta do jeito que toda criança pensaria, imaginando todas as aventuras pelas quais passaria, mas por um instante ela ficou preocupada com sua mãe.

 

— Maldita... Queria que você nunca tivesse nascido... Minha vida teria sido mais fácil...

 

E foi assim, ouvindo sua mãe falando tais absurdos enquanto dormia, que a decisão fora tomada.

 

No instante seguinte Klaus e Jasmim, agora sua discípula, voavam pelos céus, invisíveis a olhos humanos e a todo tipo de tecnologia de detecção, indo direto para o Polo Norte.

 

Apenas os mais sensíveis, de bom coração, escutaram ecoar pelos céus uma risada que parecia capaz de acalentar qualquer dor, tristeza ou preocupação.

 

"HO, HO, HO!"

 

Fim?



6 Comentários

  1. Grande.Norberto!

    Cheguei a segurar as lágrimas em alguns momentos, quando a triste história da pequena e sofrida Jasmim foi contada.

    Existem muitas Jasmins no mundo.

    Existem muitas mães infelizes e tóxicas que descontam seus erros e frustrações em que não tem culpa.

    Dada a minha relação conturbada com minha mãe até hoje, me identifiquei muito com essa menina.

    Mas, a história teve mais!

    A rivalidade dis irmãos de criação Nicolau e Natan, ou melhor, Klaus e Krampus, fazendo correlações com período tenebrosos da humanidade, foi algo muito bem bolado.

    Tão bem bolado quanto o up-grade do Papai Noel, que assumiu a armadura de um herói do universonda Conexão Dimensional .

    Curti muito a batalha personificado o bem e o mal.

    Enquanto houverem crianças como Jasmim, sempre haverá a magia do Natal.

    Sempre haverá Papai Noel.

    Aplaudo de pé!

    Um belo conto de Natal!

    Arrebentou!

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    1. Muito obrigado pela leitura e comentário.
      Eu tentei mesmo deuxar bem claras as diferenças entre o Klaus e o Krampus com uma separação bem clara entre bem e mal, num paralelo com a situação da Jasmim.
      Valeu mesmo

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  2. Uma história digna de um conto épico. Norb, você sempre tem umas ideias sensacionais, e transformar uma rivalidade em uma luta pelo coração de uma pequena criança, a possível única alma ingênua que ainda acredita na Lenda do Papai Noel.

    Como disse o Jirayrider, você arrebentou, como sempre, maninho.

    Abraço

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    1. Valeu mesmo pela leitura e comentário!
      A alguns natais passados eu fiz uma história que lembrava esse mesmo roteiro, por isso inclui os elementos de tokusatsu, que estou usando nas minhas histórias do Óbito Codex, para tentar diferenciá-la, principalmente o final, pois o destino da pequena Jasmin quase foi o mesmo da criança desses outros contos.
      Valeu mesmo!

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  3. Que ideia épica, Norberto! Achei incrível como você reconstruiu a mitologia de figuras tão conhecidas como Klaus (Papai Noel) e Krampus, dando-lhes um passado denso e uma rivalidade carregada de significado. A escolha de torná-los irmãos e conectar sua origem a um "Poder da Criação" foi genial, especialmente ao explorar como cada um interpretou e usou esse dom de forma tão diferente. A cena inicial, com o trenó caindo e o estado deplorável de Klaus, já prende o leitor e prepara para o confronto inevitável.

    A luta é brutal e bem detalhada, mostrando não só o impacto físico, mas também o emocional e simbólico desse embate. Gostei muito da ideia da armadura "Aurora Boreal" e como ela reflete a resistência de Klaus em meio à decadência do mundo e à ameaça de Krampus. Também achei interessante a menção a eventos históricos, como Tunguska e Hiroshima, sendo resultados dos confrontos anteriores entre eles — isso dá um ar de grandiosidade e impacto mundial à história.

    Além disso, a pequena Jasmim como um símbolo da última esperança infantil foi um toque sensível que humaniza Klaus e reforça sua motivação. A interação dele com Krampus durante o combate, com insultos e golpes devastadores, é ao mesmo tempo visceral e carregada de emoção.

    Fiquei curioso sobre a tecnologia por trás da armadura, o "jovem necromante" mencionado, e como a Conexão Dimensional afetará o desenrolar da trama. Essa história tem potencial para se expandir de forma épica, explorando mais sobre o mundo, os personagens e os mistérios introduzidos.

    Parabéns por mais um trabalho fantástico! Estou ansioso para saber o desfecho dessa batalha e como isso afetará o futuro do Natal e do mundo conectado.

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    1. Valeu demais pela leitura e comentário!
      Eu quis mostrar essa luta por uma ótica diferente das que fiz dentro do universo de Domínio Mítico e, por ter escolhido um tema de Metal Hero, além de trazê-lo para meu universo, Conexão Dimensional, precisei criar todo um contexto e um pano de fundo diferenciado para a dinâmina entre o Papai Noel e o Krampus, daí bolei essa deles serem órfão e inclui eventos da vida real para dar mais profundidadeao conflito entre eles.
      O jovem Necromante é o protagonista de Óbito Codex e em breve explicarei mais sobre essa tecnologia.
      Agradeço mesmo de coração pela leitura, comentários e apoio.

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