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🌟 Solarion – Episódio 3: Dia de Fúria


 


🌟 Solarion – Episódio 3: Dia de Fúria


Pedro, um jovem marcado por humilhações e abandono, começa a se transformar em algo que não compreende — uma criatura feita de rocha e raiva. Enquanto sua dor ganha forma, Solarion precisa decidir: enfrentar o monstro ou salvar o amigo. Em meio ao caos urbano, o verdadeiro poder não está na força… mas na empatia.


Leia a história completa logo abaixo



SOLARION - EPISÓDIO 3

DIA DE FÚRIA

Escrito por Jeremias Alves Pires



PARTE I



Faziam alguns dias que José, nosso herói Solarion, estava trabalhando em um mercadinho como estoquista, dedicado somente em cuidar da sua vida como civil. 



Viver entre humanos normais era uma tarefa às vezes difícil, principalmente por conta de sua super-força. É preciso cuidado extremo até mesmo para simples apertos de mão. Por mais que fingisse, todos percebiam que o jovem rapaz tinha uma grande força.



Ganhou destaque no trabalho, sendo sempre requisitado para tarefas que exigiam força bruta.



— Caraca, José… O que é que você come? Como alguém tão magro pode ser tão forte? — Fábio, um colega que muitas vezes deixava escapar sua inveja perguntou.



— Acho que é só meu DNA mesmo… — José respondia simpático.



Fábio sorria de volta, mas por dentro queimava de inveja, era difícil aceitar aquilo, já que era mais alto e robusto que José. Tentava a todo custo “diminuir” José, com piadinhas infantis, mas não conseguia. José não mudava seu comportamento em nada, continuava sorrindo simpaticamente, mostrando-se ser inabalável, mostrando que o ignorava completamente. Fábio sentia cada vez mais raiva.



— Cuidado ai, idiota magrelo! — disse Fábio, ao pôr o pé na frente de Pedro, um colega de trabalho, baixinho e magro, que deu com a cara no chão.



Todos riam enquanto Pedro tentava se levantar, vermelho de vergonha, sem dizer nada, nunca dizia nada. Todos riram, como sempre riam, esmagando a alma de Pedro, como o mundo sempre fizera.



Nos tempos de escola, era o alvo favorito dos que se sentiam felizes em escarnecer com aqueles que de algum modo eram diferentes, sem respeito algum, fazendo para engrandecer, quando na verdade eram pequenos no fundo de suas almas. 



Aquelas risadas, aquelas malditas risadas, sempre o perseguindo, ouvia até quando dormia.



— Espera um pouco, meu amigo… Eu te ajudo! — José foi o único que estendeu a mão a Pedro.



— Obrigado… — José ficou sem jeito, não estava acostumado a ser bem tratado, menos ainda protegido.



José notou no olhar de Pedro o quanto ele sofria, seu lado herói o fez perder a paciência por um segundo.



— Muito engraçado, Fábio… Parabéns… Avisa quando você sair da quinta série… — José encarou Fábio olho no olho.



Todos se calaram e ficaram esperando uma resposta de Fábio, que estava congelado.



— Fábio… Eu não quero dar lição de moral em marmanjo, mas esse tipo de brincadeira é perigosa… Deixa o Pedro em paz. Ele é uma boa pessoa, não merece esse tratamento — José voltou a usar um tom de voz calmo e simpático, mas ainda assim continuou intimidador.



— Eu faço o que eu quero… É problema meu… Por que você não cuida da sua vida? — Fábio estufou o peito e deu um passo na direção de José, quase colando seu rosto ao dele.



— Opa, Opa… O que está acontecendo aqui! Eu mando os dois embora agora… Vão brigar na rua e não na empresa! — Lenora a gerente chegou para apaziguar.



Ninguém disse mais nada, foi cada um para um canto.



— José, olha só, eu te agradeço… Mas não faça isso de novo, por favor — Pedro puxou José para um canto.



— Como assim, Pedro? Não acho certo o que fazem com você, não posso ficar calado.



