CAPÍTULO VII
Sentença de Morte
Dois dias passaram desde que deixaram a fábrica. A chuva ácida cessara, mas o luto por Júlia e Carlos ainda se agarrava a cada um como um manto pesado e encharcado. Olhares evitavam se encontrar. Palavras vinham rarefeitas, engasgadas em silêncios densos. Jorge continuava inconsciente, seu corpo frágil, carregado em uma maca improvisada com ripas de metal e fios enferrujados, que gemia a cada passo sobre o asfalto corroído.
Ele despertou como quem emerge de um pesadelo, mas não encontra alívio. Seus olhos se abriram sob a luz trêmula das tochas penduradas sob o viaduto. A boca estava seca. O corpo, imerso em dor.
— O-o-onde... e-estou? — gaguejou, a voz arranhando por dentro, cada palavra rasgando como estilhaço.
Ana estava ao seu lado, exausta, mas presente. Seus olhos tinham olheiras profundas e vermelhidão. Ela sorriu ao ver que ele havia despertado.
— Estamos sob um viaduto, Jorge. Seguimos dois dias inteiros sem parar. Você dormiu quase todo o tempo — disse com ternura, mas a voz falhou no fim, traída pela exaustão.
Jorge tentou virar o pescoço. A dor, aguda e traiçoeira, estalou de dentro do tórax, subindo pela espinha como um trovão quebrando pedras. As sombras ao redor pareciam se mover com o pulsar de sua ferida.
— D-d-dó... Dói demais... — sussurrou entre dentes cerrados, a pele do rosto encharcada de suor frio.
Sílvia se aproximou rapidamente. O olhar firme, mas com algo quebrado por dentro. Com a lanterna em mãos, puxou a manta que cobria o ferimento. O que viu arrancou seu fôlego por um instante.
Veias negras, espessas, corriam sob a pele como raízes de um mal que não era deste mundo. Elas pulsavam com um brilho baixo, avermelhado, quase vivo — como se alguma coisa se movesse ali.
— Deixe-me ver isso — disse, e sua voz não deixava espaço para discussão.
Ricardo prendeu a respiração. Bastou um olhar para que ela entendesse o que ele perguntaria.
— Precisamos limpar e trocar isso urgentemente, antes que infeccione de vez — disse em voz alta, mas a urgência no tom traía o que ela realmente sentia.
Baptiste se ajoelhou ao lado de Jorge, com cuidado, pousando a mão no ombro dele.
— Você vai aguentar... courage.
Hellen, tensa, já revirava a mochila.
— Alguém tem antisséptico? Eu posso cuidar disso, mas preciso de material!
Ana entregou rapidamente o kit de primeiros socorros, suas mãos tremiam levemente.
— Aqui, algodão e o antisséptico.
Enquanto Hellen limpava o ferimento, Jorge gemia. A gaze manchava de preto e vermelho, e, a cada nova troca, o tecido parecia mais escuro. As veias negras continuavam se alastrando, serpenteando por sua clavícula como se estivessem procurando por algo mais para consumir.
Sílvia não disse nada. Apenas observou. O peito apertado. Os olhos fixos demais. Então, sem alarde, afastou-se.
Escorregou para as sombras sob uma pilastra do viaduto. Acendeu um cigarro e pareceu que seus pensamentos se perderam em meio à fumaça.
O frio ali parecia mais real. Mais sincero.
Ricardo notou. Esperou alguns segundos e, então, a seguiu.
— Sílvia — chamou em voz baixa. Ela estava de costas, os braços cruzados com tanta força que os ombros tremiam. — Eu vi sua cara. O que foi?
Ela não se virou.
— Jorge não vai melhorar.
Ricardo se enrijeceu. O silêncio entre eles durou segundos que pareceram minutos.
— Como assim?
— O doppleganger... o ferimento... não é natural. As veias estão escurecendo depressa demais. A infecção não é biológica. É algo... demoníaco. — Virou-se devagar para ele, a lanterna agora apagada em sua mão. — E não temos como deter isso.
