Capítulo III - A volta por cima.
Enquanto
isso os tsufurianos, apesar dos recentes ataques saiyanos contra seus domínios,
estão nem ai para seus vizinhos. Como já dito antes, apenas um pequeno grupo
deles os vê como uma séria ameaça à sua sobrevivência. Politicamente, os tsufurianos
são governados por uma monarquia senatorial. Eles têm um rei eleito de cinco em
cinco anos, mas quem exerce de fato o poder é o senado. O líder do Senado
exerce um poder similar ao do šogun no Japão do período Edo (1603 – 1868),
sendo ele o responsável pelo poder político e militar do planeta Plant,
enquanto que o rei possui uma função mais cerimonial. E nesse senado há um
político chamado Darmanin, cujos discursos sempre terminam com a frase/bordão
“Os saiyanos devem ser destruídos!!!”. Ele tem certa influência no senado, só
que bem limitada. É um político que no Brasil seria chamado de baixo clero e em
países de língua inglesa como os EUA e a Inglaterra, backbencher. Muitos tsufurianos olham suas palavras com indiferença
e até com escárnio, ainda mais depois do que como a grande maioria dos tsufurianos
vira como uma lição a qual os saiyanos terão de aprender por um longo período.
Mais
três anos se passaram. Assim, estamos no ano 712 de nossa era. Nesse mesmo ano Gross
morre devido a problemas relacionados à velhice. Como ele não tinha um
descendente direto masculino, Vegeta é quem se tornou o líder do clã. Pouco a
pouco ele impôs sua liderança e algumas tribos vizinhas juraram lealdade a ele.
Vendo seu poder político e militar paulatinamente crescer, o jovem Vegeta passa
a almejar uma união pan-saiyana para acabar com os tsufurianos e sua hegemonia
no Planeta Plant. Sua liderança se projetou ainda mais depois de vitórias, uma
seguida da outra, sobre outras tribos saiyanas rivais, algumas das quais
invejosas de sua liderança.
No
ano seguinte ele e seus homens exterminaram sem piedade com uma tribo aliada
dos tsufurianos, a Goker. Isso deixou os tsufurianos um tanto incomodados, e
eles enviaram um exército para se vingar dos Goker. E uma batalha começa. De
início os saiyanos pareciam em desvantagem, sendo atingidos pelas modernas
armas de seus inimigos. Baixas para o seu lado começaram a aparecer, quando de
repente Vegeta teve uma idéia. Resolveu utilizar-se de uma famosa tática de
guerra conhecida como a retirada fingida, que consiste em enganar o inimigo com
uma retirada do local do combate, muito usada na história da humanidade por
povos como os hunos e os mongóis.
Ele
e suas forças se retiraram da vista dos inimigos, se ocultando nas florestas
mais atrás. Como diz Sun Tzu em “A arte da guerra”, “não persiga um inimigo que
simula fuga”. Os tsufurianos pensaram que seus inimigos bateram em retirada e
fugiram feito uns covardes. Haja vista que os saiyanos pareciam confusos e
desordenados aos olhos dos inimigos, que então resolveram terminar o serviço. Isso
atraiu os tsufurianos para o local escolhido a dedo por Vegeta, e então,
repentinamente, veio a surpresa: os saiyanos surgiram rapidamente e emboscaram
seus inimigos, que foram mortos um a um. Ou seja, nesse enfrentamento, os
comandados de Vegeta III usaram ardil similar ao que os tsufurianos usaram anos
antes, no enfrentamento que levou à morte do pai de Vegeta. Grande ironia do
destino.
Essa
foi uma derrota fragorosa e humilhante para os tsufurianos. Estes deixaram por
uns tempos de tentar toda e qualquer investida contra os saiyanos. Durante a
Segunda Guerra Púnica entre Roma e Cartago (218 – 201 antes de Cristo), o
general de cavalaria Maharbal teria dito a Aníbal as seguintes palavras
(segundo o historiador romano Tito Lívio em “História de Roma”): que Aníbal
sabia vencer as batalhas, mas não sabia fazer uso delas em seu favor. Esse não
era o caso de Vegeta, que além de vencer o inimigo no campo de batalha também
sabia fazer o devido uso político de seus triunfos.
Em
grande medida, graças a tal uso que a liderança de Vegeta após esta batalha foi
se impondo cada vez mais sobre as outras tribos saiyanas, cujos chefes juraram
lealdade ao jovem Vegeta III. Uma dessas tribos é a Buch, que tem um guerreiro
forte e grande chamado Nappa. Ele se tornou um dos principais guerreiros de
Vegeta. Entretanto, nem todos estavam felizes com a situação que se desenhava
entre os saiyanos, já que o crescente poder de Vegeta inquietava muitos outros
chefes tribais que lhe continuam hostil. Eles não se conformavam com o fato de
um guerreiro jovem como ele ser tão poderoso assim.
5 Comentários
Vegeta se mostra um excelente estrategista, embora ambicioso.
ResponderExcluirÉ a batalha entre os Sayajins e Tsufurianioes se torna mais intensa.
Muito bom !
Muito bom, a batalha se torna mais intensa e o poder de Vegeta (assim como tudo de bom e de ruim que pode recair sobre esse poder) também aumenta! Parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirMajestoso trabalho e que mostra o grande poder do VEGETA. Parabéns pelo trabalho. Vamos ver o desenrolar dessa história!
ResponderExcluirSó que o Vegeta que estou retratando nessa fanfic não é o Vegeta que nós conhecemos, e sim o pai dele, o Rei Vegeta III. Aquele que era rei do planeta Vegeta e que foi morto em combate contra o Freeza nos anos 730 do calendário Dragon Ball.
ExcluirMais um capítulo bacana.
ResponderExcluirEsse estilo de narrativa, que lembra os livros de escola, sem diálogos entre os personagens me atrapalha numa maior imersão, mas tá muito nem escrito mostrando bem como foi a ascenção do rei Vegeta.
Parabéns