DIKE
BUSTERS
Após o último
enfrentamento, Dike e seus aliados puderam, ao menos, descobrir o nome de seus
terríveis inimigos: Os SBROM. Além disso, Blue Red Dike pôde perceber que há
muito de seu passado a descobrir. Afinal, as misteriosas criaturas parecem
saber mais de suas origens que ele próprio ou SN. Para piorar, segundo a fala
do General Drift, ficou claro que existem muitos SBROM e os que estão atacando
o NEO-Pangea são apenas uma pequena porção. Afinal, os vilões anunciaram que
são liderados pela malévola Queen. Segundo os SBROM ela reina no chamado Green
River Palace. Os tenebrosos seres, aparentemente, precisam dessa chave para
trazer o seu mundo para cá. Mas, por que alguns já estão aqui? O que é essa
chave? Quem é Blue Red Dike de verdade? É o início de noite e os heróis estão
reunidos para analisarem mais os fatos.
TEMA DE ABERTURA:
Whatever the Case May Be
Letra & Música: Rebecca Need-Menear & Jamie Finch.
Banda: Anavae
(Caso não rode automaticamente, o link do vídeo segue para acesso no Youtube:
DIKE BUSTERS
Em busca de tais
respostas, Zé Bird e Dr. Corwell trabalharam com afinco para tentar decifrar a
estranha fala dos SBROM.
- Anda! Porra!
Desembuchem, logo! O que essas merdas falaram? – Indaga, irado, Tigrão,
- Coração! Não seja assim!
– Resmunga Xungli.
- Seu doido, tenha respeito
pelo Sr. SN! – Brada Green Hope.
- Calem-se! – Berra, dando
esporro, SN, que prossegue: - Corwell explique!
- Muito obrigado, senhor!
Eu e Zé Bird gastamos horas fazendo pesquisas e usando nossos programas para
tentar desvendar linguagens codificadas... – Começou a falar Dr. Corwell.
- Pera aí... – interrompe Dutron, que emenda: - Então, não
é um dialeto ou língua estranha? Eles falam por códigos?
- Deixe ele falar, meu
amor... – Fala Acire, abraçando James Dutron com muito carinho.
Dr. Corwell respira fundo,
conta até dez e, aí, continua sua retórica:
- Bem, nós não sabemos o
que são essas criaturas. Mas, seja o que forem, eles são hábeis em brincar com
a linguagem humana e parecem ser poliglotas.
Todos se espantam com a
revelação e passam a ouvir atentamente ao Dr. Corwell.
- Inicialmente, pensamos
que se tratava de algum dialeto ou língua diferente. Usamos nossos
conhecimentos e cruzamos dados de nossos computadores. Nada! E, hoje, nós
usamos recursos até de Inteligência Artificial, não é mesmo, Zé Bird?
- Sim, Uai, Sô! Mas,
quando olhamos bem... Nós percebemos que poderia se tratar de alguns anagramas
ao olhar com cuidado. Ou seja, eles estavam brincando com nosso alfabeto.
Basicamente, eles gostam de inverter as palavras... – Fala, o caipirão, Zé
Bird.
-OHHH! – Todos se
espantam!
- Então, eles estariam
usando palíndromos? – Pergunta a genial Acire, namorada de Dutron.
- Não... – Responde Corwell,
que complementa: - Palíndromo, do grego palin (novo) e dromo (percurso), é toda
palavra ou frase que pode ser lida de trás pra frente e que, independente da
direção, mantém o seu sentido. Tais palavras ou frases também podem ser
chamadas de anacíclicas. Ou seja, elas devem ser lidas considerando-se apenas
as letras. Isso quer dizer que não se consideram acentos e, no caso das frases,
também não se deve considerar a pontuação e o espaço entre as palavras.
Zé Bird exemplifica
brilhantemente:
- Experimentem fazer isso
com a frase “Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos".