— Você piorou as coisas. Fábio vai ficar com raiva e vai me zoar ainda mais, só pra mostrar que pode pra você… Vai por mim… Quando se nasce feio como eu, se passa por esse tipo de coisa o tempo todo. Obrigado por me respeitar,significa muito pra mim.



Já estava perto da hora do fim do expediente. Pedro e José se despedem, Fábio faz questão de esbarrar em José. “Que cara infantil”, pensou José.  Tinha que ter paciência, se batesse nele do jeito que gostaria iria matá-lo. Solarion era um protetor, não um assassino. “Vou descontar a raiva no video-game”, pensou por fim e foi pra casa.



Na casa de Pedro…



Pedro morava sozinho, ligava e mantinha a tv ligada para pensar que tinha companhia.



— Cresce o número de ataques de neohumanos descontrolados. Segundo os especialistas, na primeira transformação, neohumanos ficam sem razão e destroem tudo em sua volta. O governo está criando um grupo especializado nesse tipo de ameaça… — Dizia a moça no telejornal.



Pedro diminuiu a tv e foi ao banheiro, sentiu uma dor estranha no abdômen. Levantou a camiseta e quase caiu para trás, a parte dolorida, tinha se transformado em um tipo de rocha, voltando ao normal aos poucos. Pedro tinha acabado de descobrir que era um neohumano, restava saber se seria um descontrolado…



PARTE II



Alguns dias se passaram tranquilos. A simpatia de José ganhou a amizade de Pedro. Estavam organizando produtos recém chegados e conversavam animadamente.



— Sabe, José… Eu realmente agradeço pela forma como você me trata. O resto do pessoal é infantil de mais… Não aguento mais as piadinhas. — Pedro reclamou.



— Continue ignorando, se você não se importar a piada perde a graça. — José respondeu como se fosse o irmão mais velho.



— Eu sei… Lido com isso a minha vida toda. O mundo é muito cruel pra quem nasce fora dos padrões… Às vezes sinto vontade de quebrar todo mundo… Se eu não fosse tão fraco… — Pedro se perdeu em um sonho de vingança que vinha do fundo da alma.



— Fraco? Você lida com tudo com resiliência, isso é força. É normal você sentir raiva, mas nunca deixe que ela assuma o controle, isso nos transforma em monstros.



Pedro riu e continuou a prosa.



— Monstro, será que sou um monstro… Já você tem jeito de super-herói, capaz de um dia desses sair voando por aí.



— Que conversa doida. — José ficou sem graça e quase riu.



— É sério, porque você é assim? Porque me defendeu daquele jeito.



José se calou por um segundo, pensando no que responder. A resposta sincera veio da maior dor de seu coração.



— Tenho um irmão falecido que era mal, mas me fez prometer que eu seria bom… Se eu estiver diante de alguma coisa ruim e ficar quieto, vou desrespeitar a memória dele…

José ficou um pouco triste e Pedro se arrependeu de ter perguntado. Antes que pudessem retomar o papo, Fábio apareceu do nada, acompanhado de outros dois colegas de trabalho.



— Fala, “tripa seca”, “cara da fome”, quase não te vi hoje, você tá bem?



Fábio falou tão alto que todos riram, menos José. 



— Estou bem, já estou acabando aqui… Você me ajuda a levar essas caixas pra lá? — Pedro respondeu com simpatia, da mesma forma que José fazia. Tinha aprendido algo valioso com o amigo.



Fábio fez uma cara de quem não tinha gostado, imaginava que Pedro ficaria contrariado com os apelidos. “É esse maldito desse José, deve ter dito algo pra ele”, pensou aumentando um pouco mais o mal em seu ser.



— Beleza, “caveirão”! Você é meio fraquinho mesmo, deixa comigo… — Fábio não estava disposto a desistir e as risadas dos outros lhe davam motivação para prosseguir.



Mais dois dias se passaram e Fábio ficava maquiando formas de atormentar Pedro. Era hora do intervalo para o café, todos conversavam distraidamente, inclusive Pedro que depois de fazer amizade com José, passou também a conviver melhor com os outros também.



