01
– O misterioso motoqueiro.
Ano:
1966
Um garoto de 6 anos
à época estava voltando para casa de madrugada.
Ele, que no dia
anterior havia levado uma bronca dos seus pais e colocado de castigo do lado de
fora da casa, num ato de rebeldia, foi para longe até um parque na cidade,
querendo deixar seus pais preocupados como uma forma de vingança.
Mais tarde, já de madrugada, quando estava voltando, ele nota um vulto vindo da
direção da sua casa. Devido à hora, e pensando ser um marginal ou alguém perigoso, ele se esconde
atrás de uma árvore próxima.
Quando o vulto
passa pela árvore, o garoto toma um susto: o vulto é uma criatura estranha,
claramente não-humana, com uma cabeça grande e laranja, vestindo uma roupa que parecia ter saído de um filme de ficção
científica.
Tal criatura também
parecia estar carregando algo em seus braços, mas o garoto não consegue ver
direito, pois estava escuro.
A criatura
rapidamente some no meio da escuridão da noite.
Com
medo, o garoto volta correndo para casa. O que quer que fosse aquela criatura,
ele não queria arriscar dar de cara com ela de novo...
Ao entrar em sua
residência, ele toma outro susto: seus
pais estavam caídos no chão da sala, imóveis...
Chocado,
ele tenta acordá-los...
Para seu alívio,
não estavam mortos, apenas desacordados...
Mas, ao ir ao
quarto onde estava seu irmão recém-nascido, só encontra o berço vazio.
Desesperado, ele
pergunta aos seus pais onde estava Hiroki...
Mas, para sua
surpresa, os pais simplesmente perguntam "Quem?".
Os pais dele,
surpreendentemente, não se lembravam que possuíam um segundo filho! Diziam que ele
era o único filho deles!
O garoto fica completamente desnorteado com aquela inexplicável situação.
Seu irmão havia
sumido e os pais não se lembravam dele!
O
que estava acontecendo?
O
que houve com seus pais enquanto ele estava fora?
Onde
estava seu irmão?
Até que ele se
recorda da criatura que vira vindo da direção da sua casa...
E
lembra que a criatura carregava algo em seus braços!
Ou
melhor, alguém em seus braços!
A única conclusão
possível: a criatura (ou o que quer que fosse) havia raptado seu irmão!
O garoto sai
correndo, no meio da noite, para tentar achar a criatura, mas já era tarde: ela já havia desaparecido.
-------
Os anos seguintes são difíceis para o garoto...
Ele tenta o
possível para fazer seus pais lembrarem de seu irmão, mas em vão.
Os
dois apenas diziam que o garoto tinha sonhado tudo aquilo, e que ele simplesmente
tinha uma imaginação muito ativa. Não raro, se aborreciam com a insistência de
seu filho naquele assunto.
Ele também procura
pela criatura, mas também em vão. Nunca
mais a viu, ou ouviu falar dela.
Ele tenta fazer
outras pessoas acreditarem nele, mas também em vão.
Os
adultos simplesmente ignoravam o garoto, achando que ele apenas queria chamar
atenção. Já as outras crianças riam e zombavam dele, chamando-o de mentiroso.
Para
as autoridades, o incidente daquela noite de 1966
foi reportado pela polícia como uma mera tentativa de roubo na residência da
família do garoto, nada mais.
No
final, quem acreditaria numa criança de 6 anos dizendo que viu
um monstro raptar seu irmão, o qual nem os próprios pais assumiam existir?
-------
Trecho do capítulo
014 de Amizade Estelar
Um misterioso homem de jaqueta jeans azul, com
calça também jeans do mesmo tom combinando, aspecto triste e amargurado,
sentado em cima de sua moto, olhava as montanhas em redor.
Assim ele permaneceu por alguns minutos, até
que fala para si mesmo:
-Droga!
-Depois de tanto tempo...
-Mas, não tem jeito...
-Preciso procurá-lo...
-Que se dane meu orgulho...
-Mas, eu preciso entender certas coisas...
O homem coloca o capacete e parte...