Todos relembram de suas
aulas de português e ficam espantados com a didática de Zé Bird que traduziu
com um exemplo todo o linguajar técnico de Corwell.
- Na verdade, eles
mostraram usar algo bem mais pitoresco: língua de Sabino. – Fala Corwell.
- Sério? O Sabinês? –
Espanta-se Tigrão.
Agora, todos ficaram
surpresos com o fato de Tigrão saber disso. O garanhão tibetano mostra seu
poder cultural:
- De certa forma, isso
pode ser considerado um idioma ou dialeto local. A cidade de Sabino, em SP,
ficou conhecida por usar o desafio de falar de trás pra frente. Sabino é um
município brasileiro do estado de São Paulo. Está localizada a uma latitude
21º27'35" sul e a uma longitude 49º34'42" oeste, estando a uma
altitude de 412 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.146 habitantes.
Possui uma área de 312,57 km².
Corwell interpela e tenta
explicar de modo melhor:
- Na verdade não é
simplesmente falar de trás para frente, invertendo todas as letras. A cidade de
Sabino possui o seu próprio "idioma", o sabinês, que nada mais é do
que falar tudo ao contrário (inverte-se as sílabas, mas não as letras). Ainda é
incerta a origem desse idioma (que na verdade é um dialeto), mas sabe-se que
ele é passado de geração em geração. Os cerca de 5 mil habitantes da cidade se
comunicam em sabinês entre si, fazendo com que as pessoas que não são da cidade
não entendam o que eles estão falando. O dialeto é usado em tudo no cotidiano
dos moradores da cidade: no comércio, nas escolas e na conversa dos moradores
da cidade. Para vocês terem uma ideia, eles fizeram até uma novela no idioma
deles. Mas, eu não encontrei se na cidade existe algum jornal, algum livro ou
algo do tipo escrito em sabinês. É claro que com a configuração unificada que
temos por conta do Neo-Pangea, a cidade corresponde ao chamado setor WXY2.
Zé Bird complementa:
- Acredita-se que o
dialeto atraia para o município muitos turistas querendo aprendê-lo. Mas, na
verdade, isso não é único de lá. Localidades no Maranhão (N. do E: Atualmente,
setor MX) adotam algo parecido: a chamada Língua de Mercado.
- Nós precisamos estudar
mais. Nesta batalha, DudaMel usou a técnica em alemão. Vejam na tela central. –
Informa Dr. Corwell apontando para a referida tela:
Riw nebel nohcs reih, netoidl. Riw
nellow hcafnie run kcüruz (FALA INVERTIDA).
Wir leben cshon hier, idioten. Wir
wollen einfach nur zurück (FALA EM ALEMÃO, na ordem certa).
TRADUÇÃO PARA PORTUGUÊS: Nós moramos
aqui, idiotas. Nós só queremos voltar.
Dando sequência, Bird e Corwell
mostram a resposta de Laup Stronger:
EW DEEN EHT YEK OT TAHT (FALA
INVERTIDA).
WE NEED THE KEY TO THAT (FALA EM
INGLÊS, na ordem certa).
TRADUÇÃO PARA PORTUGUÊS: Precisamos da
chave para isso.
- Miseráveis! - Ira-se, Dutron, que
completa: - Eles não só usam o sabinês, mas fazem isso em diferentes línguas!
- Sim... Mas, deixem comigo e Bird.
Vamos seguir pesquisando mais e mais sobre eles para entendê-los... – Fala Corwell.
- Isso mesmo! – Brada SN, que
continua: - Corwell, mude a tela!