— Pedro… Pedro… Toma aqui esse cafezinho… Fiz questão de trazer o seu. É uma forma de pedir desculpas pelas brincadeiras bobas. Eu confesso que às vezes passo da conta, mas isso não significa que não gosto de você. — Fábio mostrou tanta franqueza que todos acreditaram e se impressionaram com a atitude.



— Certo… Obrigado Fábio… Eu também não tenho nada contra você, brincadeiras são só brincadeiras… — Pedro aceitou tanto o café quanto o convite de amizade.



Mal Pedro levou o café à boca e o cuspiu, fazendo uma careta de nojo. Sal, o café tinha sal. A gargalhada foi geral, até a gerente riu.

— Brincadeiras são só brincadeiras… Lembra? — Disse Fábio com um brilho perverso no olhar.



— É verdade… Você me pegou mesmo… — Pedro riu forçadamente, buscando paz.



O herói Solarion dentro de José ficou alerta. Algo estava errado, muito errado. No dia seguinte no horário do almoço todos estavam na cozinha. Alguns não gostavam da comida da empresa e levavam suas marmitas, que eram apenas esquentadas.



— Que merda é essa? — Pedro quase caiu de costas, haviam posto uma barata em sua marmita.



Outra vez gargalhadas.



— Quem fez isso?!!! — Pedro estava furioso.



Ninguém respondeu, mas aquele brilho no olhar de Fábio, igual ao da situação do café, dizia muito.



— Deixa pra lá, pedro… Tem um restaurante aqui do lado, ainda dá tempo de comermos lá, eu pago… — José tirou Pedro do local.



— Esses aí ainda vão casar… — Fábio zombou e arrancou mais risos.



José encarou Fábio que se encolheu todo. O novo almoço no restaurante foi agradável, acalmou Pedro. José não tocou no assunto e no resto do dia ficou ao lado de Pedro, protegendo-o. 



Dia seguinte, outra vez no almoço, todos riam e olhavam para Pedro.



— Mas o que está acontecendo? Todos estão olhando para mim e rindo, que coisa estranha… — Pedro comentou com José que estava ao seu lado.



— Amigo, você vai ter que ter calma… — José mostrou o celular para Pedro, no grupo do trabalho estava uma foto de Pedro, no banheiro, sentado no vaso, fazendo força.



— Quem fez isso? Quem tirou essa foto? Seus desgraçados!!! — Pedro estava furioso.



— Pedro, para… É isso que eles querem. Mais tarde você pode até dar parte na policia, tenho certeza de que isso é crime. — José consegui acalmar Pedro novamente.



— Vou mesmo na polícia e vou processar quem fez isso… — Pedro falou sério e todos pararam de rir quando ouviram a palavra processo.



— Isso mesmo, Pedro. Quem fez vai ser demitido na hora e por justa causa… Justa causa. —José pôs ainda mais pressão.



José, mais tarde, acompanhou Pedro na sala de Lenora, foram relatar o acontecido e exigir providências.



— Olha, Pedro. Acho que um processo seria pior. Ia te expor mais. Vamos fazer assim, tira um dia de folga remunerada. Vou diretamente com o dono sobre isso e vou dar uma palestra sobre bullying. Não temos câmeras no banheiro, mas mesmo assim, com as câmeras de fora vai dar pra saber quem foi e ele vai ser demitido.



Pedro ficou satisfeito, usufruiu seu dia de folga e as câmeras revelaram que foi Fábio quem pôs a barata na marmita e que entrou e saiu rápido do banheiro quando Pedro estava lá, não deixando dúvidas de que tinha tirado a foto.



“Vou ter que ficar de olho no Fábio, tenho certeza de que ele vai querer se vingar e Solarion vai poder lhe dar a surra que ele merece”, José pensou e até torceu.



Fábio implorou e conseguiu não ser demitido e como Pedro havia desistido do processo, a situação tenderia a ficar resolvida, mas não foi assim.



