BROOKLIN - NOVA YORK
Na área de um dos bairros mais famosos da cidade de Nova York, o Honda Accord na cor preto grafite faz a curva em uma rua de prédios antigos e pobres. No fim da rua, uma porta de metal se ergue através das ordens dadas por um controle que o motorista trazia consigo. Ele gira o volante virando o carro estabelecimento adentro, e estacionando poucos metros após a porta se fechar logo atrás. O local era um galpão grande, suas paredes possuíam um tratamento acústico que impedia o som de sair e chamar a atenção de qualquer morador daquela localidade. Já era a décima ou décima primeira vez que Zack Taylor entrava nessa oficina clandestina, com um carro diferente em todas as vezes. Sua intenção assim como a de todos os outros ladrões do bairro do Brooklin, contratados pelo chefe da quadrilha de desmanche, era deixar ali o máximo de carros possíveis, e receber seus pagamentos. Em contra partida, a equipe de desmanche vendia as peças dos carros no mercado negro internacional lucrando muito mais.
A porta do Honda Accord se abre. Zack desce do veículo e começa a caminhar na direção de um homem alto, braços grossos, barba grande e uma tatuagem de serpente no pescoço que descia pelas costas. Para completar o seu figurino clichê de um bandido de filme da sessão da tarde, ele tinha uma bandana quadriculada de cor verde e branca enrolada na testa, o que fazia seus cabelos encaracolados descerem por trás de sua nuca e repousarem em seus ombros.
Zack tinha um corte de cabelo num estilo afro, um tímido cavanhaque atrelado ao queixo, usava uma jaqueta jeans preta com uma blusa rosa por baixo. O capuz da blusa rosa ficava jogado por cima da jaqueta caindo pelas costas. Usava uma calça de moletom grossa e um tênis de uma das melhores marcas do mercado. Estiloso como sempre gostou de se vestir, flertando com um estilo meio “Rapper”, ele se aproxima do líder do esquema de desmanche, Milles.
Milles: E aí Zack!? O que trouxe pra gente hoje? - Pergunta ele enquanto cuspia no chão uma bituca de um cigarro.
Zack: Honda Accord. Tem sido um dos carros mais comprados nos Estados Unidos, ótimo motor, e as peças são de primeira qualidade. - Explica apontando para o carro.
Milles: Olha.. A gente vai te pagar - Seguia Milles oferecendo o valor do carro - Uns $100,00 dólares por ele.
Zack: Nada feito, esse carro vale pelo menos o triplo disso.
Milles: É, mas acontece que o último carro que você trouxe nos deu muitos problemas, e quando uns bandidinhos ferrados como você nos entregam mercadorias que trazem problemas, o preço cai.
Zack: Você tem ideia do que eu passei pra trazer esse carro pra cá? Você acha que é fácil furtar esses carros da moda com alarmes, rastreadores e o caramba?
Milles cospe no chão mais uma vez, retira do bolso outro cigarro, junto com um isqueiro. Ele leva o cigarro a boca enquanto se aproxima de Zack que permanece parado encarando o grandalhão. Ele da uma tragada no cigarro e cospe a fumaça na cara do homem negro a sua frente e então pronuncia seu preço novamente.
Milles: $100.00, nem mais nem menos. E mais uma coisa. Esse é o último carro que a gente pega de você. Não vamos aceitar mais mercadoria da sua mão.
Zack, observa o homem, e em seguida, discretamente olha em volta analisando o contexto em que estava inserido. A sua esquerda, dois homens mal encarados acabam de pegar duas barras de ferro cada um. Metros atrás de Milles, outro grandalhão tinha uma chave de fenda nas mãos e o encarava, pronto para atacar caso fosse necessário. Mais à direita, um outro homem mal encarado havia acabado de sair debaixo de um carro que era erguido por um macaco mecânico, recebendo em sua mão um pedaço de barra de ferro dada a ele por outro homem que ficou ali do lado.