Nesse instante, atendendo as ordens de
SN, Corwell altera o que estava sendo mostrado na tela. Todos os heróis podem
perceber um mapa mostrando grande atividade dos inimigos no Neo-Pangea. Bird e
Corwell relatam que não perceberam nenhuma anomalia no corpo (p.ex.:
temperatura) que pudesse servir como traçador para a identificação rápida dos
SBROM. Se isso existisse seria de mais fácil rastreio a ação dos inimigos e sua
representação no mapa. Porém, os dois sábios cientistas conseguiram analisar
por meio das imagens dos combates (N. do E: Todas registradas na base dos
heróis) que os mesmos se locomovem com uma velocidade sobrenatural, o que faz
com que eles se movam rapidamente pelo globo. É notório que, assim como Dike,
eles emitem uma energia da porção central (na região da cintura) do corpo de
onde advêm todos super poderes deles.
- Eles não mostram um cinto com uma
pedra, mas claramente isso pode estar interno ao corpo deles. – Fala Dutron.
- Pedra, não! Rocha, porra! Ô,
geólogo! – Zomba Tigrão.
Todos começam a rir. Mas, SN dá um
esporro geral. Afinal, a situação é grave:
- Precisaremos finalmente nos
organizar de modo mais profissional aqui para agir com uma equipe bem definida.
Não fizemos assim desde o início por conta de seu comportamento infantil,
Dutron!
Dutron abaixa a cabeça, enquanto os
demais seguram o riso. SN prossegue:
- Vivemos uma época futurista em que
até formas de energia renováveis estão sendo utilizadas, quais sejam: biomassa,
biocombustíveis, eletrificação e automação de veículos, início de
desenvolvimento de carros voadores, dentre outros. Tudo isso turbinado pela
Inteligência Artificial. Assim sendo, vamos inaugurar um setor exclusivo para a equipe Dike.
Já, há tempos, nós presumíamos que teríamos a paz abalada novamente. Desenvolvemos
uma área específica para isso. Com tudo que está acontecendo, iremos destinar
isso a você. James Dutron!
- Uhul! Que irado! – Fala, marrentinho
e dando soco no ar, Dutron.
- Oh! Almofadinha! Vai apanhar de
novo! – Fala, zombando, de novo, Tigrão.
Todos riem, mas agora Tigrão
surpreende a todos com uma revelação:
- Fiquem, tranquilos. Vocês vão me ver
menos agora...
- O quê? – Espanta-se, Acire.
-Sim! Vocês viram pelo mapa que essas
pragas estão atacando em várias localidades... – Diz SN.
- Isso, pessoal! Assim como eu e
Xungli vasculhamos o globo lutando... Tigrão também o fará. Precisamos de
ajuda. Não basta só as tropas e robôs militares que temos. – Informa Green
Hope.
- É, isso mesmo. Como SN mesmo disse,
temos avançado no desenvolvimento de ferramentas tecnológicas. Uma delas é o
tele-transporte. Assim, Tigrão, Xungli e Green Hope estarão combatendo os SBROM
espalhados no Neo-Pangea. – Fala Corwell.
- Xungli irá ao setor ZYW, Green Hope
para o setor JNA! Agora! – Ordena SN.
- SIM! – Respondem as belas guerreiras
que usando equipamentos de tele-transporte (afixados em seus cintos por Corwell)
desaparecem do recinto.
SN se vira pra Tigrão, sorri e coloca
a mão sobre os ombros do valoroso guerreiro. E, aí fala:
- Já estávamos aguardando esse
momento. Está tudo pronto em sua casa. Os guardas irão te escoltar até lá.
Encontre com sua esposa Campiolinis e sua herdeira linda. Vocês irão como
família. Tele-transporte os guardas com você também. TIGRÃO: Você irá pro setor YWEZ
(N. do E: Aonde era o Turcomenistão). É uma região que sofreu muito ao longo da
história desse planeta e agora está sendo atacada por SBROM. Vá, mas fique
sempre em contato conosco!
- Pode deixar chefia! Vamos lá
robozada!
Após as despedidas, SN retorna a forma
de Allan Delon. Dutron, todo empolgado, diz:
- Vou ter tele-transporte também?
Não! – Pontifica SN.
- Mas, por quê? – Choraminga Dutron.