Quando Fábio voltou ao trabalho, após pegar quase uma semana de suspensão, todos viram que estava com ódio de Pedro. Ele fuzilava o rapaz com os olhos, aguardando o momento que José, seu guardião, se descuidasse, o que não aconteceu. Veio então aquele dia…



— Que se dane… Eu nem quero mais esse emprego!!! — Fábio gritou para todo mundo ouvir, foi até Pedro, abaixou suas calças e saiu correndo…



— Desgraçado, desgraçado!!! — Pedro gritou enquanto subia as calças.



Todos riam.



— Calma, Pedro!!! — José foi o único a perceber que o amigo estava em surto.



— DESGRAÇADO! DEGRAÇADO! DESGRAÇADO! — Pedro estava totalmente fora de si e começou a mudar…



Pedro de repente, aumentou de tamanho, sua pele ficou cinza, os músculos ficaram saturados e por fim se transformaram em rocha. Pedro se transformou em um neohumano descontrolado…



PARTE III



Foi tudo muito rápido. Pedro tornou-se o “Homem-Rocha”, um monstro cheio de ódio. Felizmente José saltou e salvou Fábio do golpe que fez um buraco no chão, num estrondo que levantou uma nuvem de poeira.



— Pedro, por favor, fique calmo!!! — José ficou de frente ao monstro, tentando chamá-lo a razão.



Nos segundos que José ganhou todos correram, Fábio mais rápido que qualquer outro, sabia o que tinha feito, sabia que era o alvo do monstro, sabia que merecia. 

  


— Sai!!! — O Homem-Rocha jogou José longe, atravessou a parede e foi caçar Fábio pelo Mercado.



— Essa força… Se eu fosse humano estaria morto… — José se levantou com dificuldade. — Eu tenho que impedir!



Uma corrente de energia foi liberada, percorrendo o corpo de José, saturando seus músculos, roupas normais foram substituídas pelo traje azul e amarelo, Solarion estava pronto. 



Fábio estava tremendo, suando, correndo o máximo que o corpo aguentava, enquanto o Homem-Rocha o perseguia, como um rinoceronte, destruindo as prateleiras e tudo mais que ficava no caminho. Fábio tropeçou, o Homem-Rocha ergueu os punhos para punir quem tanto o atormentou.



Antes que o pior pudesse acontecer, Solarion atingiu o Homem-Rocha pelas costas com um soco tão poderoso que jogou-o para longe,fazendo-o cair na rua.



— Você tem que se acalmar!!! — Solarion voou na direção do monstro e o socou mais uma vez, acertando-o na face esquerda. Um golpe estrondoso, que gerou uma pequena explosão.



O Homem-Rocha não caiu, revidou com outro soco estrondoso que jogou Solarion de volta para o mercado.



— Eu já te vi na TV, você é o Solarion, não é? Hoje você não vai salvar ninguém! — Esbravejou o Homem-Rocha.



— Machucar pessoas não vai diminuir sua dor, vai aumentar. Pare agora! — pediu Solarion.



— Cuida da sua vida!!! — O Homem-Rocha deu um pequeno salto e tentou golpear Solarion com as duas mãos, como se fosse um gorila.



— Eu não quero machucar você… — Solarion esquiva numa ginga, desviando do golpe que abre um buraco no chão e chuta duas vezes a cabeça do monstro, tentando nocauteá-lo.



O Homem-Rocha não cai. Ele pega Solarion pela perna e o joga no chão, e depois pega novamente a perna de Solarion e o joga contra uma parede. Solarion cai atordoado.



— Todo mundo quer me machucar… Só que agora eu posso revidar!!! Eu vou revidar!!! — O Homem-Rocha dá uns passos na direção de Solarion, para aproveitar o momento.



— Eu não vou deixar você fazer essa besteira!!! — Combinando sua habilidade de voar com sua super-força, Solarion dá um soco horizontal de baixo para cima, acertando o queixo do Homem-Rocha, jogando-o um pouco para cima e depois aplica mais um soco que joga o Homem- Rocha no chão.



— Porque, porque você se importa? Você não sabe o que fizeram comigo… — O Home-Rocha tenta ficar de pé, mas cai de joelhos.