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Trecho do capítulo
16 de Amizade Estelar
O
rapaz de jaqueta azul, numa cabine telefônica, dizia as últimas palavras:
-Obrigado...
-Vou tentar localizar o Doutor
Tokimura...
-Quem
sabe assim, encontro as respostas que tanto procuro...
O
rapaz desliga o telefone.
Suspirando,
ele coloca o capacete e sobe em sua moto, partindo...
Quem
será esse rapaz?
O
que deseja com o Doutor Tokimura?
É
inimigo ou aliado?
-------
Estamos
agora em 1987...
Numa
lanchonete de beira de estrada, um homem, enquanto bebia sua cerveja e comia o
seu hambúrguer, se vê mergulhado nos seus pensamentos.
Parecia
olhar para um ponto fixo qualquer em meio ao nada...
Seu
olhar estava distante...
Definitivamente,
sua mente não estava ali...
Entre
um gole e outro de cerveja, sorvida lentamente... entre uma mordida e outra de
seu lanche, sua mente fervilhava, maltratando-o de modo inclemente.
O
encontro que tivera horas antes, respondeu muitas de suas perguntas...
Mas,
não necessariamente, as descobertas concernentes a esse encontro o deixaram
feliz...
Era visível
o sofrimento em sua face...
Tentemos
desvendar o que se passou na sua mente...
xxxxxxxxxxxxx
(Pensamentos do
homem misterioso)
Então
é isso...
Eu
tenho, de fato, um irmão e ele foi raptado...
Por
seres espaciais...
Minhas
lembranças não eram coisas da minha mente...
Então,
era verdade...
Hiroki...
O
nome que martela na minha cabeça há anos...
Você
está vivo...
E
há grandes possibilidades dele ser um dos guerreiros do planeta Flash...
E
pensar que nem meus pais acreditaram em mim...
Eles
nunca chegaram a cogitar a existência de outro filho...
Por
vezes, cheguei a pensar que tudo não passava de uma invenção da minha cabeça...
Eu
próprio cheguei a duvidar do que vi...
Que
coisa mais estranha!!!
A
conversa com o Doutor Tokimura não me deixa dúvidas...
Meu
irmão existe...
-------
(O
homem dá uma risada, sem nenhum humor)
Engraçado...
Depois
de tanto tempo, o Doutor Tokimura continua do mesmo jeito...
O
mesmo sonhador otimista de sempre...
Ele não parece ter me reconhecido...
E
eu também não lhe disse que era o garoto que ele conhecera...
Senti
vergonha...
Mas,
eu o reconheci logo de cara...
Lembro-me
perfeitamente...
Sim!
Era ele!!!
-------
(Neste
instante as lembranças do homem misterioso vão para um tempo mais distante...
Mais
especificamente, sua infância...)
Acho
que foi no ano de 1972, se não me falha a memória...
É
isso...
Eu
tinha uns doze anos...
Me
recordo bem...
Perto
da casa para onde meus pais haviam se mudado recentemente, eu tinha ouvido falar de um cientista que pretendia construir uma máquina do
tempo, para voltar para 1966.
Eu não sabia explicar o porquê, mas algo me atraía para aquele
que era considerado um maluco por todo mundo...
Eu queria descobrir a verdade...
A verdade que meus pais negavam...
Toda noite, eu sonhava com aquela maldita cena...
A cena daquela criatura monstruosa...
Dos meus pais desacordados...
Do berço vazio, que meus pais insistiam em dizer que era meu, e
que eles não tiveram coragem de desmontar...
Daquele nome...
Hiroki...
Não sei por que, mas decidi me aproximar daquele cientista...
Por mais maluca que fosse aquela obsessão dele, eu sentia que,
de alguma forma, havia uma relação com o que presenciei...
Mesmo adolescente, comecei a acreditar firmemente nas histórias
que o Doutor Tokimura contava...
Eu
cheguei até mesmo a acreditar que seria possível construir uma máquina do
tempo...
Engraçado...
Naquela
época, eu acreditava em algo...
Em
alguém...
Algo
que, ao longo da minha vida, se perdeu...