- Temos bastante tecnologia disponível aqui no
setor K em nossa base. E, você tem seus poderes ilimitáveis que te dão ágil
forma de locomoção. Além disso, ainda não estamos desenvolvendo o
tele-transporte de modo profícuo e em grande produção para larga escala. Além do mais, é um tipo de pesquisa de grande risco ao corpo humano e, portanto, repleta de questionamentos éticos. Por isso, estamos dando preferência para o uso importante de tal tecnologia para Green Hope, Tigrão e Xungli. É uma situação emergencial e excepcional. Agora venham comigo: Dutron, Acire e Corwell. Bird
acompanhe o painel e monitore tudo.
- Sim, senhor! Sô! – Responde Zé Bird.
Dutron assobia chamando por Blue Dog
que estava quieto num cantinho, tirando uma soneca.
- Tô indo! Auuuuuuu! Vou conhecer nosso novo
lar! – Uiva Blue Dog.
Conforme eles saem do recinto, Zé Bird
se volta pro monitor e fica taciturno. Ele pensa: “Isso não é mesmo só um mero
ataque. A morte é deleite, pois são seres assassinos... Mas, eles entram em
cantos e locais que nem imaginamos. É uma varredura. Eles estão mesmo buscando
algo... Deve ser a tal chave”.
Enquanto
isso, no próprio setor K, na região aonde antigamente era chamada do bairro de Campo
Grande, no Rio de Janeiro, algo sinistro está próximo de acontecer...
Uma jovem de 25 anos, chamada Agnes
Marcela, está chegando da faculdade em casa. Essa jovem, nos últimos dias, tem
tido sonhos assombrosos. Verdadeiros pesadelos. Ela ouve um estalar de dedos que
é contínuo e aterrorizante. Ao fundo, um vulto enegrecido como que envolto numa
capa se aproxima e sussurra ao seu ouvido: “Entregue sua alma a mim!”
É um dia de sexta-feira, 22h45. A
jovem sai do trem moderno e atual (N. do E: caracterizando a época futurista) que
fica a cerca de 5 Km de casa. No caminho até sua casa, ela passa por duas
patrulhas da força de segurança nacional coordenada por SN. Ainda assim, a
jovem anda extremamente rápido. O suor escorre por todo seu corpo, mesmo
estando uma temperatura de 18 graus (N. do E: Frio para os padrões do antigo
RJ. E, na realidade atual, com os continentes unidos, é até mais quente, com menor
circulação de água, por não haver oceanos. Afinal, vivemos o Neo-Pangea). O
temor da menina é justificável uma vez que, no dia de hoje, o terror estava
sendo real. A mesma voz e estalar de dedos pareciam não sair de seus ouvidos.
Preocupada com a mãe, Agnes aperta ainda mais o passo. Ela é filha única e o
pai morreu, vítima de um enfarte, cerca de um ano atrás.
Estranhamente, próximo de sua casa, a
jovem começa a perceber estranhos relâmpagos. Parecia uma nuvem bem localizada
de tempestade na região. A casa dela ficava numa esquina, num terreno mais
ermo, um pouco afastado das casas da vizinhança. Quando chega à frente de sua
casa, seu coração quase salta pela boca. Afinal, ela viu a porta de casa
aberta. Desesperada, Agnes procura freneticamente sua chave no buraco negro que
é toda bolsa de mulher. Com muito custo, ela acha a chave e abre o portão e
corre rumo à porta de entrada. A jovem fica ainda mais nervosa e aflita uma vez
que, durante sua rápida caminhada, ela ouviu um berro estridente de sua mãe. No
entanto, a porta se fecha na hora que ela ia entrar. Raios explodem ao redor de
sua casa e uma forte ventania começa a arrancar árvores ao redor. Desesperada,
Agnes se acocora e chora, gritando de medo. De repente, tudo cessa. Agnes fita
o céu e está tudo estrelado. Ela se levanta e é como se nada tivesse
acontecendo. A porta então se abre lentamente. A jovem se assusta e grita. Mas,
se acalma quando vê que é sua mãe, dona Dolores que surge, sorri e fala:
- O que você está fazendo aí fora
chorando minha filha... Entre. Já é tarde. Fiz um belo jantar a você. Venha.