— Eu só estou fazendo o que meu coração diz ser correto. Você não é mal, só está com raiva. Se eu não te impedir, você vai se arrepender pro resto da vida. Por favor, pare. — Solarion implora.



A sinceridade na voz de Solarion faz o Homem-Rocha parar por um segundo. Ele fica em pé e pensa.



— Você é muito bonzinho, parece alguém que eu conheço… Como você chegou aqui tão rápido. — O Homem-Rocha ri — Coisa do destino…



— A polícia vai chegar logo, não temos tempo, qual sua decisão?



O Homem-Rocha dá uma olhada em Fábio encolhido em um canto, depois encara Solarion e diz:



— Quer saber… Com esse poder, com esse corpo poderoso, tudo vai ser diferente agora. Vou quebrar você, vou quebrar a polícia, aquele desgraçado, o mundo todo… Eu vou dominar tudo… Meu amigo…



Solarion entristece e depois enfurece.Sirenes indicam que a polícia está chegando.



— Não tem mesmo outro jeito, você perdeu sua alma. Dessa vez eu vou lutar a sério. Vamos acabar logo com isso!!! — Solarion avança contra o Homem-Rocha.



A luta é injusta para o Homem-Rocha, ele é apenas um valentão e Solarion é um artista marcial. Facilmente Solarion se esquiva e chuta seu oponente, diversas vezes, com muita força. Cada golpe atinge o corpo do Homem-Rocha como um disparo de arma de fogo.



— Você não pode comigo. Pare agora! — Solarion pede mais uma vez. Uma dor aguda toma sua alma. Aquele é seu amigo Pedro.



— Nunca!!! — O Homem-Rocha, com machucados por todo o corpo, quase não conseguindo parar em pé, mas cheio de orgulho, continua avançando.



— Seu idiota, você quer morrer!!! — Solarion apenas fecha a guarda.



— Vamos, seu covarde, se defenda!!! — O Homem-Rocha soca Solarion com tudo o que tem.



Solarion não deseja mais a luta, ele permite que o Homem-Rocha o soque, que o machuque. 



— Reage, desgraçado, reage!!! — O Homem-Rocha começa a cansar.



— Não… Acabou! Eu já disse antes, não acho você mal, só está com raiva. Anda, pode descontar em mim. Bata até ficar satisfeito… — Solarion abaixa totalmente a guarda.



— Eu vou te matar!!!! Vou matar todo mundo!!! — O Homem-Rocha bate ainda mais forte.



A boca de Solarion começa a sangrar. O Homem- Rocha dá uns passos para trás e começa a chorar, voltando a forma normal.



— Argh!!!! — Pedro agora liberto grita em profunda tristeza.



— É a minha chance!!! — Fábio pega uma pedra e corre na direção de Pedro.



— Vira homem, moleque!!! — Com sua super-velocidade, Solarion tira a pedra da mão de Fábio e lhe dá um tapa na cara.



— Parados! — A polícia finalmente chega.



Mais uma vez usando sua supervelocidade, Solarion desaparece deixando para trás Pedro que acaba preso.



Do alto, muito ferido, Solarion observa tudo triste, por muito pouco não  houve uma tragédia. A cada dia que passa surgem mais neohumanos descontrolados, ele se pergunta se poderá salvar todo mundo.



FIM!


2 Comentários

  1. Meu amigo!

    Que texto foi esse!

    Tô impactado!

    Como um espírito de porco pide causar tanto. males a uma pessoa?

    Fábio é o arquétipo das pessoas mais detestáveis que existem...
    Um canalha covarde!

    Pedro, tão achincalhado , não resistiu ao ódio e explicou em não.

    Mesmo Solarion ter feito de tudo, não conseguiu evitar a transformação de Pedro no Homem-Rocha.

    Mas, felizmente, a meio de José, o Solarion impediu que o Homem-Rocha fosse preso.


    Texto maravilhoso!

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  2. Valeu, meu amigo. Quis fazer um final meio diferente, não um herói mata vilão.

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