Hoje,
eu não acredito mais em nada...
O
que dirá de mim mesmo?...
Mas,...
Eu
sentia pena do Dr. Tokimura...
Ele era muito ridicularizado por querer construir tal máquina...
Mesmo assim, eu queria ajudar...
Após muita insistência, ele... acho que, mais por medo de me
magoar se recusasse, acabou aceitando a minha “ajuda”...
Uma ajuda sem qualquer importância...
Afinal, o quê um adolescente tolo, com 12 anos de idade, saberia
fazer de útil?
Será que ele aceitou, também, porque estava
feliz de alguém finalmente acreditar nele?
Passei então a frequentar a casa dos Tokimura, tentando ajudar
no que pudesse, na construção da tal máquina do tempo.
Lembro-me também da esposa do Dr. Tokimura, a senhora Setsuko...
Uma senhora muito gentil...
Sinto que ela gostava de mim de verdade...
Ela e o doutor não tinham filhos à época, mas
me tratavam como se eu o fosse...
Em alguns momentos, ela era até mais atenciosa do que minha
mãe...
A bem da verdade é que, eu nunca cheguei a dizer o porquê daquela
máquina do tempo me interessar tanto...
O doutor também nunca fez menção de perguntar...
Mas, hoje eu sei...
Seis anos haviam se passado desde aquela trágica noite...
-------
Mas, com o passar
do tempo, e com a falta de progresso do projeto da máquina do tempo, comecei a
perder as esperanças de um dia descobrir o que aconteceu com o meu irmão...
Comecei a achar que
nunca tive um irmão de fato...
Que
toda aquela história, desde o rapto do meu irmão, até a máquina do tempo, era
absurda...
Pode-se
dizer que o pessimismo e a dureza do mundo acabaram por me fazer duvidar de mim
mesmo.
Frustrado com os
sucessivos fracassos, comecei a aparecer cada vez menos na casa dos Tokimura,
pagando com ingratidão a generosidade deles...
Passou um tempo e
eles se mudaram...
Com a mudança deles
para outra cidade, após a descoberta que a senhora Setsuko estava gestante, eu
perdi o contato de vez...
Eu cresci e deixei
de lado esse sonho de encontrar o Hiroki...
No fim, passei a
acreditar que era tudo coisa da minha cabeça...
Nem isso fui capaz
de fazer certo...
Eu também estava entusiasmado,
por estar participando de um projeto de um outro homem que o destino colocou em
meu caminho...
Um projeto em que
me empenhei, e mudou o meu modo de ver as coisas...
Esse
homem se tornou meu mentor, se é que ainda tenho o direito de chamá-lo assim...
Por
outro lado, eu havia me esquecido completamente
daquela família...
Do Doutor Tokimura
e da senhora Setsuko...
Como também, esqueci
daquele acontecimento...
Com
isso, os sonhos com aquela noite
pararam...
Tudo parecia
enterrado num canto qualquer da minha memória...
No entanto, vez por outra, meu mentor me falava do Doutor
Tokimura, pois o cientista também era um conhecido seu...
Como
eles se conheceram, não tenho a menor ideia...
Eu, porém, envergonhado com a
minha atitude, nunca revelei que eu também o conhecia...
Devia
ter falado...
Mais
um erro para minha conta...
Dos
muitos que cometi...
Num
certo dia, o Doutor Tokimura fez uma visita ao meu mentor...
Entrei
em pânico...
Ao
me ver, o Doutor Tokimura chegou a dizer que me conhecia de algum lugar, mas que
não conseguia se recordar no momento...
Educadamente,
o desmenti, dizendo que nunca o havia visto na vida...
Ele
não insistiu...
Talvez,
tenha se convencido da minha resposta...
Pedi
licença e me retirei do local...
Como fui idiota!! Um tremendo idiota!!
E para piorar, meu inferno pessoal,
que eu julgava superado, voltou com tudo...
Minhas
lembranças...
Aquela
noite...
Aquela
maldita noite...
Os
sonhos com aquela cena voltaram sem
misericórdia...