Pare de sonhar acordada! – Fala a mãe, abraçando-a carinhosamente e entrando
com a mesma no interior da casa.
A mãe de Agnes vai ao banheiro,
enquanto a jovem vai em direção a cozinha para jantar. Agnes senta à mesa e percebe
que a mesma está vazia. Sua mão volta a suar frio e ouve o estalar de dedos.
Desesperada, Agnes levanta-se nervosa. Os raios voltam a pipocar ao redor da casa. Logo, as luzes se
apagam e a voz diabólica começa a clamar por sua alma... Agnes se desequilibra
e cai ao chão sobre uma poça de sangue. Ela grita e chora por sua mãe. De repente,
sua mãe surge como um clarão no meio das trevas e sorrindo:
- Oi minha, filha... O que houve?
- Que sangue é esse? Esses raios e
escuridão? O que está acontecendo? – Brada a filha.
- É a sua janta, meu amor! – Fala a
mãe envolvida pela misteriosa luz.
De modo satânico, a mãe começa a
gargalhar. A filha em estado de medo total se vira e percebe o copo degolado
de Dona Dolores (sua mãe) embaixo do armário da cozinha. Isto era a fonte de todo sangue.
Agnes salta para correr e fugir. A jovem grita muito diante do ser que gargalha
na sua frente.
- Você não é a minha mãe! – Brada Agnes.
A falsa figura de sua mãe estala os
dedos e com voz macabra sussurra: Hoje é dia de me entregar a sua alma.
A jovem não teve nem chance de se
desvencilhar do ser e fugir. A sua falsa mãe faz uso de uma foice e a degola.
Pior que isso: rasga seu corpo e arranca tripas e vísceras. A falsa Dolores se
delicia e come esses restos mortais de Agnes.
Um vizinho, ouvindo barulhos
estranhos, resolveu se dirigir a casa da família e percebeu os raios e ar
sinistro. O homem deu meia volta já do portão, pois viu dona Dolores com uma
cara de possuída e suja de sangue, com partes das vísceras de sua filha na
boca. O homem sai em disparada e do celular liga para o serviço de segurança
num canal direto que SN criou com a população desde que se tornou o grande líder mundial do Neo-Pangea. Os policiais que estavam dando essa ronda na região, retornaram, então, rumo a região epicentro do caos.
O pobre homem nem conseguiu chegar em
sua casa. Quando ele já berrava para os seus familiares saírem, uma misteriosa
energia explodiu quase que todas casas do quarteirão, inclusive a dele. Pessoas
começaram a sair pelas ruas gritando: “São os SBROM!” Catatônico, o homem nem
percebe a aproximação de Dona Dolores. A macabra senhora surge, então, por trás e o decepa sem dó com uma foice. Nesse
exato momento, o carro da segurança chega. Mas, Dona Dolores abre a boca e
lança um laser que o explode matando quase a totalidade dos policiais que estavam em seu interior. Resta apenas
um que conseguiu saltar do veículo antes da explosão. O policial atira inúmeras vezes em Dona Dolores que só ri diabolicamente. Ela, então, começa a se contorcer e rasgar todo seu corpo, assustando o policial. Era
sim um SBROM que havia usado uma espécie de cópia da imagem humana da Senhora
que tal entidade mesmo matou. Era uma caveira diabólica com uma foice. Nada
mais nada menos do que Laup Stronger. O vilão salta rapidamente e se
desvencilha dos tiros do policial e o degola cruelmente. Um exército de robôs e
policiais chega ao local, mas não são páreos para o tenebroso ser. O vilão
começa a massacrá-los cruelmente. Um pedido de emergência é enviado ao QG de
operações de SN.
