Finalmente consegui terminar o capítulo 6. Ele destoa um pouquinho de Tokusatsu, mas espero que gostem. E não deixem de ouvir o AnimeSphere!
6. Doppelganger
Havia duas semanas que não acontecia nada para que os
Tupangers pudessem ser acionados. Eles viviam suas vidas normalmente,
destacando-se em suas áreas de atuação. Eles até se preocupavam, porque por
algum tempo, o Inimigo (era assim que eles o chamavam) os atacou de maneira
intensa, porém, desta vez, ele havia sumido.
Completamente.
Mas Fábio, Ada, Pedro e Amanda viviam suas vidas sem se
preocupar inteiramente com aquilo. A vida já era complicada demais para que
eles se preocupassem com algo que aparentemente já estava resolvido.
Logo, Fábio, Pedro e Ana se reuniram na casa deste último.
Amanda se atrasaria, mas por meia hora somente. Era um começo de semana difícil
para todos.
Fábio: Ô diazinho triste. Hoje ficaram me acusando de
algumas coisas, eu nunca faria nada do que me acusaram!
Pedro: Você também, Fábio? Me acusaram de atacar o servidor
da facul pra alterar as minhas notas!! Como se eu precisasse disso...
Ada: Parece que somos três, então. Me acusaram de bater em
um vigia.
No momento seguinte, Amanda chegou.
Amanda: Posso bater em quem me acusou?
Ada: Mais uma??
Pedro: Ainda não, Amanda... Não sabe quem é, não é?
Amanda: Isso mesmo. Me acusaram de me jogar pra cima do meu
chefe!
Fábio: Mas você nunca foi disso...
Amanda: E não sou! Não preciso disso pra ser reconhecida
pelo meu trabalho! - A garota estava possessa pelo o que havia acontecido com
ela.
Pedro: Calma, Amanda. Vamos usar as nossas cabeças.
Acontecer com nós quatro, quase ao mesmo tempo, e em algo que nunca
faríamos? Estamos sendo observados, é claro.
Amanda: E sabemos quem é. E eu que pensava que com o último
nós tínhamos resolvido. Só vai resolver quando acabarmos com ele. Ele não
conseguiu acabar com o nosso lado humano, agora vai atacar o nosso lado
pessoal. Mas como??
Fábio: Ainda acho precipitado falar que é culpa Dele. Sumiu
depois da última, e aquele lá foi difícil de combater, lutar com força não
letal para não acabar com a população? Talvez essa tenha sido a tirada mais
inteligente Dele.
Ada: Eu acho melhor investigar pra ver o que aconteceu. Se
conseguirmos confirmar se é isso mesmo, podemos tomar manobras evasivas. Caso
contrário... Não sei...
Todos viram que Amanda estava bem afetada pelo que
acontecera.
Tendo uma premonição do que poderia estar acontecendo, Aiyra
resolveu rastrear seus protegidos. Encontrando um erro, ela foi averiguar... E
vendo que não conseguiria sozinha, tomou a iniciativa de fazer alguma coisa,
sem que os Tupangers soubessem: conseguir uma arma para combater aquilo.
Enquanto isso, os quatro investigavam como podiam. Tentavam
entender onde as coisas aconteciam sem ter que perguntar. Seguir um rastro frio
nunca é fácil, não é mesmo?
Foi quando Ada achou o que todos procuravam. Ela parecia ter
visto a si mesma no espelho, tamanha similaridade. Ela segurou o ímpeto de ir
tirar satisfações com a impostora, alguém disfarçado com sua aparência, e o
disfarce era perfeito.
Voltando para os amigos, ela contou tudo o que tinha visto.
Amanda: Eu falei.
Fábio: Mas é bom ter certeza antes. Agora temos certeza.
Pedro: Isso me faz lembrar da minha última mesa de RPG...
Aquele Doppelganger foi difícil de matar.
Amanda: Nerds...
Ada: Espere, Amanda. Desta vez a experiência do Pedro, como
no caso passado, pode servir de alguma coisa.
Pedro: Pera um pouco... A Ada, me defendendo? Eu acho que
estou sonhando. Me belisca pra ver se eu tô acordado?
Ada: Ha ha ha, muito engraçado. Estou chorando de rir.
Fábio: Tirando essa brincadeira fora de hora de vocês, agora
sabemos que tem impostores com os nossos rostos. Por mais que tenha sido visto
apenas o da Ada, tenho certeza que há um para cada um de nós.
Amanda: Falou, capitão óbvio.
Fábio: O que precisamos neste momento é de calma, Amanda.
Ficar nervoso e se desestabilizar só vai nos prejudicar agora. É exatamente o
que o Inimigo quer.