Acabou ali a minha paz...
E não parou por aí...
As
coisas só iriam piorar dali por diante...
Anos
mais tarde, um triste acontecimento me colocou de vez no fundo do poço...
Quando
perdi a pessoa que mais amava, por ser incapaz de defendê-la, deixei tudo para
trás...
Assim
como fiz com o Doutor Tokimura, anos antes...
Mais
uma vez, virei as costas para quem me estendeu a mão...
Virou
rotina eu fazer isso...
Abandonei
meu mentor, fugindo do meu destino e, principalmente, de mim
mesmo...
Eu
queria esquecer tudo...
De
que me serviu treinar anos a fio?
Era
só o que eu pensava.
De
que adiantou toda a minha dedicação?
Essa
era a única certeza que tive, ao vê-la morta em meus braços...
Eu
tinha um talento, e por que não, até um certo poder... e esse poder não
conseguiu salvar aquela que tanto amava...
Covarde!!!
Fraco!!!
É
isso que sou...
É
isso que sempre fui...
Até
incapaz de dar cabo da minha própria vida eu fui...
E
olha que eu tentei por diversas vezes...
Nem
para ter um final digno eu servi...
-------
Atormentado
com os sonhos recorrentes...
Com
aquela cena que voltava com força aos meus olhos, a me maltratar, a me judiar,
eu decidi ligar para aquele que acreditou em mim... um dia...
Quanta ironia...
Não
consegui, nem ao menos, pedir desculpas pelo que lhe fiz...
Eu
só queria saber sobre o paradeiro do Doutor Tokimura...
Logo
ele, o cientista maluco de quem me esquivei por tantas vezes...
De
uma hora para outra, passei a considerar que ele, e somente ele, me daria a
resposta...
Mais uma vez, quanta ironia...
O
mundo realmente dá voltas...
Para
minha surpresa, meu antigo mentor me deu o paradeiro do doutor, sem hesitar...
Não
me disse mais nada...
Nem
deveria...
Eu
é que falhei com ele...
Mas,
agora já é tarde...
O
que fiz, está feito...
Não
tem volta...
Não
tem perdão...
No
final das contas, aquele a quem desprezei, estava certo...
De
fato, o Doutor Tokimura descobriu a verdade...
Ele
conseguiu descobrir quem é a sua filha...
Sim,
filha... Não um filho como a vida inteira ele supôs...
Mesmo
que não seja possível vê-la pessoalmente...
Ele,
o tempo todo, estava com a razão...
Acho que não cabem mais tantas ironias
na minha vida...
Se
eu não tivesse optado em trilhar o caminho que escolhi, e continuasse a ter
contato com o doutor, eu teria uma reação diferente... da que estou tendo
agora...
Mas,
sinceramente...
Não
consigo me sentir feliz com isso...
Com
tudo isso que ele me contou...
xxxxxxxxxx
Nesse
momento, esse homem misterioso interrompe seus pensamentos, pedindo mais uma
garrafa de cerveja.
Já
era a terceira...
E, pelo
jeito, não seria a última...
xxxxxxxxx
Essa
descoberta só aumentou a minha dor...
A
verdade é uma só...
Mesmo
sem conhecê-lo, Hiroki foi muito mais do que eu...
Fez
muito mais do que eu...
Ele, ao menos, lutou... enquanto eu
fugi.
Ele,
ao menos, defendeu a Terra... mesmo a Terra o rejeitando...
Coisa
que eu fui uma vida inteira preparado para fazer... e não fiz...
O
que estou falando?
Idiota!!!
Nem
quem eu mais amava consegui defender...
Fracassei
em tudo...
Todos
aqueles que um dia depositaram sua confiança em mim, se decepcionaram...
Eu
sou um fraco...
Um
tolo...
Um
ninguém...
Vivo
a morte em vida...
Uma
existência sem sentido...
Por isso, durante a conversa, exigi
que o Doutor Tokimura não contasse a ninguém sobre a minha existência...
Ele, obviamente, não concordou e temo
que ele dê com a língua nos dentes para os dois Esquadrões que ele está tendo
contato, e que estão juntos com ele, para ajudar os guerreiros do planeta
Flash...