Neste momento, na base, Allan Delon
terminara de mostrar a super moderna área destinada a Dutron, Acire e Dr.
Corwell.
- Poxa, mas aqui ficaremos sozinhos...
Sem você e o Bird. Tigrão e as meninas estão rodando o globo! - Choraminga Dutron.
- Deixa de doce, amor! Olha toda essa
tecnologia... – Resmunga Acire.
- Sim. Tigrão e as meninas têm o
recurso do tele-transporte. Se precisarmos, eles retornam. Além disso, SN e
Bird estão alguns andares acima. – Fala, rindo, Corwell.
Allan Delon segue sua explanação,
apontando para um grupo de cientistas que aparecem no exato momento de sua fala:
- O laboratório será batizado de Dike
LAB. Ele integra atividades de pesquisadores da área de Engenharia Mecânica e
de Automação e Sistemas. Todos são pesquisadores do Centro de Engenharias da
Mobilidade da Universidade Federal Central do Neo-Pangea. O grupo de pesquisa é
multidisciplinar, integrando pesquisadores das engenharias mecânica e automação
e das áreas da informática, matemática e física. Esta é uma equipe formada por
6 professores doutores, 10 doutorandos, 12 mestrandos e 20 alunos de iniciação
científica com bolsa ou voluntários.
- Nossa! Que fantástico! – Vibra Dutron.
Allan continua sua explanação:
- O conhecimento adquirido pela equipe
de pesquisadores envolvidos permite pesquisas de vanguarda para soluções em
mecanismos e robôs para aplicações especiais, destacando-se desenvolvimentos
nas áreas de Projeto Mecânico, Síntese e Análise de Mecanismos e Robôs
Paralelos, Cirurgia Robótica, Robôs Subaquáticos, Robôs Acionados por Cabos,
Dinâmica Veicular, Motores, entre outras. Todos eles são coordenados pelo Dr.
Corwell.
- Isso é maravilhoso! E, eu achando
que estava sozinho! – Fala Dutron, que alegre, vira-se para Acire e Corwell.
Ele, emocionado, fala:
- Nós somos amigos há muitos anos. Mas
é saudoso lembrar que quando jovens na graduação em Geologia, antes dos rumos
que mudaram a nossa vida e o Neo-Pangea, a gente fazia trabalhos de campo e mapeamento geológico. E,
os basaltos afloram, na natureza, como grandes derrames (N. do E: Caso da Bacia
do Paraná), diques ou soleiras (N. do E: formas tabulares que cortam, de modo
concordante ou discordante, as rochas encaixantes). Nem sempre é fácil
encontrar os diques ou soleiras. E, assim, a gente brincava e nos intitulávamos de Dike
Busters. Ou seja, éramos os caçadores de diques. Deste modo, eu evoco novamente esse grupo: Nasce! Dike Busters! – Urra
Dutron.
Então, nesse momento, Bird entra, de
modo atropelado, no recinto e avisa:
- Laup Stronger está promovendo massacre
no setor K!
Dutron urra de modo gutural e a fúria
toma conta de si. Os poderes basálticos surgem e a armadura Dike recobre sua
pele. A olivina brilha e com a força SPINIFEX manifesta a Blue Jat. Acire
transmuta-se em BR Girl. Dr Corwell saca sua espada. Assim, os Dike Busters
nascem e partem rumo à cidade para impedir a sanha assassina de Laup
Stronger...
Continua...