— Tem certeza? — sussurrou ele, como quem implora por outra resposta.
— Tenho. — Sua voz saiu quebrada. — O corpo dele já está cedendo. Vai morrer, Ricardo. Em um ou dois dias... no máximo.
As palavras pairaram no ar, como fumaça densa. Ricardo engoliu em seco, desviando o olhar para o escuro além do viaduto.
— Ele vai... morrer!
— Sim. — Ela encostou as costas na pilastra e deixou a cabeça cair contra o concreto frio. — Mas devemos manter a esperança, ou a próxima coisa que vai nos matar não será um demônio. Vai ser o medo...
Ricardo ficou em silêncio, absorvendo cada palavra. O som do vento batendo contra as ferragens retorcidas do viaduto parecia mais alto agora, como se o mundo respirasse fundo antes de ruir.
Sílvia apertou os olhos. As lágrimas não vinham, mas o vazio atrás delas já estava lá. Um buraco cavado com decisões impossíveis.
— Talvez... talvez eu esteja errando — disse, quase para si mesma. — Talvez eu não devesse ter trazido ninguém... talvez eu não saiba o que estou fazendo.
Ricardo olhou para ela, mas não respondeu.
A marcha continuou ao amanhecer.
Jorge insistiu em andar por conta própria, embora mancando e com o corpo pesando como chumbo. Apoiava-se num bastão improvisado e, vez ou outra, aceitava o braço de Ricardo, relutante. A dor era uma presença constante, latejando sob a pele como um tambor abafado. Mas seu olhar permanecia firme — como se a negação fosse a única defesa contra o inevitável. Por dentro, ele sabia. Estava sentenciado à morte.
O grupo avançava por avenidas esburacadas, ladeadas por prédios retorcidos e ruas cobertas de fuligem. Tudo ao redor parecia contaminado: carros queimados como ossos metálicos, postes envergados sob o peso de alguma força invisível, fachadas com janelas como bocas abertas em gritos congelados. O céu não clareava — só assumia uma tonalidade pálida, esverdeada, como carne doente.
— I-isso aqui parece ce-cenário de j-jogo... só que s-sem botão de pause, né? — disse Jorge, a voz ainda fraca, mas dessa vez, suficiente para arrancar um riso contido de Ricardo.
— Se fosse um jogo, você já teria morrido três vezes — respondeu Ricardo, com um sorriso torto. — E ainda reclamaria do “nível injusto”. — Seus olhos se recusavam a encontrar os do amigo.
— C-com certeza... ia fazer u-um fórum s-só pra xingar o d-des-desenvolvedor...
— E se chamaria: “Por que infernos não têm checkpoint?” — completou Ricardo, batendo de leve no ombro de Jorge.
Eles riram juntos, mas o riso morreu rápido. Ricardo desviou o olhar e, por um instante, fitou as costas de Jorge como quem observa um relógio em contagem regressiva. O som da marcha recomeçou — passos abafados, respirações pesadas e o lamento distante de um vento que parecia carregar vozes.
Ana caminhava ao lado de Baptiste. Às vezes, os ombros se tocavam, e a simples presença dele parecia manter os horrores do mundo um pouco mais distantes. Ele observava o entorno com olhos atentos, mandíbula cerrada. A bandana vermelha ainda amarrada no ombro, com o símbolo do olho riscado.
— Você sempre foi assim? — perguntou Ana, em voz baixa.
— Assim como? — respondeu Baptiste, sem virar o rosto.
— Tão... pronto pra tudo.
Ele a olhou de lado, um meio sorriso em seus lábios.
— É o medo... la peur... Ele nos mantém alerta e, com o tempo, acaba virando um velho amigo.
Ana sentiu o peito apertar. Ainda era difícil acreditar que o mundo havia se tornado isso — um pesadelo vivo, onde, a cada esquina, podia haver um demônio à espreita, uma criatura faminta, um fim repentino. E, mesmo assim, naquele instante, ela se sentia viva. Talvez pela primeira vez.
