Uchuu Sentai Kyuranger: Nova Ameaça - Episódio 7: Apostas

 

Boa noite a vocês, leitores. Hoje venho pedir desculpas por não ter postado o capítulo corretamente. O que postei anteriormente era o capítulo 8 - A Tragédia, parte 1, que vinha depois deste que estou postando agora.

Por isso o post anterior foi excluído e será repostado em breve, na ordem correta.

Peço desculpas mais uma vez pelo erro e espero que curtam o episódio.

Chegado à Orion, os cinco já recebem de Raptor que algo de muito ruim acontece na constelação de Serpentário, mais precisamente no planeta natal de Naga. O que restava saber era se o Kyuranger prateado estava envolvido ou se houve algo com alguém de sua família.

Garu se afobou para participar da missão e Kotaro ficou ansioso, afinal de contas, da missão em que Champ foi reintegrado à equipe ele também não participou, mas sabia que cada seleção acontecia de acordo com as habilidades de cada guardião.

- Vamos colocar a Kyulette para funcionar. Afinal de contas, eu creio que nesta missão todos são aptos... Estou certo, Stinger? – Disse Lucky, questionando o parceiro ao final.

Todos concordaram que uma equipe de 4 integrantes seria o suficiente para aquilo. Colocaram as Kyutamas na Kyulette e a giraram, saindo Garu, Raptor, Kotaro e Stinger.

- Hammy, peço que fique no lugar da Raptor, por gentileza. – Pediu Stinger.

- Claro, claro. Eu já imaginei que ia me pedir isso. – Respondeu Hammy, já aceitando.

- Viu só, Garu? Eu não vou dessa vez. – Disse Lucky, mostrando que a Kyulette era justa.

- Tá bom, tá bom. Agora temos que ir. – Disse Garu, com um sorriso indisfarçado no rosto.

- Quem vai nos liderar nesta missão, Lucky? – Perguntou Kotaro.

- Achei que tava bem explícito quando o Stinger saiu no sorteio, né. – Respondeu Lucky fortuitamente – Sem ofensas, Kotaro.

- Acho que esta missão é importante para o Kotaro saber o sabor da liderança. Acho que ele deva liderar. Garu, Raptor, o que vocês acham? – Interpelou Stinger.

- Eu concordo, grr. – Votou Garu.

- Concordo também! – Votou Raptor.

Kotaro tinha lágrimas nos olhos. Stinger estava lhe dando uma chance de liderar, chance que ele só tivera com os outros esquadrões de menos poder. Ele lideraria uma missão oficial dos Kyurangers.

- Não vou te desapontar, Stinger! – Disse Kotaro, feliz da vida.

- Vamos então, capitão? – Perguntou Garu, brincando com o amigo.

- Ah, me deixa em paz, Garu – Respondeu Kotaro, e em seguida ambos riram bastante.

Nisso, partiram na Koguma Voyager, com destino ao planeta nas coordenadas marcadas...

Era o planeta natal de Naga, e a probabilidade de encontra-lo era muito grande.

A primeira vista que tiveram era que estavam em um lugar muito parecido com a Terra, mas uma diferença aqui e outra ali lhes diziam que não era o lugar que eles tinham em mente.

Raptor lançava um rastreio térmico, para entender se haviam pessoas ali, e se estavam vivas. Não foi difícil achar alguém, era uma criança escondida. Tão logo chegaram perto dela, viram que seu olho estava inchado. Reptilianos como Naga eram treinados desde aquela idade a não terem emoções, pois não teriam problemas com falta de felicidade.

Mas parecia que aquela criança não havia passado ainda pelo treinamento, o resultado era evidente.

- Onde estão seus pais, menino? – Perguntou Raptor ao chegar perto dele. O menino se mostrou arredio.

Garu tentou fazer a mesma coisa, porém o resultado foi igual ao de Raptor.

Foi quando Kotaro tentou fazer que o menino começou a reagir positivamente, pedindo um pouco de colo para o lutador do Urso Ciano, e foi neste momento que o garoto começou a chorar mais uma vez. Eles esperaram pacientemente a crise de choro acabar, afinal de contas, eles poderiam tanto protege-lo quanto usá-lo para obter informações a respeito do que havia acontecido ali.

Depois do que todos acharam ser alguns minutos, o garoto parou de chorar.

- Maninho, chegou uns monstros maus e levaram a minha família toda... Me ajuda a achar eles, por favor? – Pediu o pequeno.

E todos ali entenderam que não seria mais preciso perguntar o que tinha acontecido. A criança já tinha dado todas as informações, todos os detalhes que sua mente no alto de seus 8 anos poderia ajuda-los.

Ao longo de uma semana naquele planeta, os quatro rastrearam por todos os cantos sinais do monstro citado pelo pequeno, e encontraram vários deles. Também acabaram encontrando outros Reptilianos, de todos os tipos: adultos, mais crianças, idosos, de cores de pele diferentes... Enfim, acabaram passando por toda a diversidade étnica de Reptilia.

Foi quando eles chegaram a um centro de pesquisas, onde os Reptilianos mais inteligentes e menos ligados aos sentimentos ficavam, pois eram eles que lidavam com a alta tecnologia que havia naquele mundo.

O prédio estava em frangalhos. Portas arrancadas à força, corpos de Reptilianos no chão (os que não escaparam da dita invasão), junto dos corpos dos invasores, o que explicou aos Kyurangers a repulsa do primeiro pequeno encontrado. Eram homens-besta e droides, da mesma linha de montagem de Raptor. Alguns deles também tinham asas.

Seguiram, pé ante pé, dentro do complexo de pesquisa. Seus ouvidos estavam bastante apurados para algum ruído fora do comum, e nisso a Kyulette ter sorteado Garu tinha sido uma verdadeira bênção, pois a audição e o olfato do homem-lobo estavam sendo cruciais naquela parte da missão.

Em determinado momento, Garu estendeu o braço, pedindo que todos parassem. Era um ruído bem fraquinho, de batidas de coração fracas. Estava acontecendo dentro de uma das salas por onde eles estavam passando próximo à porta. O Kyuranger azul pediu que todos esperassem do lado de fora da sala, pois iria fazer uma verificação.

Foi quando Garu encontrou Naga, à beira da morte.