TEMA DE ENCERRAMENTO:
CLAMOR
Letra: Art Shadow Moon
Música/Vocais: Leo Oliveira
Produção musical e arranjos: Grave Online/Val Waxman
(Caso não rode automaticamente, o link do vídeo segue para acesso no Youtube):
14 Comentários
UAU!!!! Que retorno ESPETACULAR!! Nossa, muito mais detalhamento, muito mais narrativa, episódio mais longo, detalhes explicados com notas do editor reduzidas pois os personagens contaram o que as notas iriam explicar! Nossa Artur, esse um ano sem novo episódio te fez um bem gigante, até mesmo Tigrão continua hilário mas mais estruturado, mais maduro, o que seria lógico do avanço das experiências que ele teve! A forma como SN preparou uma equipe para Dutron e a descrição de como chegou aos Dike Busters, buscando uma lembrança agradável do passado com Acire, para assim reviver algo importante aos dois e que serviu para um momento tão inovador! Nossa, tu renovou tudo, colocou aquela dezena de personagens para agir em outros pontos deixando a cena liberada para Dike agir como foco da série, embora não perca o suporte dos demais, e a explanação da fala estranha dos SBROM, cara, tu simplesmente matou a pau, explicando sem ser demais ou de menos, tu realmente desenrolou a treta toda sobre isso de uma forma categórica e muito bem narrada! UAU Artur, que upgrade na tua escrita meu amigo, tô impressionado! E claro, não posso deixar de citar o outro grande ponto desse episódio, que narrativa essa da Agnes Marcela e senhora Dolores... Véi do céu, eu fui lendo e desde o momento que ela corria apressada pela rua eu já senti um clima de terror intenso e tu foi conseguindo deixar isso tão bom que me lembrou episódios iniciais de Sobrenatural, uma série que amo de coração! A forma como tu colocou as palavras, fazendo a gente ficar sem entender se era um sonho ou uma realidade, a maneira como me fizestes entrar no pesadelo real dela para depois, com um choque de realidade, rever toda a verdade sobre o fato, o sangue, a violência, a destruição em massa e o "gore" nas ações do Stronger, cara, tu simplesmente mandou muito, mas muito bem nisso! A cereja do bolo foi a reação enfurecida de Dutron diante do aviso de Zé Bird sobre o ataque, pelo que pude perceber, Dike terá um estilo que poucos personagens tem e eu adoro, a fúria simplesmente ao saber que o inimigo está atacando, e isso promete e muito! Nossa Artur, simplesmente tu revigorou a saga com esse episódio, sem nenhuma chance de errar, esse foi teu episódio mais intenso e mais agradável de ler apesar da tensão! Faço votos aqui que todos os teus episódios mantenham ou amplifiquem esse potencial que tu mostrou aqui no episódio 8 e feliz de nós que temos BlueRed Dike para acompanhar! Parabéns meu amigo, demorou mas valeu cada linha do que tu criou aqui, simplesmente maravilhoso, meus parabéns cara!! \0/
ResponderExcluirGrande amigo. Só tenho a agradecer a você. O episódio nove foi escrito tentando aplicar conceitos que tenho absorvido lendo, principalmente, a sua saga e as de Norberto. Mas, o nível de detalhe da escrita de Rodrigo também me ensinou muito. As críticas de George deram a gota final para que ele brotasse com uma intensidade que nem eu esperava. De longe, este deve ser o melhor capítulo de uma fic que eu tenha escrito na vida.
ExcluirQuero agradecer e muito também a @Rodrigus e a Norberto.... Estes dois foram os caras que mais me incentivaram a participar do Conto Z. E, valeu a pena. Consegui aplicar perfeitamente no ep 9 de Dike. Sou MUITO grato a todos do Minstorm!
Aguarde pelo 10, pois ficou um clima de suspense pela batalha que se segue. Não é? Esse episódio é sim um primeiro divisor de águas, pois pistas são dadas e situações reveladas para que todos os leitores comecem a desenvolver teorias por trás de tudo que está acontecendo.
Muito obrigado por tudo, meu amigo.
E, em tempo... Conferi aqui. Não fazia um ano não. O ep 8 de Dike foi postado em Outubro de 2019. Ainda assim, foi há muito tempo. Risos.
ExcluirFazia tanto tempo que eu pensei que era um ano.... Mas, mesmo assim.... Tinha MUITO tempo... Quase 8 meses.