Zack: Vamos fazer o seguinte - diz Zack pausando a fala e respirando fundo - eu vou levar o carro de volta, você fica com os seus $100,00, todo mundo fica feliz e ninguém precisa se machucar. E ai gente não se fala nunca mais. Me parece uma proposta razoável pra todos nós.
Milles: Eu tenho uma contraproposta ainda mais interessante. Eu fico com os $100,00, com o carro e você não sai daqui vivo.
Zack: É, eu tinha medo que você dissesse isso.
Antes que Milles pudesse atacar ou pensar em mandar seus lacaios atacarem, Zack já pula na frente do grandalhão desferindo um chute de sola de pé bem no peitoral do cara, fazendo ele dar dois passos para trás de costas no chão sujo de óleo. Em seguida ele da alguns passos para trás enquanto os outros homens se aproximam cercando ele próximo ao carro que ele havia trazido para a oficina. O que estava com a chave de fenda ataca primeiro desferindo um golpe visando acertar a barriga do hoje homem feito Zack, que com um movimento de quadril, desvia do ataque agarrando o braço do homem, girando-o e fazendo-o bater de cara na lateral do carro. Quando outro homem desfere um golpe com uma barra de ferro, Zack se afasta deixando a barra atingir o cara da chave de fenda na cabeça fazendo espirrar sangue para todo lado. Outro com barra de ferro desfere um golpe de cima para baixo mas Zack desvia rolando pelo capô do carro e indo parar do outro lado. Quando mais um dos capangas tenta acertá-lo com outra barra de ferro, Zack se esquiva mais uma vez e a barra acaba batendo no veículo. Ele aproveita o momento e ergue sua perna e num chute de cima para baixo atinge e consequentemente quebra o braço do agressor que grita e cai no chão contorcendo-se de dor. Quando mais um vem se aproximando em velocidade Zack se abaixa, agarra a barra de ferro do primeiro agressor e gira o corpo ainda abaixado e desferindo um golpe com a mesma que acerta em cheio a canela do homem quebrando seu osso e derrubando ele no chão de cara. O outro que estava por perto ataca com um golpe de sua barra de cima para baixo, e como que manejando uma espada, Zack coloca sua barra na posição horizontal defendendo o ataque e desviando a direção da arma do agressor, e mais do que rapidamente ele atinge em um golpe seu abdômen, e em seguida a cabeça do cara que com o impacto tem seu corpo projetado contra o capô do carro rolando por cima e indo ao chão do outro lado.
É quando Zack olha ao seu redor e percebe que todos os homens que o atacaram estão no chão, e aqueles que ainda não haviam feito isso, estavam parados atônitos por conta das capacidades destrutivas que ele apresentava.
Zack: Acho que eu vou embora agora. - Avisa sorrindo - Se vocês não se incomodarem é claro.
É quando Milles se levanta puto da vida, e aponta uma arma para ele.
Milles: Vai se fuder seu merda!! - Ofende Milles enquanto seus lacaios tentavam com dificuldades se levantar. - Eu vou descarregar essa arma nas suas pernas, e depois vou sentar pra assistir cada um dos meus homens arrancando pedaço por pedaço dessa sua cara preta.
Zack larga a barra de ferro que cai no chão, e então levanta as mãos em sinal de rendição. É quando três fachos de luz vindos dos céus, na cor branca, atravessam o telhado do galpão junto a um barulho ensurdecedor e explodindo estilhaços de telha para todos os lados. Quando esses fachos atingem o solo provocam uma onda de explosão de ar tão poderosa que os corpos de todos os homens ali em volta são projetados para longe, alguns batendo contra as paredes do Galpão, outros chocando-se contra os veículos levantados pelos macacos hidráulicos e indo ao chão, enquanto Zack, foi arrastado para trás rolando pelo chão sujo da oficina. Todos os homens em questão, inclusive Zack desmaiam com a pancada. Um silêncio se faz na oficina completamente destruída por conta do impacto da explosão de ar, e quando as luzes se dissipam e revelam as silhuetas dentro delas o silêncio é quebrado pela garota do planeta Aquitar que trazia Jason e Billy ao seu lado.