Entre
eles, meu irmão...
A
sorte é que eu não tenho paradeiro fixo...
Mesmo
se quiser, ele não poderá me encontrar...
Nessas
condições que me encontro, não serei
de ajuda alguma...
Sou
um errante por essas estradas...
Não
quero me tornar um estorvo para ninguém...
Hiroki
não precisa de um irmão como eu...
É
melhor deixar as coisas como estão...
Mesmo
que um dia ele reencontre nossos pais, eu não farei parte disso...
Não tenho o direito de ser parte
disso.
Que
você seja feliz...
Hiroki...
-------
De
volta à realidade, à sua dura realidade, o misterioso homem paga a sua conta na
lanchonete e segue o seu destino, sem um rumo certo...
Sua
moto era sua única companheira...
Antes
de subir nela, ele contempla o horizonte.
Queria
agir diferente.
Queria voltar a lutar por algo maior.
Queria tomar a decisão certa...
Porém, mais uma vez, o medo, a vergonha
e a culpa eram mais fortes que ele...
Mais
uma vez, ele opta em tomar a decisão errada, numa constante fuga...
Uma
fuga de si mesmo...
Seu
nome?
Quem
sabe um dia descubramos...
Respeitemos
sua decisão...
18 Comentários
Uma história bem misteriosa...
ResponderExcluirTirando os detalhes de uma criança de apenas 6 anos pensando em sair de casa como vingança ou com 12 se tornando parceiro de um adulto na construção de uma maquina do tempo, o texto foi bem construído, acompanhando o misterioso personagem, provavelmente o irmão de um dos Flashman, pelas suas lembranças.
Parabéns
Grande Norberto!
ExcluirGratidão pela leitura e comentário!
Ao contrário do arco da Mai /Lu e Dan/Jun, permeado de emoção ; para esse personagem misterioso ,teremos a história diferente pois, o referido personagem não quer esse encontro.
Como o Jin ou Go reagirá a essa negativa?
Como se sentirá?
Como lidará com isso quando descobrir a verdade?
E a pergunta maior: quem é essa pessoa?
Já deu pra perceber que não se trata de nenhum dos Changemans ou dos Biomans.
Essa é uma importante mudança em relação a tudo que já vimos em Amizade.
Quanto a questão de uma criança de seis anos em sair de casa ou essa mesma criança com 12 ajudar um adulto foram situações pensadas para dar mais elementos à narrativa ,pois essa história está sendo contada na maior parte do tempo ,em primeira pessoa e suas lembranças...
Não deu certo. Não colou...
Paciência!
Faz parte...
Eu entendo essa observação e respeito.
O Pokemon e eu estamos nos esforçando para criar algo factível e lógico e que ,ao mesmo tempo, surpreenda.
Na maior parte das vezes,acertamos. Em algumas, erramos...mas,vida que segue kkkkkkk...
Espero que consigamos acertar mais do que errar...
Abraços!
No Japão, é comum os pais, quando querem punir seus filhos por alguma indisciplina, trancá-los fora de casa (ao contrário dos países ocidentais, onde os pais geralmente mandam os filhos ficarem no quarto). Como as casas japonesas não possuem muros, é relativamente simples para uma criança ir para longe de casa sozinha, até porque lá elas costumam ir à escola sem os pais (pois o país é bastante seguro, bem diferente do Brasil).
ExcluirQuanto ao garoto ter virado "assistente" de cientista, o Dr. Tokimura o aceitou mais porque ele foi a primeira pessoa que acreditou na sua história da máquina do tempo, não por suas capacidades técnicas (que um adolescente de 12 anos, naturalmente, não possui). Tokimura mantinha o garoto por perto mais pela companhia. O garoto também devia ajudá-lo em tarefas mais simples, como ajudar na limpeza e organização do laboratório, ou ir comprar algum material nas lojas.
Pelo visto o nosso ilustre motoqueiro sente-se mais perdido que cego em tiroteio. Como diria o ilustre general Bison, o caminho não seguido... E aposto que ele é algum conhecido nosso, a propósito.