ExcluirOlha só esse capítulo!
ResponderExcluirUau Artur, como tu mandou bem pacas nessa história.
Tudo está melhor, desde a escrita em si, como o desenvolvimento dos personagens, muito natural, muito bem descrito, até mesmo a própria estrutura do capítulo parece diferente do usual.
Estou realmente muito feliz e satisfeito com o modo que voc~e nos presenteou com esse capítulo, meus parabéns.
Agora, preciso destacar a cena de terror... Rapaz! Onde tu tava escondendo essa veia de escritor de terror, mas cacara! Mandou bem demais... O modo como você foi criando o clima, os cortes típicos de um filme de terror e o ápice com o desfecho da jovem Agnes... Cara, foi um Gore de responsa!
Meus mais sinceros parabéns pelo excelente retorno amigo! E que possa postar sempre mais e mais e que o seu caminho de escritor continue nessa crescente sempre!
Receber um elogio desses vindo de você é uma honraria. Tentei usar influências de sua escrita e do Aldo.
ExcluirDo Rodrigo me inspirei nos detalhes... E as críticas do George me fizeram ajustar detalhes.
Nem eu acreditei na parte do terror. Eu confesso que tive medo de não agradar. Ela ficou inserida como um recorte de surpresa no meio do episódio. E, acabou ficando como algo inesperado. O clima do episódio não apontava para terror... E, de repente, apareceu.
É isso aí. Amigo! Aguarde os novos episódios.
Abraços.
Minha nossa. Se comparar os capítulos iniciais com este, a melhora é imensa. O texto está maravilhoso, a imersão da história está em um nível muito alto! Parabéns, Artur.
ResponderExcluirSó tem um defeito... Falta mais! Kkkkkkkk
Fico ansioso pelo capítulo 10 e mais explicações dos poderes de Dike.
Grande abraço e até o próximo comentário.
Opa, George. Agora, você já está em dia. Muito bom. Vou tentar não demorar mais meses ou não para postar.
ExcluirEste episódio é o.melhor pra mim. Foi um grande desafio escrever a parte de terror envolvendo Agnes Marcela e Dona Dolores.
Agradeço imensamente suas palavras.
RAPAZ!!! Que capítulo fodástico, hein!
ResponderExcluirMuito bom Artur, um texto impecável, carregado de informações e que ainda assim me prendeu do início ao fim.
A parte do terror/suspense ficou incrível, benefícios do projeto Tokusatsu Z que deu uma maior turbinada ainda no texto.
Meus parabéns com louvor meu amigo.
Forte abraço.
Grande amigo, Renato...
ExcluirFico muito feliz que tenha gostado. A verdade é que um novo arco ou momento começa a surgir em Dike... fiquem atentos.
Siga na leitura.
Rapaz! Que episódio foi esse? O Laup Stronger é um filho da puta gore de carteirinha. Passou o rodo na coroa e na filha. FDP!
ResponderExcluirManda bala, meu chapa! Até a próxima!
Fala, Tigrão. Sim, resolvi caprichar no desafio de escrever uma cena de terror! Bom saber que você está gostando, meu amigo!
ExcluirMais um capítulo maravilhoso .
ResponderExcluirComeçou leve.
Tivemos um aula do sbromês, eu achei de uma sacada muito inteligente.
Terminou no melhor estilo "gore".
Utilizar o nome Agnes ,deve ter feito o Norberto sofrer, kkkkk.
Brincadeiras a parte, foi de arrepiar e impactar.
Eu não faria uma cena dessa com tamanha qualidade.
Parabéns!!!!!!
Muito obrigado por seu apoio Antônio. Esse episódio foi um baita desafio para mim, pois quis impactar com uma cena de terror quebrando totalmente o clima que estava instaurado no meio do mesmo.
ExcluirFique atento. Creio que você vai curtir o 10 e o 11 também!.