Alpha: É, acho que os relógios de teletransporte precisam de alguns ajustes! - Presume a garota olhando em volta.
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Os olhos de Zack se abriram. Seu corpo estava inerte em cima de uma mesa de madeira. Ele se levanta aos poucos e percebe estar dentro da sala que Milles usava como se fosse o escritório do local de desmanche dentro do galpão. Era um pequeno escritório com uns cinco metros quadrados separado por divisórias de “mdf” e uma janela em uma das paredes que dava para toda a extensão do galpão por onde Milles observava seus lacaios trabalhando no desmanche dos carros que os ladrões traziam pra ele. Zack não só percebe o local onde estava como também percebe quem são as pessoas que o acompanhava, pelos menos duas delas.
Zack: Jason e Billy!! - Dizia ele levando a mão na nuca procurando algum ferimento superficial que pudesse estar causando a dor que ele sentia.
Alpha: Você vai ficar bem. Não teve nenhum ferimento grave, só alguns arranhões.
Zack: Pra começar, por que vocês dois estão aqui? E quem é você? - Indaga ele se levantando.
Alpha: Eu sou a Alpha 378! - Responde a garota seriamente. - Você não era muito famoso pelos registros que temos em Aquitar.
Zack: Aquitar!? Alpha!?
Jason: Zack, nós temos um problema, e precisamos da sua ajuda.
Billy: Nós viemos de longe pra pedir que você se junte a nós numa missão.
Zack: Se junte a nós!? - Responde Zack, sorrindo debochadamente enquanto se senta na mesa fazendo seus pés tocarem o chão.
Jason se mantém parado encostado na porta, de braços cruzados enquanto esperava a resposta do rapaz. Alpha, por uma questão até mesmo de seus princípios programáticos, mantinha-se olhando para o homem negro analisando suas feições e reações.
Alpha: Eu não entendo. Você é um Ranger. Estamos dizendo que precisamos da sua ajuda, porém, não sinto que você esteja inclinado a nos ajudar.
Zack então se levanta passando por Alpha e caminha até a porta onde Jason estava parado de braços cruzados.
Zack: Se precisam de um Ranger Preto chamem o Adam. - Dizia ele esperando que Jason saísse de sua frente.
Jason: Não dá. Tem que ser a gente.
É quando Alpha tira a caixa com as moedas do poder da bolsa, coloca a caixa na mesa e abre, mostrando que dessa vez, três das seis moedas brilhavam intensamente, as que faziam referência ao Tiranossauro, Triceratops e agora, Mastodonte. As moedas agora não só emitem um brilho intenso mais forte do que da primeira vez em que ela abriu a caixa na frente de Jason e Billy lá na fazenda, como agora também emitem um forte zumbido. Zumbido esse que Zack ao ouvi-lo, se vira para trás e percebe as moedas em cima da mesa.
Billy: Segundo a Alpha, essas novas moedas foram criadas em Aquitar no ano de 3045, para serem entregues aos primeiros rangers, os veteranos. Elas só vão funcionar com a gente. Ninguém mais.
Jason: E só funcionarão se estivermos todos juntos. Por isso estamos aqui. Precisamos reunir todos os Rangers veteranos, dar um salto no tempo e no espaço indo para Aquitar em 3045, e impedir que o planeta seja destruído.
Zac, continuava a olhar as moedas, ainda sem saber o que pensar ou o que responder aos três indivíduos que apareceram em sua vida lhe pedindo ajuda. Principalmente pelo fato de que, em anos, tanto Jason quanto Billy nunca o procuraram. Alpha então fecha a caixa, o zumbido cessa e o brilho desaparece. É então que Zack retorna a si, puxa uma cadeira ali encostada na parede e se senta, recosta no encosto e fica a encarar os outros dois Rangers veteranos.