Sílvia ia à frente, os olhos fixos no horizonte. Carregava um mapa amassado nas mãos e a arma cruzada nas costas. Por fora, era puro aço. Por dentro, um campo minado de pensamentos. A conversa com Ricardo ainda ecoava: Jorge não sobreviveria. E ela sabia. Todos sabiam. Mas ninguém dizia em voz alta.
Será que era forte o bastante para continuar? Ou suas decisões estavam apenas arrastando o grupo para uma morte mais lenta?
Lúcio, como sempre, não parava quieto. Chutava pedras, estalava os dedos, olhava por cima do ombro a cada ruído.
— Se fosse por mim, a gente corria. Ficar exposto assim é pedir pra virar carne de demônio...
— E você correria reto pra armadilha mais próxima, seu gênio — retrucou Hellen, sem sequer olhar para ele. — Acha que velocidade compensa falta de cérebro?
— Pelo menos eu ainda tenho cérebro — bufou Lúcio.
— Chega, vocês dois — cortou Sílvia, sem levantar a voz. Mas a firmeza nela silenciou até o vento.
Continuaram. O céu parecia um lençol de pus esverdeado, girando devagar acima deles. Um cheiro acre pairava no ar — algo entre ferro e carne podre, com notas de enxofre queimado.
Pouco antes do pôr do sol — se é que aquilo ainda era um sol —, chegaram à ponte. Ou ao que restava dela.
A estrutura de concreto fora dilacerada — como se mãos colossais a tivessem arrancado do solo. Metade dela pendia sobre um abismo, e, do outro lado, apenas o eco de uma cidade morta. Água negra fluía por baixo, espessa como petróleo e completamente imóvel.
— Merda... — murmurou Hellen.
Sílvia puxou o mapa, os olhos seguindo uma anotação feita à mão.
— Há um túnel de manutenção que passa por baixo. Uma antiga via de escoamento. Se ainda estiver de pé, é nossa passagem.
Baptiste se aproximou da borda, observando o outro lado com expressão sombria.
— Parece tranquilo demais... trop calme.
— Esse é o problema — disse Ana.
Ricardo e Jorge chegaram logo depois. Jorge ofegava, suando frio, mas não perdia o semblante calmo.
— T-túnel escuro, r-ruínas, e-e-esgoto... j-já vi esse f-filme. E n-não termina b-bem...
— Relaxa, se algo aparecer, a gente joga você primeiro — disse Ricardo, forçando uma risada.
Jorge soltou um riso, mesmo sendo assolado pela dor.
O grupo seguiu pela lateral da ponte, onde raízes se entrelaçavam ao concreto quebrado como artérias expostas. Entre escombros e ervas torcidas, uma grade enferrujada escondia a entrada do túnel.
Sílvia se ajoelhou e forçou a barra de ferro com uma alavanca improvisada. Um estalo seco ecoou, seguido por um bafo quente que emergiu da escuridão. O cheiro era pútrido, denso como se o tempo ali estivesse apodrecendo.
— Entrem rápido. E fiquem juntos.
Um a um, sumiram nas entranhas do subterrâneo.
O túnel engoliu o grupo como uma boca faminta. Assim que a grade se fechou às costas deles, o mundo lá fora deixou de existir. Não havia mais vento, nem ruído, nem luz natural — só o som abafado das próprias passadas e a respiração pesada de quem carregava mais medo do que equipamento.
A lanterna de Sílvia cortava a escuridão em feixes trêmulos, revelando paredes cobertas de limo e raízes que pendiam do teto como artérias. O ar ali era espesso, quase sólido, impregnado de umidade e de algo podre — como se o próprio tempo tivesse apodrecido ali dentro.
— A luz... — Ana sussurrou — ...parece não atravessar o ar. É como se... como se ele quisesse esconder as coisas.
— Il n’aime pas la lumière... — murmurou Baptiste, olhos atentos. — Ele não gosta da luz.
Mais adiante, Lúcio tropeçou em algo mole. Iluminou com a lanterna — uma bota encharcada de lodo. Dentro dela, um pé humano, esverdeado, roído.