ResponderExcluirGrande Eduardo!
ExcluirTens razão...
Conhecidíssimo! Quem será ?
Se tiver algum palpite ,me aponte !
Esse personagem se encontra perdido dentro de suas dores.
Não será fácil lidar com isso.
Gratidão !
E pelo que estou vendo essas crônicas serão uma espécie de preparação de terreno para a continuação da história. Uma prévia, por assim dizer.
ExcluirSim ,é isso mesmo !
ExcluirEu aprendi com Kamen Rider Build e seus Spin-offs focados em tramas menores que darão suporte a macro-história.
Gratidão ,Eduardo !
E eis que temos o primeiro capítulo de Crônicas de Amizade! Aguardava ansiosamente por esta série. Acho interessante uma mudança esporádica do foco narrativo para os dramas e emoções dos personagens, embora o cenário principal de Amizade Estelar continue correndo em background.
ResponderExcluirFinalmente, o misterioso rapaz mostrado nos finais dos capítulos 14 e 16 tem revelados alguns detalhes importantes de seu passado, como sua relação com o Dr. Tokimura e, o principal, que ele também é familiar de um dos Flashmans! E, atentando-se aos detalhes, já imagino de qual dos Flashmans.
A história desse rapaz me parece estranhamente familiar... Ele teve um mentor (que também era conhecido do Dr. Tokimura), perdeu outra pessoa importante na vida além de seu irmão, entrou num ciclo depressivo e, consequentemente, abandonou seu mentor e o projeto do qual participava... Já dá até para ter uma boa ideia da identidade do rapaz... Como dizia Lord Titan: "Não existem coincidências no universo"
Grande trabalho, meu amigo!
Grande Pokemon a quem tenho a honra de dividir esse trabalho!
ExcluirOs spin-offs sao micro histórias inseridas paralelamente ao cenário macro.
A experiência de assistir Kamen Rider Build me deu essa ideia ,de trabalhar certas questões à parte , o que enxugará a obra principal ,podendo avançar maus rapidamente em outros temas.
Ao contrário do arco da Mai /Lu e Dan/Jun, permeado de emoção ; para esse personagem misterioso ,teremos a história diferente pois, o referido personagem não quer esse encontro.
Como o Jin ou Go reagirá a essa negativa?
Como se sentirá?
Como lidará com isso quando descobrir a verdade?
E a pergunta maior: quem é essa pessoa?
Já deu pra perceber que não se trata de nenhum dos Changemans ou dos Biomans.
Essa é uma importante mudança em relação a tudo que já vimos em Amizade.
Quanto a familiaridade do personagem com alguém conhecido ,aguarde novidades.
Grande abraço!
Bom, eu realmente não esperava por essa... Quem diria, uma forma sucinta e suave de unir Maskman ao time... Eu realmente não esperava por isso... A minha mente começa a gritar, pois já tinha três sentais na história, agora serão quatro, eu vou morrer kkkkkk! Também é preciso ressaltar que, esse personagem está agindo como outros que ou eram assim o tempo todo (Cloud e Final Fantasy VII) ou por épocas (Issamu Minami) e é o tipo de pessoa que realmente me irrita uma vez que ao invés de encarar os problemas, deixar de se preocupar com a opinião dos outros e perceber que mais vale ajudarem e se posicionarem de alguma forma, encarando todas as tretas de frente, do que ficar fugindo e resmungando pelos cantos... Kamen Rider Faiz era assim, nunca era bom pra ninguém, nunca ninguém poderia ser ajudado por ele, nunca ele era capaz de algo, são personagens assim que dá vontade de entrar na tela e encher de porrada pra acordarem pra vida e perceber que se estão vivos é pra serem úteis à alguém, que a vida não é viver feliz no mundo dos unicórnios com tudo certinho, a vida é combate, a vida é guerra diária, a vida é vencer obstáculos e dificuldades todos os dias e se Ryo não encarar isso de frente, então finalmente ao dia que morrer estará diante de ter tido uma vida inútil! E a forma como tu descreveu os pensamentos dele é que me fez ficar com tanto nojin dele, realmente tu conseguiu transparecer tudo que ele pensava, tudo que ele sentia, tudo que ele estava exalando em sentimentos, eu consegui captar o sofrimento dele pela tua narrativa impecável em demonstrar seus pensamentos... Tu mostrou um personagem que precisa muito que Tsurugi chegue e meta um socão na cara dele e diga "QUE FIXAÇÃO É ESSA??" Tá na hora do Asuka acordar e deixar de viver no passado, tá na hora dele encarar a vida, os erros, as dores e os sofrimentos ou então, será realmente um lixo pra sempre! Maravilhoso trabalho meu amigo, realmente tu matou à pau, parabéns! \0/
ResponderExcluirObrigado pelo comentário maravilhoso!