Zack: Quando saímos, Jason, deixamos Adam, Rock e a Aisha no nosso lugar, porque queríamos fazer algo a mais pelo nosso planeta, além de ficar lutando naquela pequena cidade. Éramos jovens com ideais e crenças. Mas quando chegamos naquela tal conferência de paz - diz ele fazendo “aspas” com os dedos - ...aquilo era uma piada...Nada mais que um pequeno evento político pra promover candidatos a deputados e governadores com a desculpa de que estávamos todos ali em prol da paz no planeta - Continua, sorrindo debochadamente...
Zack: Quando aquilo acabou, tanto você...- Ele aponta para Jason - ...quanto eu e Trini ficamos sem saber o que fazer. Eu quis voltar pra equipe, nós queríamos voltar. Quando ligamos pra você Billy, pra Kimberly e pro Tommy...Billy, você se lembra o que você me respondeu?
Billy: Zack isso não é hora pra…
Zack: Se lembra ou não? - Pergunta mais incisivamente.
Billy: Que nós...que nós não achávamos justo com o Rock, Adam e Aisha, tirá-los da equipe naquele momento para trazer vocês de volta.
Zack: Exatamente!! Naquele momento vocês não achavam, e nós esperamos o momento que vocês achavam que era justo pra voltar, e esperamos, e esperamos. Vocês nem se quer atendiam mais as nossas ligações. Estavam muito ocupados com seus novos amiguinhos salvando o mundo.
Jason: Zack, eu não acho que seja hora pra isso, estamos correndo contra o tempo e…
Zack: E quanto a você Jason - Interrompe ele - Que era meu amigo. Você era amigo da Trini. Você tinha sido tão prejudicado quanto eu. Não só o Billy aí, mas a Kim e o Tommy recusaram você. Mas quando o Tommy precisou de ajuda..Quando Zordon e Alpha precisaram de ajuda, chamaram você, só você. E você voltou pra eles com o rabo entre as pernas aceitando ser um mero coadjuvante. E consequentemente deixou a mim e a Triny pra trás.
Jason: Eu sinto muito - Diz Jason descruzando os braços e desencostando da porta - É isso que você quer ouvir? Me desculpe por ter te deixado pra trás. Eram outros tempos, outro momento na vida de cada um de nós. Mas agora o problema é muito maior que eu, você ou qualquer Ranger.
Billy: Eu também sinto muito Zack. Mas por mais coias que tenhamos a acertar, precisamos de você pra salvar um planeta. Não da pra fazer isso sem você. Não da pra fazer isso sem qualquer um de nós.
Zack continua olhando para os dois, ao mesmo tempo em que pondera as informações que lhe foram ditas. Então toma uma decisão.
Zack: A ideia é reunir os rangers abandonados junto com os outros falsos amigos, irmos para Aquitar não só viajando de um planeta para o outro mas também dando um salto temporal, e impedir que o planeta seja destruído por sei lá quem?
Alpha: O nome dele é Necromor!
Zack: É...Parece que esse final de semana vai ser bem divertido. - Diz ele se levantando - Vamos resolver isso de uma vez, e depois, é melhor não aparecerem na minha frente novamente.
Jason: Não se preocupe!! Se sairmos vivos dessa, cada um de nós volta pra sua vidinha patética e sem sentido.
Alpha: Vocês tem um jeito estranho de concordarem uns com os outros. Apesar de eu ser construída com base em sua humanidade, não entendo esses costumes.
Zack: Você aprende rapido! - Responde ele passando por Alpha, Jason e Billy. - Vamos pegar a Kim. Eu sei onde ela mora.
Alpha: Não é melhor usarmos o teletransporte?
Zack: E destruir o pequeno apartamento dela quando chegarmos lá. - Diz ele colocando a mão na maçaneta e abrindo a porta. - Vamos a pé. Ela está a cinco minutos daqui. Além do mais, vai dar tempo pra vocês se prepararem pro que vão ver.
Continua…>>
9 Comentários
Uau!