Pedro: Se antes eu tinha qualquer dúvida de ter um mandante
dessa história toda, agora eu tenho certeza.
Fábio: Vamos agir com calma. Vamos armar uma emboscada para
a cópia da Ada, que é o que temos certeza que existe, para só depois caçarmos
os nossos.
Amanda: Mas tem que ser a minha primeiro! Eu posso ser presa
se essa demônia não parar!!
Fábio: Você sabe onde ela está?
Amanda: Não!
Fábio: Então vamos agir com o que temos. Controle-se,
Amanda. - Era incrível como Fábio conseguia manter a mente fria.
Amanda: Então vocês vão atrás do clone da Ada que eu vou
atrás do meu!
E Amanda saiu andando, pisando duro.
Ada: Ela era assim quando namorava contigo, Fábio?
Fábio: Pior.
Pedro: Tem alguma coisa por trás. Ela ter esse pavor de ser
acusada de assédio, tem caroço nesse angu.
Fábio resolveu bancar o líder da equipe.
Fábio: Pedro, peço que vá atrás da Amanda, para ajudá-la. Eu
vou com a Ada para pegarmos o clone dela.
Ada: Mas eu posso ir sozinho, Fábio.
Fábio: Eu sei que você é plenamente capaz de muita coisa,
Ada. Mas não sabemos o que o inimigo é capaz de fazer agora. É preferível que
não tomemos qualquer atitude sozinhos do que acabar mortos ou pior. Sabemos do que
o inimigo é capaz, e ele não é flor que se cheire.
Ada ficou em silêncio. Fábio estava certo. Mas algo de
errado não tava certo... O Fábio era sensato quando a situação exigia, mas
durava pouco tempo, e ele estava sendo sensato até demais...
Pedro: Fábio, tô indo atrás da Amanda. Concordo contigo.
Fábio: Obrigado, Pedro.
Ada: Péra aí... O Fábio não é tão educadinho assim... Pedro,
espera um pouco. Fábio, qual é a data do meu aniversário?
O jovem tremeu. Como ele poderia resolver isso?
Ada: O Fábio de verdade sabe. Não hesitaria. Ainda bem que a
Amanda foi procurar algo que é incerto...
Foi quando outro Fábio chegou.
Fábio: Isso explica muita coisa...
Doppelganger azul: PELO PODER DE TUPÃ!!
E o Doppelganger assumiu o uniforme de Tupan Blue, mas onde
era azul, era preto. Onde era branco, era azul. Uma versão negra do uniforme do
Tupan Blue.
Os três se transformaram, cada um exaltando seu deus. Tupan Blue, Guara Yellow e Ceuci
Green. Porém, foi fácil de se perceber que os Doppelgangers eram tão
fortes quanto os originais, porém três contra um foi demais até para o
Doppelganger azul, pois enquanto Fábio segurava seu clone em uma luta equilibrada,
Pedro e Ada foram armando armadilhas ao longo da casa e em seguida conseguiram
prendê-lo.
Fábio: Precisamos ir rápido atrás da Amanda. Ela pode estar
sozinha.
Ada: Esse é o Fábio que eu conheço. Vamos.
Os três partiram, deixando o Doppelganger azul amarrado no
porão da casa do Tupanger amarelo, já desacordado. Logo à frente, pouco depois
de ter saído da casa, os três presenciavam a luta entre uma Yara Light Blue
muito irritada e a Doppelganger verde.
Ada: Parece que ela não pôde esperar. É bem o contrário de
mim mesmo.
Amanda: QUANDO VOCÊS VÃO ME AJUDAR MESMO???
Fábio já aproveitou uma deixa da Doppelganger verde tentou lhe
passar uma rasteira, mas ela esquivou. No momento seguinte, Ada chegou e
acertou um chute certeiro no joelho da perna esquerda dela desfazendo seu
equilíbrio, e Pedro, com uma velocidade impressionante, acertou um soco bem encaixado
em seu estômago, fazendo com que ela se curvasse, sem ar.
Ada correu e amarrou sua Doppelganger.
Ada: Parece que vamos ter que voltar para a sua casa, Pedro.
Amanda: Fiquei com tanto medo! No um contra um eles são
fortíssimos!
Pedro: Por isso não podemos nos separar.
Sem esperar nem meio segundo, Fábio agarrou Amanda e a
beijou, e ela não o refutou.
Ada pigarreou.
Ada: Hey, quando vocês decidiram voltar?
Ela foi ignorada por inteiro, enquanto Pedro fazia uma expressão
de espanto. No momento seguinte, o Tupanger amarelo pegou a Doppelganger verde
amarrada e agora amordaçada.