ExcluirTú deste uma de Sherlock Homes agora...
Será tão elentar assim, caro Watson,digo... meu caro Lanthys?...
Ryu Asuka? Maskman?
Não será o Yanins Spyker do Jiraiya , não? Ele também é Ryu Asuka...
Isso se for mesmo o Ryu Asuka...
Pode não ser...
Brincadeiras, á parte...
Coitado desse motoqueiro misterioso!!!
Pode vir a tomar um murro na cara do Tsurugi ou um tapa da Jun, ou da Mai (já que ambas também tem esse perfil)...
Quem sabe, chamo a Kyoko Akizuki, a mesma que deu um tapa na cara do Issamu em Procura-se...
Pessoa que faça esse personagem , um tanto quanto egoísta acordar pra vida , não faltam...
Fico feliz, que eu tenha conseguido despertar tantas emoções em você com o comportamento desse personagem, mesmo que seja de raiva.
Fico feliz, que você conseguiu entender os seus pensamentos e motivações para não querer saber quem é o seu irmão, que também é um outro mistério a ser revelado e como ele irá reagir a esse balde de água fria...
NO futuro saberemos se você acertou ou não...
Gratidão pelo comentário!
Se o Kamus o visse, certamente ia querer enterrá-lo em um ataúde de gelo que nem fez com o Hyoga em Libra.
ExcluirO nosso motoqueiro misterioso age de modo totalmente egoísta e equivocado, fugindo de si mesmo !
ResponderExcluirAlguém precisa faze-lo acordar !
Cá estou, amigo Jirayrider.
ResponderExcluirEu não esperava que você fosse criar crônicas de Amizade Estelar.
Ótimo início... O destaque para mim foi conseguir inserir Maskman em seu universo.
Caramba... Você tem me deixado confuso pra entender como tudo isso se integrará perfeitamente no Tokuverso Expandido.
Parabéns por mais esse trabalho! Se você se inspirou em Build, está num bom caminho.
Grande Artur, meu amigo!
ResponderExcluirMuito bacana ver você comentando essa nova fase de Amizade, através do Spin-Offs, que, sim são baseados em Build, com micro histórias correndo em paralelo com a história principal.
Acho que a experiência fica mais rica.
Mas, quanto a participação dos Maskman nesse episódio...
Não há mesão deles aqui, a não ser que você supôs algo como o Lanthys que jura que o sujeito oculto é o Ryu Asuka ,ou Mask-X1...
Será que ele ou você acertou?
Pode ser, como pode não ser...
Aguarde!
Muito obrigado pela leitura e incentivo!
Desc
ExcluirOi, amigo!
ExcluirFoi mal pela burrice. Lendo seu episódio e também o comentário do Aldo (eu goste de ler os coments dele... Muitas vezes ele entende coisas que eu possa ter viajado na maionese... Entende?
Foi mal.
É gostoso ver que vocês ficam bolando coisas, pensando em hipóteses!
ResponderExcluirVai que é mesmo ! Kkkkk
Eu não posso afirmar e nem negar pra não perder a graça.
Os próximos acontecimentos vão dizer se vocês estão certos ou não..
Em se tratando de Tokuverso,tudo pode acontecer.
Aguarde!
Obrigado novamente!