ResponderExcluirUm capítulo intenso e cheio de detalhes que saltam aos olhos.
Excelente sacada a da mágoa dos Rangers substituídos, vai dar uma tensão foda no grupo! O Zack já virou meu personagens favorito nessa sua versão.
Um salto imenso na qualidade do texto e desenvolvimento da história que já era ótimo e agora está excelente!
Meus parabéns pelo trabalho incrível!
ESSES Poqer Rangers eu assistiria fácil!
Grande Norbeto. Cara, essa coisa da magoa é algo que eu quero usar muito durante essa faze da historia, pelo menos até eles se reunirem por completo. Ainda tem umas aguinhas pra rolar mas acho que estou indo bem escolhendo esse caminho mais melancólico e dark. Espero que continue lendo e curtindo. Obrigado por comentar!!
ExcluirEntão, é aquilo que eu digo, sempre disse, se tivessem feito Power Rangers do zero, sem pegar as cenas de Sentai e criado seus próprios heróis, com seu próprio estilo e jeito de fazer, isso daria uma grande linhagem de guerreiros, olha esse texto, olha essas sensações, essas tretas monstras completamente humanas e bem trabalhadas? Cara, eu senti a raiva do Zack com tudo que foi descrito, senti a mágoa dele como se fosse minha, ao mesmo tempo que já admiro o Jason pela atitude e posicionamento dele diante das tretas, como bem dissestes lá no início, ele está bem badass, e tem sempre a atitude mais sensata e correta! Achei muito legal também que nenhum deles quis se esquivar da culpa de seus erros e decisões fora da casinha, pelo contrário, foi corretíssimo ao dizer que, assim como pra todos nós em nossas vidas, foram outros tempos, outras ideias, outras prioridades, outras maturidades... Cara, sem dúvida alguma um episódio incrível, uma história empolgante se formando e que de novo, como disse antes, me faz sentir como se estivesse vendo um filme americano muito bem feito... O estilo de cada um deles, as atitudes, até mesmo Alpha, se comporta incrivelmente bem como um robô ou inteligência artificial, analisando, se confrontando com os dados para a vida real, sentindo as dúvidas e diferenças... Cara, muito show, tô sendo redundante já, ficou impecável, sem dúvida algum, esses são os Power Rangers que eu assistiria com satisfação! Mandou bem demais Rodrigo, excelente trabalho cara! \0/
ResponderExcluirGrande Lanthis. Meu amigo e mestre. Agradeço imensamente pela leitura e tempo disponibilizado. Espero realmente estar agradando e espero que chegue até o final nessa nova saga!!
ExcluirLindo trabalho, Rodrigo.
ResponderExcluirEu acho que nós temos preconceito de Power Ranger que já devia ter sido superado. Existem adaptações mais recentes que são bem melhores.
Exemplo: kamen rider Dragon Knight e bem melhor que Ryuki.
Devemos sempre dar chances.
Mas, sua saga é cativante demais. Muito bom e sombrio.
Parabéns
Grande Artur. Obrigado pelos elogios cara. Grande Abraço
ExcluirO zack é das quebradas! Eu quase pensei que ele estava undercover... mas a vida é crua mesmo e somente o ímpeto heróico é capaz de tirar a gente da vida comum! Parabéns pela história! Esta muito bom
ResponderExcluirObrigado Felipe por mais esse comentário!!
ExcluirGrande Rodrigo!
ResponderExcluirApós um período longo , estou aqui de volta.
Um grande capítulo!
Lidar com a mágoa não é algo fácil!
Ser desprezado é mais difícil ainda.
Você foi brilhante na condução do texto.
Zack se tornou um ladrão de carros. Que destino para um ex-herói!
Mas, o que mais me chamou a atenção foi o fato dele ter sido preterido por seus antigos companheiros de equipe...
Realmente é tenso...
Mas, o tempo é o senhor da razão...
Aqueles que o desprezaram,hoje necessitam dele...
Bela lição!
Nada como um dia após o outro!
Muito bom!