Ametista, a Guerreira de Cristal - Capítulo 8 - O Rubi de Fogo

 

No capítulo anterior: 

Rita derrota Jetta usando os poderes do Raio e do Ar. 

 

 

Capítulo #8 – O Rubi de Fogo 

 

 

Rita voltou para sua casa depois da batalha contra Jetta. Ela foi dormir e no dia seguinte acordou cedo para trabalhar no restaurante de seu pai. O fim de semana passou sem problemas e na segunda-feira, as aulas na faculdade voltaram e a garota foi para lá.  

Enquanto isso, no outro lado... 

 

Reino do Quartzo Negro – Castelo Obsidiano 

 

O Imperador Obsidius estava sentado em seu trono e na sala estava Zirkon, com seu machado consertado. Âmbar estava na superfície, disfarçada como professora da faculdade de Rita. 

O imperador levantou-se do trono, andou por entre os cinco cristais onde estavam aprisionados os Protetores dos Cristais Elementares e disse a Zirkon: 

“A garota da ametista teve mais uma ajuda! Agora, teve ajuda de Arya, a Protetora do Cristal do Ar, mesmo ela estando aqui. Ainda não entendo como isto pode ser possível.” 

Zirkon: “Deixe-a comigo, majestade. Meu machado está consertado e estou pronto para ela.” 

Obsidius: “Ainda não, Zirkon. Não quero que aconteça com você a mesma coisa com Jetta. Não podemos subestimar a garota. Aliás, podemos usá-la.” 

Zirkon: “Como, majestade?” 

Obsidius: “Simples, vamos deixá-la encontrar os outros cristais. Não vamos impedi-la. E então, vamos obtê-los, derrotando-a de uma vez por todas!” 

Zirkon: “Um bom plano, majestade. A garota mal vai saber que está prestando serviço para nós.” 

Obsidius: “Exatamente. Só espero que ela não tenha mais ‘ajuda’ de alguém que esteja aqui...” 

 

Superfície – Bangu, Rio de Janeiro 

 

No restaurante Joias do Brasil, Rita estava cuidando dele, porque seu pai tinha saído por um momento para resolver pendências do estabelecimento, ou seja, ela não faria entregas naquele dia. Porém, Rita tinha que resolver um problema seríssimo de qualquer restaurante: acabou o gás de cozinha. A garota ligou para o entregador de gás e o problema foi resolvido.  

Enquanto resolvia o problema do gás, algo lhe ocorreu: o elemento fogo. Se ela colocasse fogo na Bússola Elementar, o objeto poderia apontar para o Cristal Elementar relacionado ao fogo. A oportunidade veio quando a cozinheira Dona Ana foi servir às mesas e Rita pôs uma ponta da bússola em uma das bocas acesas do fogão. A agulha se movimentou e apontou para uma direção. Como Rita tinha que ficar no restaurante, ela não podia sair, enquanto seu pai não chegasse.  

Pois bem, seu pai chegou por volta das quatro horas da tarde e ele a dispensou do serviço uma hora antes do habitual. Essa foi a oportunidade para Rita sair, dando a desculpa para o seu pai que iria para a faculdade mais cedo. Ela montou em sua bicicleta e foi seguindo para onde a agulha da bússola apontava.  

Ela foi pedalando até chegar ao pé da Serra de Bangu. Ela não entendia o porquê de a bússola levá-la para a serra e ter alguma relação ao fogo. Porém, ela descobriu da pior maneira: havia uma queimada perto de onde ela estava. Infelizmente, havia muitas queimadas na serra, seja por fatores climáticos ou humanos.  

O brilho da agulha da Bússola Elementar ficava mais intenso à medida que Rita aproximava-se das labaredas. Então, ela deduziu que o Cristal Elementar do Fogo estava por entre as chamas. Para isso, Rita ativou sua armadura e invocou o poder do Ar para o vento apagar as chamas.  

Ela desativou a armadura e esperou que as chamas se apagassem. Quando sobrou apenas as cinzas, Rita cavou o solo com as mãos até sentir algo como se fosse vidro, mas que... estava quente! Em um ato reflexo, a garota largou o objeto que retirou da terra. Rita abaixou-se e, usando a barra da camisa, pegou o objeto que largou no solo. Era uma belíssima joia vermelha. Era o Cristal Elementar do Fogo. 

Rita: “Legal! Um rubi!” 

Então, Rita esperou o rubi esfriar, o pôs no bolso da calça e saiu dali do pé da serra, montando na sua bicicleta em direção da faculdade.