— Puta merda... — disse, saltando para o lado.
— Isso não é bom — disse Hellen.
Eles seguiram, descendo por um túnel secundário, onde o ar era ainda mais pesado. Os sons mudavam — não eram mais ecos naturais, mas coisas... erradas. Barulhos abafados, como carne sendo arrastada. Respirações que não pertenciam a nenhum deles.
Sílvia parou e ergueu o punho fechado. Ninguém se mexeu. Nem uma palavra.
A respiração deles era tudo o que se ouvia.
O grupo parou. Ninguém ousou piscar.
Ana sentia o coração vibrando na garganta, como se quisesse escapar do corpo antes que o corpo fosse engolido pela escuridão.
As lanternas tremiam nas mãos suadas, e o corredor diante deles parecia se esticar como um pesadelo vivo, distorcendo a noção de tempo e espaço.
A luz de Hellen varreu lentamente o túnel.
Nada.
Somente um breu espesso, úmido, que parecia respirar com eles.
Ela moveu o feixe outra vez.
Mais devagar.
Como se procurasse por algo que esperava não encontrar. Cada centímetro revelado parecia antigo demais, violado demais. Rachaduras nas paredes pareciam pulsar. Algo escorria do teto, pingando em intervalos irregulares — um som que, ali, ganhava o peso de um trovão.
Tic.
Tic...
Tic.
— Q-q-qu-que m-m... — Jorge se encostou na parede. Sua pele estava cinzenta, febril. — M-merda... i-isso t-tá piorando...
Suava, tremia. Um de seus olhos já começava a adquirir uma coloração levemente avermelhada. Lúcio, atrás dele, mantinha uma mão próxima, pronto para segurá-lo se tombasse.
— Fica com a gente, Jorge. Só mais um pouco — sussurrou Ana.
— S-se a-alguma coisa a-aparecer... e-eu... eu n-não... vou c-correr...
A lanterna de Hellen iluminou uma fenda lateral. A passagem ali parecia parcialmente colapsada, mas aberta o suficiente para atravessar em fila indiana.
Ricardo sussurrou:
— Não tem outro caminho?
Sílvia analisou. Sacudiu a cabeça.
— Não. Vamos por aqui. Mas devagar.
Entraram.
Era um duto mais estreito, forrado de limo e fios despregados, como se os próprios órgãos da Terra estivessem se revelando. A luz oscilava. As sombras ganhavam formas que se mexiam quando ninguém olhava.
Jorge começou a tossir.
— F-f-...
Ana segurou o braço dele, viu que seu corpo ardia em febre.
— Tenta respirar devagar. Finge que a gente ainda tá lá em cima. No bunker. Tudo certo, lembra?
Sílvia lançou um olhar rápido por cima do ombro, mas não disse nada.
A lanterna de Hellen voltou a iluminar o corredor. E parou.
Alguma coisa estava ali.
Imóvel.
Silenciosa.
Enorme.
— Tem... tem algo na frente — ela sussurrou.
Jorge se encolheu, tentando manter-se de pé.
O feixe tremia, e a figura na escuridão parecia... errada. Como se fosse feita de sombras acumuladas.
Então... desapareceu.
Nada correu. Nada voou. Não houve som. Apenas... não estava mais lá.
— M-meu D-Deus... — sussurrou Jorge, arregalando os olhos.
Silêncio.
Eles avançaram.
Um passo de cada vez.
Devagar.
Devagar.
O túnel se abriu em uma antiga câmara circular. O ar ali estava mais denso. Mais podre.
No teto, símbolos riscados com garras.
Nas paredes, olhos. Pintados em padrões circulares. Centenas. Milhares. E todos voltados para a entrada.
Ana sentiu um arrepio gelado subindo pela espinha.
— Não gosto disso — disse Baptiste em voz baixa. — Ça sent la mort...
Jorge cambaleou.
Ana o segurou antes que caísse. Os olhos dele estavam vermelhos agora, e a pele das mãos começava a rachar.
Foi então que ouviram.