Pedro: Ada, esses dois não vão se largar tão rápido. Me
ajuda aqui antes que pensem que somos assaltantes.
Ada: Tem razão, Pedro. Vamos deixar os dois aí.
Depois de alguns minutos, Fábio deixa de beijar Amanda...
Fábio: Eu tava preocupado contigo.
Amanda: E isso foi o suficiente para um revival?
Fábio: Você mexe comigo. Sempre mexeu.
Agora Amanda rouba um beijo do amado.
Amanda: Isso significa que estamos de volta?
Fábio: Sim. Mas acho que os dois não esperaram a gente. Vamos
ajudar eles.
Em outro lugar, o doppelganger amarelo e a doppelganger azul
clara conversavam.
Amarelo: O Azul e a Verde tão atrasados.
Azul clara: Será que os originais pegaram eles?
Amarelo: Não sei. Só se eles estão na casa do meu original.
Azul clara: Então por que não vamos para lá?
Amarelo: Porque provavelmente os quatro estarão lá. A sua
original pode não estar acostumada, mas o original do Azul e a original da Verde
se reúnem frequentemente na casa do meu original.
Azul clara: Faz sentido. Vamos dar um rolê por aí e estragar
mais a reputação deles.
10 Comentários
Um capítulo bem interessante, a idéia dos doppelgangers ficou excelente. As cenas em que eles foram descobrindo as cópias foi bem interessante e, como eu já disse a interação entre eles é muito legal.
ResponderExcluirEu queria mais detalhes das lutas, acho que deixaria o texto mais rico.
Meus parabéns e até a próxima
Obrigado, Norberto, vou levar em consideração esta questão. Até!
ResponderExcluirExcelente episódio meu amigo George, curti o esquema de Doppelganger e principalmente, curti o retorno entre o casal Fábio e Amanda! A vida pessoal deles está sendo bem narrada e o inimigo tem apresentado planos coerentes, realmente muito bem tratada tua série, está de parabéns!
ResponderExcluirDesculpe não ter respondido seu come tario antes, Lanthys. Obrigado por sempre acompanhar.
ExcluirOi, George. Outro excelente episódio. Eu já disse antes e volto a afirmar que sua série é muito criativa e extremamente mística! É muito original. É lindo ler cada linha. Sério mesmo. Não tem tanto detalhe de ação, mas você constrói muito bem a relação de cada ´personagem. Isso faz com que tenhamos empatia por eles. O exemplo perfeito é a vida de Fábio e Amanda, sendo mostrada a nós.
ResponderExcluirParabéns!
Fico muito feliz que você tenha gostado dos capítulos, Artur. Sério mesmo.
ExcluirEu tento melhorar para cada capítulo ficar melhor que o anterior.
Peço que continue acompanhando!!
Gostei do capitulo visto que a ideia de clone é bem recorrente com sentais então dá pra se dizer que foi uma "leitura rotineira". A revelação da copia do Azul foi interessante, apesar de q, na minha visão, ele interpretou bem até demais, nem chegou a parecer inimigo, mas é só minha interpretação. O q vou ressaltar agr sobre o capitulo q foi a coisa que mais me incomodou foi que vc n deixou claro os momentos em eles estavam transformados ou não, pois numa descrição eles se transformaram, porem na hora das falar eram usados seus nomes normais, e de repente pareciam estar interagindo como civis, então ficou um pouco confuso de saber os momentos em que estavam transformados ou n, e isso inclusive pra mim atrapalhou a cena de retorno do Fabio e da Amanda. De resto, era isso, agora partir pra proxima
ResponderExcluirMais respostas que me deixam para pensar. Realmente pequei nesta parte, mas como eu estou utilizando o recurso de conversas mentais, eu meio que entrei na preguiça, não pode ser assim! hahahahaha
ExcluirMuito obrigado por ter comentado e desculpe a demora na resposta.
George, parabéns!
ResponderExcluirEu curti!
Seu texto é curto e direto, uma característica que aprecio no Artur , embora a narrativa seja diferente.
Muito bem bolada a ideia de impostores, os Doppelgangers.
O que imitava o Fábio, quase enganou Pedro e Ada .
Gostei do fato que Fábio e Amanda reatarem, embora ache que Ada ficou com dor de cotovelo.
Cada vez mais empolgado com Tupangers.
Eu gosto de história que trabalham os sentimentos dos personagens.
Você que leu parte de o Desafio de Reiha e Jiraiya, sabe disso.
Parabéns, George!
Fico contente mesmo que tenha curtido. Algumas coisas eu fiz de propósito, como o caso do Doppelganger do Fábio.
ExcluirAbraço