Slrrrk... slrrrhk...
Um som úmido, arrastado.
Seguido por murmúrios.
Não ditos por bocas humanas.
Os olhos nas paredes... escorriam.
E um no chão — enorme, amarelado — se abriu.
O ar se tornou pesadelo.
A criatura emergiu da parede como uma lembrança viva do Inferno.
Corpo de réptil, coberto por pele humana repuxada e costurada como um manto. Olhos por todo o seu corpo — nas costas, na barriga, nos cotovelos. Mãos demais, dedos demais. E bocas — tortas, gritantes, chorando, rindo, algumas mastigando coisa alguma.
Sílvia puxou sua arma. Ricardo e Baptiste também.
Lúcio já estava pronto, enquanto Hellen pegava duas pistolas.
Ana se preparou. E até mesmo Jorge, mesmo sendo tomado pela dor, já segurava uma pistola.
Eles não sabiam o que iam enfrentar, mas, dessa vez, haveria resistência.
Houve um breve silêncio.
E então...
Sílvia gritou:
— FOGO!
6 Comentários
Caro Marcelo Caolho!
ResponderExcluirÉ impressionante como você consegue conduzir a narrativa de modo que ema fique tensa no limite máximo, o que nos mantém imersos no desenrolar dis acontecimentos.
A cada palavra, a cada frase, a nítida sensação: o que vêm pela frente?
Jorge foi o herói do episódio passado, mas a um preço caro.
Ferido de morte, tudo indica que ele será a próxima vítima da resistência.
E esse gancho final me deixou ansioso pelo próximo capítulo.
Sua história esta cada vez melhor!
Parabéns!
Só tenho a agradecer pelos feedbacks a cada episódio e que bom que você tem gostado.
ExcluirUm excelente capítulo que serve de ponte, ou de túnel (sacou? sacou?) para a situação de porradaria que o próximo capítulo tá prometendo.
ResponderExcluirFiquei realmente preocupado com a situação que o Jorge passou, a evolução da infecção demoníaca foi muito bem bolada e descrita, bem como o modo como foi afetando os demais membros do grupo.
E esse final deixou aquele tipo de gancho do qual eu tanto falo com nossos colegas, vindo em seguida da construção perfeita de como surgiu o novo demônio dos esgotos. As cenas com a lanterna ficaram cinematográficas.
Meus parabéns!
Confesso que fiz um jutsu de copiar a técnica de um mestre do terror e suspense. Alfred Hitchcock, que em uma entrevista revelou que quando escrevia, procurava pausar o texto de forma a descrever a cena como se fosse em stop and go. No meu caso eu como venho do RPG, utilizo a técnica de turnos, ou seja procuro descrever a cena em rodadas de 6 segundos de duração, cada, ou seja cada ação não dura mais que 6 segundos, começando a próxima imediata ou as vezes junto a ação anterior.
ExcluirTenso cara, essa narrativa de mestre de RPG sempre deixa a gente tenso, tu fica esperando a próxima palavra, e sempre tem algo a mais pra acrescentar; o cenário é descrito de forma impecável, mas sempre tem um detalhe a mais, um cuidado a mais, uma dedicação a mais na explicação, e isso inunda a mente da gente, nos fazendo estar realmente no local, sério, eu tava dizendo o tempo todo "pra que a gente entrou aqui, porque a gente veio pra cá", e ae me tocava que era um texto e não uma campanha onde eu podia ser a próxima vítima! Muito bom cara, muito bom mesmo, pena do coitado do Jorge, teve uma atitude e momento tão épico e agora está à beira da morte, mas, vamos ver por onde tu nos conduz nessa aventura! Parabéns por mais esse episódio amigão Caolho! \0/
ResponderExcluirComo tu mesmo disse eu tento levar a narrativa do RPG de mesa para a escrita, aplicando técnicas de escrita que aprendi nas minhas aulas de redação com o professor Agapito. Muito agradeço a ele por hoje conseguir passar esse tipo de imersão para o leitor. E que ótimo feedback tu pode me dar.
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